Ettore jamais iria aceitar dividir aquele momento com outro qualquer.
O modo que falou foi áspero, ao levantar a mão ostentando uma aliança gritante. Mas, não tardou para que Leonel mudasse a conversa. Ele só queria saber onde estava se metendo e gostou de saber que ao menos o D'Angelis era inteligente.
― Onde está sua filha, Eugênia?
Viu seu pai se dirigir unicamente a mulher, em sua cabeça torta mulheres só serviam para aquele tipo de coisa. Cuidar dos filhos e saber onde estavam.
Mesmo que Lorenzo tivesse duas filhas, uma delas foi totalmente ignorada. A única que ainda tinha relevância era Helena.
― Ela está descendo, logo irá se unir a...
― Boa noite!
Todos se viraram para olhar as mulheres a entrada da sala, interrompendo a fala de Eugênia. Como se tivessem sentido que a presença foi solicitada, apareceram no local.
De um lado tinha uma mulher de cabelos castanhos, olhos azuis, rosto delicado que em traços lembrava a mãe. Já tinha a visto algumas vezes na sombra do pai, quando ele visitava sua casa, mas apenas quando mais nova. A outra não tinha nada a ver, era totalmente o oposto da irmã.
Tinha cabelos escuros, olhos azuis expressivos, pareciam duas piscinas rasas. E em relação à outra, ela perdia em altura. Ao contrário da irmã que tinha uma postura mais submissa e calada, ela tinha uma postura que incomodou Ettore. O nariz em pé.
― Está é Helen ― Lorenzo se colocou de pé, indicando a mulher de cabelos castanhos. ― E está é Helena. O motivo de estarmos aqui hoje.
O Bertinelli mais novo avaliou com mais atenção à mulher que agora sabia ser a sua noiva. Tinha uma beleza totalmente notável, a pele branca fazia um contraste intrigante com os cabelos pretos. A mulher era pequena, mas usava saltos finos e extremamente altos. Trajava um vestido justo até a cintura e depois se desprendia, ficando solto.
De repente a ideia do casamento não pareceu tão ruim, a mulher era realmente comestível, mas esqueceu-se dos pensamentos impróprios para o momento, focando-se na expressão empoderada e impessoal que marcava o rosto.
― Olá, Ettore.
A mulher falou firme. No tom certo, como se remetesse uma melodia. Calma e doce.
― Olá. É um prazer, enfim, conhecê-la, Helena.
Ele estendeu a mão no segundo seguinte para tocar a sua. Foi a primeira vez que falou desde que entrou pelos portões. No entanto, a voz saiu fria e mecânica. Aquilo era o mal necessário, o que vinha para o bem.
As bochechas da mulher tomaram uma coloração avermelhada, ela ficou corada, diferente do pai não tinha satisfação nos olhos. Só um brilho em evidência. Terrivelmente linda, ela tinha algo que prendeu a atenção dele por mais tempo que pode notar, mas só percebeu e soltou a mulher quando o pai coçou a garganta. Fazendo barulho para chamar a atenção para si.
― Sua filha é belíssima, Lorenzo. Formarão um belo casal, afinal.
Sentiu a mulher soltar da mão dele, desviando os olhos para o outro lado, parecendo incomodada com a sensação de choque. O olhar que recebeu da parte dela não foi nada discreto. Ela pareceu capturar dele cada detalhe, cada traço no rosto do homem.
BINABASA MO ANG
Giostra - Máfia Siciliana (CONCLUÍDO)
ActionDiabo. Foi assim que Ettore Bertinelli passou a ser chamado por aqueles que tinham suas vidas em uma balança e uma vez que ele achasse que alguém estivesse errado ou pensasse que algo está errado, ele ia à caça. Eliminando de forma impiedosa quem es...
Capítulo 1
Magsimula sa umpisa