Dois

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Ela se afasta de meu toque e eu aproveito para admirar seu corpo com aquele vestido que eu havia lhe dado

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Ela se afasta de meu toque e eu aproveito para admirar seu corpo com aquele vestido que eu havia lhe dado.

Observo o desenho de suas curvas, desde seus ombros expostos e busto perfeitamente moldados pelo vestido justo até seu joelho.

Eu estava em êxtase por tê-la aqui, por sua coragem.

– Eu... Eu realmente não sou o que o senhor está pensando. – ela fala em um fôlego só.
Repuxo meus lábios para um lado e arqueio uma de minhas sobrancelhas.

– Quem eu acho que você é, Luísa?

– Uma prosti... – nego com minha cabeça, interrompendo-a.

– Não. Eu sei que você não é. – aproximo nossos corpos.

Percebo seus pelos se arrepiarem quando encosto meu nariz em seu pescoço e aprecio seu cheiro.

– Vamos jantar e então você me conta quem você realmente é, babe. – falei próximo ao seu ouvido e segurei sua mão.

Guio-a até a mesa posta na varanda do quarto de hotel que havia reservado e percebo um pequeno sorriso formar-se em seus lábios quando ela se depara com a paisagem a que tínhamos acesso.

– Obrigada. – ela murmura quando puxo a cadeira para que se sente.

– A comida está de seu gosto, Luísa? – bebo um gole do vinho da taça.

– Essa é minha comida favorita. – sorri de lado e limpa sua boca.

Sorrio de lado e confirmo com a cabeça.

– Posso fazer uma pergunta? – ela deixa a taça sobre a mesa e me olha.

Confirmo com a cabeça.

– O que você quer comigo?

Limpo minha boca calmamente antes de respondê-la.

– Eu quero você. – sou direto e ela arregala seus olhos pretos. – Acabei com sua curiosidade?

Ela confirma com a cabeça e bebe um pouco do vinho branco de sua taça.

– Luísa, mais alguma dúvida? – molho meus lábios.

– Eu não sei... Hum... Eu quero ir embora. – deixo os talheres sobre a mesa e me encara.

– Certo. Se é o que você quer, tudo bem. – olhei-a. – Apesar de que não irei obrigá-la a nada se continuar aqui.

Seu olhar encontra-se com o meu e ela morde seus lábios carnudos.

Eu ainda irei sentir o gosto deles.

Levanto-me e caminho até ela, buscando por sua mão mais uma vez. Luísa a entrega-me e voltamos para dentro do quarto pois já começava a esfriar.

Sento-me no sofá e ela senta-se um pouco longe de mim, mais do que gostaria. Ela observa sua taça pousada sobre seu colo por algum tempo e volta seu olhar para mim.

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