14. Bem-vindos ao Instituto Salvatore

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Anteriormente em as filhas da escuridão...

Ao chegar na praça tive a pior visão da minha vida, não consegui fazer nada pra impedir cheguei tarde demais. Meu pai e tio Elijah já tinham enfiado um pedaço de estaca de carvalho branco no coração um do outro.

- Não!!! - grito sentindo mil facas entrarem no meu corpo, comecei a andar até ele mas Rafael me segurou por trás - Me solta! Eu quero vê-los

Começo a chorar muito e em segundos tia Rebekah e tio Kol aparecem.

Meu mundo desabava aos poucos, via me pai e meu tio pagando fogo e ninguém fazendo nada, tudo foi ficando em câmera lenta até que ficou tudo escuro.

POV LOVE ELIZABETH MIKAELSON

Acordei em casa, na minha verdadeira casa sempre sonhei com isso, porém em circunstâncias diferentes. Levantei da cama e vi Rafael dormindo no sofá do quarto, caminhei até o banheiro sem fazer barulho e tomei um banho. Sai enrolada na toalha, escolhi uma roupa que tinha no armário e sai do quarto.

Caminhando por essa casa me veio lembranças de infância, da primeira pessoa que matei e da primeira pessoa que protegi. Parei enfrente a porta do quarto do meu pai e abri, estava escuro e frio, entrei fechando a porta atrás de mim.

O cheiro dele estava nos quatros cantos do quarto, abri a cortina e a janela deixando todos os raios de sol do meio dia entrarem e me aquecer. Não sabia o que estava fazendo ou o que pretendia fazer, qualquer coisa que me fizesse desligar a mente para esquecer a cena de ontem estava valendo.

Vi uma caixinha de madeira feita a mão encima de uma cômoda, abri ela e tinha varias fotos de todos reunidos.

- Love? - indagou tia Rebekah entrando no quarto - por extinto sabia que estaria aqui.

A tristeza me atingiu fazendo ir até ela, abraçá-la e começar a chorar.

- Querida... Não chore - disse com voz empreagada de choro também.

- Vou trazê-los de volta. Todos eles. Vou concertar os erros do meu pai e manterei essa família unida - me desvencilho dela e falo:

- Não entendo o motivo pelo qual eles morreram, e estaria mentindo se dissesse que não quero saber o motivo, mas vou ouvir da boca deles.

- Eles estão em paz. O melhor que você pode fazer é entendê-los e seguir em frente - disse e passou a mão no meu rosto limpando minhas lágrimas.

- Está decidido! - olho para ela - Mas antes de trazê-los de volta preciso de um tempo para mim, um tempo para que quando for para o instituto eu não queira matar Hope com as minhas próprias mãos.

- Instituto? Matar Hope? Vamos conversar sobre isso ainda. Agora que está mais calma me conta uma coisa: Quem é aquele moreno dormindo no sofá do seu quarto?

Olhei para ela com um olhar de "sério isso?", só faltava ela perguntar dos outros namoradinhos. Respondi a ela que na minha transformação ele me seguiu e me ajudou a chegar em Nova Orleans, ela me lançou um olhar de safada e eu ignorei completamente. Nunca me interessei em ter um namorado ou algo do tipo, pela primeira vez em tempos eu tinha um amigo e não iria estragar tudo por causa de um desejo bobo.

- Bom, ele parece ser gente boa, e se te faz feliz me faz feliz também. - diz e me da um beijo no topo da minha cabeça - Acho que o almoço já está pronto, acorde seu amigo e vão comer.

- Comida de verdade por aqui? Não vai me dizer que preparou um banquete para mim.

- Até parece... - ela diz ironizando - Não conte para a Hope.

As Filhas da Escuridão - 1ª TemporadaWhere stories live. Discover now