Capitulo 15 - A Festança

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Julieta

Há exatamente duas semanas eu e Gustavo estamos juntos. Desde aquele dia que abrimos o coração tem sido maravilhoso o tempo que passamos na companhia um do outro. Sinto que estou ficando cada vez mais apaixonada por ele e não estou com nenhum pouco de medo disso. completamente entregue a estes sentimentos.

Me sinto como se estivesse num daqueles filmes de comédia romantica!

 Amanda está reclamando que não nos vemos mais fora da escola e eu me sinto um pouco mal por não dar atenção para ela, então naquela quinta-feira resolvo chamar minha amiga para dormir em casa, uma verdadeira festa de pijamas.

- Seu grude não vai aparecer de repente não né? - ela indaga pelo telefone.

- Ai não seria nossa noite de meninas né. - dou uma risada e estapeio a mão de Gustavo.

Estamos em meu quarto, de porta aberta e Gustavo está passando a ponta do nariz na curva do meu pescoço enquanto seguro o celular.

- Combinado então, amiga. Que horas tenho que estar ai?

- Vem umas oito tá. Até mais tarde então. - me despeço e desligo.

- Você só fica me torturando né. - faço beicinho para ele e Gustavo me arranca um beijo.

- Você que fica me torturando. Eu queria aparecer hoje. - agora ele que faz beicinho e começo a rir. Gustavo tem se revelado um cara muito mais relaxado e carinhoso. Não tem como resistir.

- Preciso dar atenção para  minha amiga também, sabe. Amanhã podemos sair, o que acha?

- Pode ser então, mas eu escolho onde vamos hein.

- Está bem, seu carente. - amo mexer em seu cabelo e é exatamente isso que faço.

Tinhamos acabado de terminar a lição de casa e agora estávamos sentados no tapete vermelho do quarto.

Faltava menos de um mês para o natal e eu não tinha ideia de como seria esse ano.  Meu pai costumava todo ano levar Dylan e eu para passar as festas com nossa tia Beatriz, mas esse ano eu não queria ir. Gostaria de passar com Gustavo, porém não sabia se meu pai entenderia isso.

- Isso é tão gostoso. - Gustavo diz e deita a cabeça no meu colo para eu continuar a eniar os dedos em seus fartos cabelos escuros.

 - Nenhum pouco folgado, né?

- Quero ser mimado, por favor.

Reviro os olhos e Dylan bate na porta nesse momento.

- Vocês dois, o jantar já está pronto.

A convivencia de meu irmão e Gustavo melhorou consideravelmente ao longo destas semanas, o que me deixa satisfeita. Os dois tinham até jogado uma partida no playstation  do Dylan e este reagiu normalmente após ser derrotado num jogo de luta.

-Já estamos indo, Dylan. - respondo e ele se afasta da porta. - Vamos lá, Gustavo. Estou faminta. 

Gustavo resmunga algo sobre não ser paparicado o suficiente e eu reviro os olhos para ele. Meu Deus, criei um monstro!  



Amanda trás um kit de esmalte , filmes de comédia e uma caixa de bombons. 

Ela passa nas minhas unhas das mãos um esmalte rosa neon, porque sabe que eu odeio essa cor. Depois de limpar o excesso, cola adesivo de flor no dedo anelar.

- Meu irmão comprou um carro, acredita?  - ela diz- Um opala, poderia ter comprado qualquer carro, mas ele quis aquele carro velho.

- Mas Opala é um carro estiloso- respondo.

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