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Ana:

- Eu quero te matar por me expor ao público dessa forma. - Sorri e ela também.

Luísa me puxou e me deu um selinho, seguido de um abraço forte que retribuí com toda a força que eu tinha. Algumas pessoas aplaudiram e ela riu.

- Acho que querem mais músicas, amor.

- Cale a boca. - Belisquei seu braço e beijei seu rosto.

- Você foi ótima! - Edu disse se aproximando. - Deixa eu só devolver isso.

Ele levou o microfone e logo retornou.

- Então, consegui unir o casal?

- Sim, muito obrigada! - Abracei-o. - E obrigada por me fazer pagar esse mico.

- Não foi mico, foi uma prova de amor pela sua namorada. - Ele falou piscando. - Agora preciso voltar ao trabalho.

- Edu, você tem namorada? - Ele negou. - Quando você namorar, ela vai ser muito feliz.

- Nós já somos felizes, querida. - Edu retirou o celular do bolso e mostrou uma foto dele abraçado com um homem alto e careca, porém jovem, com uns trinta e poucos anos. - Três anos de casamento.

- Sério?!

- Sim, somos sócios aqui no bar.

- Você é o dono? - Luísa perguntou.

- Sim, ele e eu. Nos conhecemos em um carnaval, a química rolou e começamos a namorar. Após dois anos nos casamos no civil e no lugar de viajar em lua-de-mel, abrimos um bar e estamos aqui até hoje. - Ele sorriu. - Vamos fazer uma festa de casamento agora no meio do ano, com tudo que tem direito.

- Desejo felicidade à vocês. - Luísa disse e eu assenti.

- E eu a vocês. Agora realmente preciso ir.

Ele se afastou e eu virei para Luísa.

- Tomei uma dose de tequila, será que tem fiscalização?

- Relaxa, acho que não. Vamos pra casa? Estou cansada.

- Pois tire esse cansaço, estamos há mais de vinte dias sem transar e é agora que vamos tirar esse atraso.

- Então você perdeu a aposta?! - Ela disse rindo.

- Pode escolher até um apartamento, mas eu preciso transar. Vá se despedir das suas amigas. Estarei no carro. - Ela assentiu e me deu um selinho.

Saí do bar e fiquei encostada no carro até ela retornar. Quando voltou, entramos no carro e dei partida.

- Como soube onde eu estava? - Perguntou.

- Tive uma conversa com a minha sogra e ela me deu uma mãozinha com várias coisas. - Luísa me encarou e riu. - Aliás, mande uma mensagem avisando que vai dormir comigo.

Luísa acabou ligando pra mãe e avisando que iria dormir no apartamento. Quando desligou, entrei no drive do McDonalds e fiz o pedido de duas ofertas grandes.

- Amor...

- Oi... - Peguei o comprovante e joguei no chão do carro.

Quando lhe encarei, ela segurou meu rosto e me beijou. Retribuí imediatamente e ficamos trocando beijos até a mulher entregar nossos pedidos.

- Estava com saudade do seu beijo. - Ela disse enquanto segurava os pacotes.

- Quem dirá eu! Quase morro sem sua companhia. Cecí está de provas.

- Ouvi burburinhos na faculdade que você estava chorando nos corredores.

- Não é pra tanto. - Falei. Ela jogou uma batatinha em mim e eu comi. - Obrigada.

Ela e euOnde as histórias ganham vida. Descobre agora