Tamanha beleza incomparável, igual não há. Sorriso iluminante, olhar radiante. Pele macia e cabelos como lã de ceda. Tua boca... há ternura exuberante, corpo igual ao teu não há, amada, desejada, sortuda, mas inatingível. Sempre tratada como uma deu...
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Caminhei até a varanda e observei o movimento, estava tudo um transtorno, já havia repórteres em frente ao prédio e aposto que já inventaram mentiras sobre o tiroteio.
Eu estava fazendo tudo isso, sem Alaric saber. Estava agindo pelas costas dele e isso me causaria problemas depois.
Se Alaric saber que estou com Angelina, fará de tudo para usar isso contra Alessandro, mas não de uma boa forma.
O sumiço dela pode chegar até ele e quando isso acontecer, ele vai ligar os pontos e eu estarei morto.
Passo as mãos em meu cabelo frutrado e olho para baixo fechando meus olhos, solto um longo suspiro abrindo meus olhos e paraliso com o que vejo.
- Merda, Angelina. - gritei correndo pra fora do quarto, descia as escadas de emergência desesperado.
Abri a porta e me desesperei mais quando a neve começou aumentar, corri mais rápido possível em direção as flores que tinha ali.
Quando chego no lugar, o ar foge por segundos. Angelina está jogada no chão encolhida na posição fetal, está coberta de neve.
- Meu Deus, Angelina. - corro até ela e me ajoelho ao seu lado. - Você se jogou!
- G-Giacomo? - Ela diz fraca.
- Eu estou aqui, calma. - tiro a neve de cima dela e logo tiro meu casaco o colocando em seu corpo, não ligo se estou sentindo frio, preferia ter passado por isso no lugar dela, a ver congelando ali.
Levanto com ela sem dificuldade do chão. Levo ela passando pelo mesmo caminho que passei até a porta de entrada. Sua pele está fria como uma pedra de gelo, sua boca está rocha em um tom muito escuro e o restante está pálido.
Aperto ela contra meu corpo para tentar no mínimo aquece-la um pouco, ela treme muito contra meu peito.
- Benito! Aumenta a temperatura do aquecedor. - Ordeno assim que o vejo no meu quarto, ele arregala os olhos ao me ver com Angelina nos braços.
