Tamanha beleza incomparável, igual não há. Sorriso iluminante, olhar radiante. Pele macia e cabelos como lã de ceda. Tua boca... há ternura exuberante, corpo igual ao teu não há, amada, desejada, sortuda, mas inatingível. Sempre tratada como uma deu...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Multimídia: Alaric Johnson
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Inferno!
Maldita hora que pensei em trazê-la para o hotel, a mulher era o demônio em pessoa. Me arrependi de não tê-la deixando no hospital sobre cuidados médicos.
O que eu tinha na cabeça?
Encarava a mesma comer um bolo que Rita havia feito especialmente para ela. Ela não quis me dizer porque estava correndo uma hora daquela na rua, e ainda mais o porque de todos os hematomas em seu corpo. Mas uma hora ou outra eu iria descobrir, ou o melhor iria fazê-la falar.
- Se você quiser bolo, aqui ainda tem. - Ela fala e coloca uma quantia generosa em seu TERCEIRO prato.
- Se eu quisesse podia ter a certeza que iria buscar! - falo seco.
- Então para de olhar, aliás me olhar uai. Tá achando que sou uma miragem. - ela come um pedaço do bolo e continuo a olhando. - Tá legal, já chega.
Ela levanta da mesa e coloca o que sujou na pia, limpa as mãos em um pano e caminha em direção a saída. Saio da poltrona correndo em direção da mesma e fechando a porta.
- Abre! - ela grita.
- Quem é você?! - A olho com raiva.
Ela vira o rosto olhando para a porta e cruza os braços. O vestido que mandei comprar para ela, deixava bem visível as marcas em seu braços, perna e pescoço. Aquilo já estava dando uma agonia, eu queira saber o que havia acontecido.
- Não vai me deixar ir embora até eu falar, não é mesmo? - Ela pergunta e eu confirmo. - Tá taiano meu sangue já, eu fugi do meu namorado.
Ela sai de perto da porta e se senta no sofá. Caminho em sua direção e me sento em minha poltrona.
- Ele demonstrava ser outra pessoa quando o conheci. Ele me ganhou com simples palavras, eu sei que fui fácil demais. Eu não sabia de nada, era uma simples garota que morava no interior Minas Gerais...
