Tamanha beleza incomparável, igual não há. Sorriso iluminante, olhar radiante. Pele macia e cabelos como lã de ceda. Tua boca... há ternura exuberante, corpo igual ao teu não há, amada, desejada, sortuda, mas inatingível. Sempre tratada como uma deu...
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- Leve-me para casa, agora! - falei assim que cruzei a porta da saída do restaurante.
- Mas o senhor Ber... - Drake se interrompeu ao ver meu olhar furioso em sua direção.
Rapidamente ele abriu a porta do carro e eu entrei. Coloquei a bolsa em meu colo, observando minhas mãos trêmulas.
- Senhora...
- Me leve para casa. - mais uma vez o interrompi.
Drake esperou pacientemente o carro de um dos seguranças de Alessandro passar em nossa frente, logo em seguida deu partida sendo seguido por outros carros.
Uma leve vertigem me atingiu, me obrigando a encostar a cabeça no banco do carro e fechar os olhos. Eu respirava lentamente enquanto cenas de minutos atrás passava em minha mente.
- Si, ela está comigo. - Ouço Drake falar e rapidamente abro os meus olhos.
Seu fone estava em seu ouvido, enquanto sua mão esquerda estava no volante e a direita estava no microfone do fone. Ele me olhou pelo retrovisor e sorriu brevemente, continuei o encarando.
Alessandro demorou para me pedir perdão, assim como eu quis esquecer e viver uma vida normal com ele. Mas eu não iria ignorar isso totalmente, não iria aceitar o perdão de Alessandro na primeira oportunidade.
Ele demonstra que mudou agora, mas o que eu diria daqui alguns meses? Ele pode muito bem está fazendo tudo isso para que eu possa ter uma gravidez tranquila, talvez com medo que eu possa tentar algo assim como havia dito uma vez.
Eu tentei passar por cima de tudo, ignorar o que passei e seguir em frente com ele, ainda mais com a chegada do meu filho.
Mas só foi ele começar com aquele discurso minha noite "feliz" acabou por ali. fleshs das coisas que ele me fez passar veio em mente, conforme ele falava.
Sinto a lágrima quente escorrer do canto dos meus olhos e rapidamente as limpo. Me endireito no banco e pouso minha mão em meu ventre sorrindo.
Essa pequena sementinha era a única coisa boa em anos que havia acontecido comigo. E eu faria de tudo para protegê-la e principalmente, fazer com que ela não siga os passos do pai.
Seria a gota d'água saber que meu filho seguiria os passos de Alessandro. Mas se caso isso acontecesse eu teria que aguentar, qual poder eu tinha naquele meio? Isso mesmo nenhum. Minha palavra não valia em nada.
- Chegamos, senhora. - Ouço a voz de Drake e lentamente abro os olhos.
Olho para a casa e mordo meus lábios, eu queria ir embora. Drake saí do carro dando a volta e abrindo a porta pra mim, caminho em direção a porta mas paro quando vejo um carro rápido se aproximando.
Quando vejo que se trata de um dos seguranças de Alessandro, rapidamente abro a porta e praticamente corro para dentro do quarto. Assim que entro, tranco a porta e jogo a bolsa na cama.
