- Mas ainda assim tem chances, Betty. – Toni quem disse – Você tem que se agarrar a ela.

- Elas são pequenas demais, Toni! – Betty esbravejou – Pode nunca acontecer! Eu sou um fracasso como ômega! – ela choramingou.

- Shh, B... Calma. – Cheryl a abraçou – Você deve fazer o tratamento, senão houver êxito, vocês podem tentar barriga de aluguel ou adoção...

Betty apenas chorou alto, agarrando-se a Cheryl agora.

- Jughead sabe que você está aqui? – Toni perguntou, depois de alguns minutos.

- Sim. – Betty suspirou – Nós tentamos conversar, mas acabamos brigando... – ela limpou as lágrimas – Então, eu disse pra ele que precisava pensar longe dali... Daí arrumei minhas malas e peguei o primeiro voo pra cá. Avisei a mamãe e ela mandou me buscarem no aeroporto.

- Ela não nos disse nada. – Toni falou, confusa – Eu poderia ter ido.

- Não tem problema, Toni. – Betty sorriu mínimo – Eu não queria fazer um alarde, pedi pra ela manter segredo.

- Por quê? – Cheryl pediu.

- Ela me contou a novidade – agora a loira tinha um sorriso verdadeiro, apesar da sua tristeza – Meus parabéns, eu realmente estou muito feliz por vocês. Agora terei três sobrinhos.

Cheryl e Toni sorriram, e abraçaram a loira.

- Vocês me deixam dormir aqui? – Betty pediu, envergonhada – Não quero ficar sozinha.

- É claro que pode, B. – Toni sorriu e Cheryl assentiu com a cabeça.

Betty trocou de roupa e ficou deitada entre a irmã e a cunhada. E assim elas voltaram a dormir.

[...]

Betty estava em pedaços. Ela se sentia a pior ômega do mundo. Não ser capaz de procriar era a pior ofensa para uma ômega. Ela fingia que estava melhorando e superando o assunto na frente dos seus familiares, mas toda a noite ela chorava até dormir em seus aposentos. Betty tinha desligado o celular, pois Jughead estava ligando toda a hora, mas a loira não queria falar com o marido. E quando o mesmo ligava para o palácio e pedia para falar com a esposa, a mesma inventava que estava ocupada e pedia para dizerem ao Jughead que depois ele ligava.

Mentira.

E agora a família toda estava curtindo um domingo em conjunto. A família de Verônica e de Archie estava completa para o chá de bebê da pequena Aysha Nayara Andrews, sim, depois de muitas brigas e discussões entre o casal Andrews, os dois entraram num consenso e decidiram o nome da pequena.

Cheryl estava no colo de Toni com uma caneca de chá, ela sorria para o barrigão de Verônica que estava completamente rabiscado assim como seu rosto, e o Sr. Andrews também não estava diferente. Eles já tinham aberto os presentes, Verônica também se encontrava no colo do marido que estava com as mãos pousando sobre a barriga da morena, onde a pequena Aysha chutava sem parar. Verônica já sentia sua garotinha se mexer desde o quinto mês, porém só agora – no sexto – que já dava para outras pessoas sentirem. E Archie ficava todo bobo a cada vez que sentia sua princesinha se mexer.

A rainha Penelope também estava ali com suas gêmeas, e o casal de gêmeos – Bella e David – que faziam a festa com os papéis de presente rasgados no chão juntamente com o pequeno Alex – filho de Polly e Ashton – que também estava enorme com apenas 7 meses.

Betty estava sentada numa cadeira, ao lado de sua mãe, ela sorria para os bebês, mas era um sorriso triste.

- Betty, baby... Você precisa voltar para o seu marido. – sua mãe, vendo o semblante de sua filha, murmurou baixinho para a mesma.

Royals || CHONIWhere stories live. Discover now