Capítulo 5

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Eu subi para meu quarto, troquei de roupa e me deitei, ainda estava tentando entender o por que de Lucas estra tão estranho, tipo, ele estava sendo legal comigo, como assim? Primeiro ele disse que tava linda, depois de deu uma cantada, ou pelo menos eu acho que era, foi gentil, só que tipo ele passou a SEMANA TODA me irritando, bipolaridade é foda viu?

Fiquei em torno de meia hora pensando nisso e acabei dormindo.

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Nossa a melhor coisa que tem é dormir sem se preocupar em acordar cedo, me deitei ontem e cai no sono pesado, acordei era 10 e pouca, ouvi minha mãe fazer algo no quarto dela, resolvo me levantar e ir ver o que é, eu me lavo e só coloco um casaco por que tava meio frio.

-Mãe?- bati na porta.

-Pode entrar- eu abro aporta e minha tava arrumando a mala dela.

-Vai viajar?- eu perguntei.

-Viagem de ultima hora, conferencia em Londres, acho que vou ficar essa semana lá, mas eu posso chamar a Olivi pra ficar com você, se você quiser, é claro.

-Não, não precisa- eu disse- vou ficar bem, precisa de ajuda?- eu perguntei me aproximando.

-Não, eu já vou ter que sair, foi realmente de ultima hora- ela parou um pouco e me olhou- desculpa não estar essa semana- ia fazer seis meses do falecimento de papai.

-Tudo bem- eu disse- mas eu só desculpo se quando você voltar a gente repetir a dose de ontem- ela sorrio.

-Feito- ela fechou a mala- me ajuda a descer?

Nos descemos e ela chamou um táxi.

-Vai chegar daqui a pouco- ele veio até mim e me abraçou- eu te amo, se cuida.

-Você também- eu disse retribuindo o abraço- Come alguma coisa- eu disse.

-Eu comi um sanduíche- o táxi chegou- Eu tenho que ir, fica com Deus- ele me deu um beijo na testa.

-Você também.

Ela saiu e eu fechei a porta, me atirei no sofá e fiquei por ali. Seis meses. Nem parece, as vezes eu acho que eu vou acordar e ele vai estar aqui ainda, cuidando de mim. Pra gente ver, como o destino é engraçado, eu sempre achei que meu pai só me deixaria quando estivesse velho, que morreria de morte natural, por que ele sabia se cuidar, mas por uma peça do destino ele foi tirado de mim, mas sabem, nem tudo são flores, eu aprendi agora, as pessoas não são pra sempre, eu lembro que no dia de seu enterro o padre perguntou pra nos: "Se você estrasse em um jardim, qual você pegaria, a flor mais linda ou a mais feia?", meu pai sempre foi uma pessoa linda em todos os sentidos.

A fome bateu e eu fui pra cozinha, ver o que tinha, tinha lasanha. Não sei de quando mas ainda tava boa, esquentei e comi no balcão da cozinha. Meu telefone  tocou la da sala, fui até ele e vi o numero na tela Mel.

-Oi Mel- eu atendi.

-Oi, eu posso ir mais cedo tipo agora?

-Pode eu to aqui sem nada pra fazer.

-Ta, to saindo beijos- ela desligou.

Terminei rapidamente minha lasanha, e subi pra ajeitar meu quarto, eu tava de pijama e de pijama ia ficar (imagem abaixo).

Terminei rapidamente minha lasanha, e subi pra ajeitar meu quarto, eu tava de pijama e de pijama ia ficar (imagem abaixo)

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Uma Garota Qualquer ❤Where stories live. Discover now