Capítulo 23

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Por Lya.
Finalmente era sexta, dia de buscar meus avós no aeroporto, passei o dia ajeitando a casa pra eles, deixei o quarto de hóspedes impecável.

Olhei o relógio, cinco da tarde em ponto, peguei minha bolsa, as chaves e sai. Depois de trancar a porta, fui em direção ao carro, quando ia abrir a porta, alguém me agarrou por trás colocando um pano no meu rosto, minha visão foi ficando turva e derrepente não vi mais nada.

Horas depois...

Abri os olhos devagar, a claridade machucava, porém não desisti até estar totalmente desperta, olhei ao redor meio perdida, tinha paredes de madeira ao meu redor e tudo parecia muito limpo, eu estava amarrada em uma cama limpa também, testei as cordas, estavam bem presas a cama, enquanto tentava me soltar a porta se abriu, por algum motivo não fiquei tão surpresa.

- Claro - soltei uma risada sem graça - isso só poderia vir de você.

- Ah querida- ele se sentou na beira da cama e puxou Meu pé, tentei puxar de volta, porém ele aumentou o aperto- se você soubesse por quanto tempo imaginei você assim, na minha cama, entregue a mim- preferi me manter calada e não fazer nada, eu nunca seria dele- esta com fome?- não respondi- não adiante tentar me ignorar- dei de ombros, mas ele não se abalou e finalmente saiu do quarto me deixando sozinha, quando a porta se fechou eu pude respirar, porém minha paz terminou rapidamente, quando ele voltou com um pano e por mais que eu tentasse impedir, ele ainda conseguiu me dopar e então nada.

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Por Amélia (vó de Lya).

Esperei por meia hora e nada da minha neta aparecer.
- Será que aconteceu alguma coisa?- perguntou Elias (vô de Lya).

- Eu ligo e cai na caixa postal- tentei outra vez e nada- vamos pegar um taxi, ela pode ter esquecido.

Saímos do aeroporto e em pouco tempo chegamos na casa, tocamos a campainha e nada, comecei a me preocupar, peguei o telefone e liguei para Carina.
- Alô?
- Olá Carina, Amélia falando- silêncio na linha.
- Tudo bem por aí?
- Então... sabe da Lya? Você avisou ela que vinhamos né?
- Avisei sim, por Que?
- Ela não foi nos buscar no aeroporto e não atendo o telefone.
- Espere um pouco, vou ver com uma amiga dela- e desligou.
Nos sentamos na varanda e ficamos aguardando.
- Acho estranho isso- disse meu marido e eu concordei, esperamos por meia hora mais ou menos até que Carina retornou a ligação.
-Alguma coisa?- atendi indo direto ao ponto.
- Não, mas eu liguei para o porteiro e ele está indo aí abrir pra vocês, vou continuar ligando- depois que nos despedimos o porteiro não demorou a vir, aí entrar a casa estava totalmente impecável.
Acomodamos nossas coisa e continuamos a ligar, porém não obtivemos resposta, era quase noite E meu coração me dizia que algo não estava certo, derrepente a campainha toca e eu corro pra atender, na esperança de que Lya apareça.
- Boa noite- disse a moça que não era Lya.
- Boa noite- respondi meio desanimada.
- Meu nome é Melissa, sou amiga da Lya, Carina me ligo e pediu pra eu vim ver como estão aqui-ela sorriu gentilmente.
- Mais ou menos, preocupados apenas.
- Minha mãe é delegada e já emitiu um alerta pela Lya, ela também pediu para esperar até amanhã, por conta da questão burocrática- apenas assenti.
-Perdão, gostaria de entrar?
- Não, obrigado, já vou indo- depois disso se virou e foi embora.
Fechei a porta e continuei a tentar...

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Então...
Esse capítulo foi curto, por que no próximo teremos um salto temporal de umas duas semanas, e caso não esteja claro, o Ruy sequestro a nossa Lya.
Hoje não teremos pergunta do capítulo, por conta de que eu não sei quando teremos capítulo novo, estou voltando aos poucos a escrever, espero que tenham gostado.
E espero que tenho lido a mensagem que postei agora a pouco, interajam comigo lá...
Bjs Naty.

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