As Filhas da Escuridão - 1ª Temporada

13. A triste despedida

Anteriormente em as filhas da escuridão...

— O que?! Meu pai vai se matar? Não! - Comecei a andar mais rápido. Eu já não sabia como me expressar, minha cabeça girava com tantas informações.

— Ele está fazendo isso para proteger vocês.

— Vocês? Vocês quem tia Freya? - pergunto e ela se cala, dou as costas enfurecida e vou correndo para casa.

— Love está desaparecida - disse meu pai ao tio Elijah assim que pisei em casa

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— Qual seu nome?

— Rafael... e vc?

— Love - digo e ele me olha ainda mais confuso - cada um com o nome que merece

— Que bom que já se conheceram, tenho grandes planos para vocês - Disse um homem que saiu atrás de uma árvore

Ele tinha as roupas um pouco sujas e a barba pra fazer, não fui nem um pouco com a cara desse sujeito e pela cara que Rafael fez ele também não foi com a cara dele.

— Quem é você? - Rafael pergunta com a cara fechada

— um amigo, vão precisar de mim - ele diz com um sorriso vagabundo no rosto - principalmente você, Mikaelson.

POV LOVE ELIZABETH MIKAELSON

— Como sabe quem eu sou?

— venho te observando e devo confessar que a distância que percorreu essa noite foi incrível. De California a Houston, em poucas horas estará em Nola

— Ótimo - começo a andar

— Aonde pensa que vai? - ele diz parando na minha frente e passando a mão pela minha clavícula- Você é minha agora!

Fiquei assustada, óbvio, nunca nenhum homem colocou a mão em mim desse jeito. Rafael notando meu pavor o empurrou para longe de mim e em um movimento rápido o cara estranho deu um soco na cara dele fazendo-o cair no chão.

— Oh meu Deus! - me abaixo para ver o estado dele e o cara solta uma risada alta

— Bando de bastardos! - Diz rindo. Eu me levanto lançando um olhar de morte.

Meu espírito vingativo e protetor renasceu dentro de mim. Como senti falta destes sentimentos. Levanto as mãos e me aproximo dele recitando o feitiço:

" ante servivit mihi, in sanguine quod caligarum de foraminis "

O feitiço começa como um furo no pescoço e no decorrer do feitiço o furo se abre e o sangue escorre como uma mangueira. Minha melhor forma é banhada de sangue, eu adoro a sensação. Me virei para Rafael e quem estava assustado era ele, tirei o casaquinho fino que me livrava do frio matinal e limpei o rosto.

— Está bem? - perguntei o ajudando a levantar

— Estou

— Temos que sair daqui- digo olhando em volta

— Não vou a lugar nenhum com você!

— Ahhh sério isso? Acabei de te vingar e é assim que me agradece?!

— Matou o cara sussurrando! - ele fala e eu solto uma gargalhada alta do jeito que ele falou - O que você é?

— bruxa, lobisomem e vampira, mas só quando morrer. Agora vamos! - ele arredia um pouco mas acaba cedendo.

Começamos a andar até achar uma cabana, procuramos por comida e uma chave para a caminhonete que estava estacionada do lado de fora:

— Achei! - Rafael diz e me entrega um pedaço de pão.