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20:00

Emma Marques- ON

Naiara: Aonde tu vai vestida assim? - parou na porta do meu quarto.

Emma: Vou ir numa HP ali no asfalto. - termino de passar meu batom vermelho. - Como amanhã não tem aula e logo chega o fim de semana. Vou começar bem já!

Naiara: Tu se cuide. Não deixe seu pai te ver...

Emma: Relaxa, mãe. - peguei minhas coisas que já estavam separadas e sai do meu quarto. - Deus está comigo!

Naiara: Amém. - dei um beijo na testa da mesma. - Te amo!

Emma: Eu também. - me virei e sai.

Não gostava de mentir para a minha mãe quando o assunto se tratava dela. Mas hoje, era necessário.
Meu tio PK passou as informações do policial principal de todos. Aquele que tirou onda da cara do meu pai e fez referência a minha mãe: Eduardo Pinheiro.
Moreno alto, cavanhaque perfeito, tatuagem no braço esquerdo e um sorriso de tarado.
Esse era meu alvo.

Meu pai odiou essa idéia, mas foi a única que encontramos de atrair esse homem até a toca do coelho.
Eu ia ser a isca.
Morena, bem trajada, corpo bonito, vestido vermelho e uma cara de quem estava a procura de um cara nessa noite: prazer, eu.

LM: Ae, se der errado, tu me avisa. - parou na porta do carro.

Emma: Relaxa, pai! - pisquei para o mesmo. - Eu sei fazer isso...

LM: Ainda acho uma péssima idéia...

Emma: Te vejo depois! - fecho o vidro do carro e vou até o lugar aonde ele sempre vai depois que sai do trabalho.

[...]

Parei em frente ao bar.
Quem visse de longe, nem pensaria que era um bar de tão chique que é.
Falei com o motorista - que era um vapor disfarçado - e entrei no estabelecimento.
Olhei para os lados e encontrei meu alvo. Camiseta verde escura, calça jeans, sapato bonito, relógio de pulso, virando um copo de whisky.
Era agora ou nunca.

Respirei fundo e caminhei até aonde ele estava.
Parei ao seu lado e olhei para o garçom.

Emma: Quero um copo de Bourbon, por favor. - pedi.

Eduardo(policial): Uma moça como você não pode beber algo desse tipo. - encaro o mesmo. - É muito forte!

Emma: Forte é meu segundo nome. - me sentei na banqueta. - E não descobri algo mais forte que isso para me derrubar!

Ele sorriu de lado e deslizou os olhos pelo meu corpo.
Meu vestido justo e bem decotado, mostrando todas as minhas curvas e meus seios pareciam grandes demais.

Eduardo: Nunca te vi nesse bar.

Emma: Costumo vir de madrugada! - pego o copo que o garçom tinha acabado de deixar. - Obrigado.

Eduardo: Como é seu nome?

Emma: Esther. - bebi da minha bebida.

Eduardo: Nome completo!

Emma: Esther Thompson. - dou de ombros. - Por que?

Eduardo: Só para eu procurar na ficha de mulheres mais bonitas dessa cidade!

Emma: E você tem uma?

Eduardo: Aonde eu trabalho, todos nós temos. É assim que trocamos informações e fazemos coisas deploráveis!

Meu sangue ferveu de ódio, mas eu só sorri e dei um gole do whisky que desceu rasgando.

[...]

Eduardo estava altamente bêbado, não falava coisa com sentidos. Bebi só dois copos e fiquei satisfeita, pronta para prosseguir.

Eduardo: Eu queria saber - passou a mão pela minha perna. - O quê uma moça como você sabe fazer em quatro paredes!

Emma: Vou fazer você gozar como nunca e tu vai ouvir eu gemendo seu nome a cada bombada dentro de mim! - fiz a voz mais ridícula da minha vida.

Fingir tesão não é legal.

Eduardo: Então me mostre. - sussurrou, próximo aos meus lábios.

Emma: Vamos então! - peguei na sua mão e saímos do bar.
Entrei no carro do vapor e ele seguiu para o morro.

[...]

Ele estacionou na entrada e ficou falando com os vapores que tinham ali.

Eduardo: Aonde estamos? - perguntou.

Emma: Relaxa. - beijei seu pescoço. - Tamo chegando!

Ele não disse mais nada e voltou a nos beijar.

Fiquei uns minutos num beijo horrível, e ouvi alguém bater no vidro. Abri a porta, puxei Eduardo e entrei com ele numa salinha.

Era a salinha vermelha. Eles deixaram preparados como se fosse um quarto mesmo, tava dahora.
Joguei Eduardo na cama e subi em cima do mesmo. Rebolei no seu pau e gemi seu nome baixinho.

Eduardo: Quero que você me faça gemer... - pediu com a voz grossa.

xXx: Mas você vai gemer. - uma outra voz falou. - Vai gemer de tanta paulada que vou te dar, filho da puta! - Eduardo deu um pulo da cama e me encarou.

Eduardo: Quem falou isso?

Emma: Relaxa...

Eduardo: Vou sair daqui! - ameaçou em puxar a arma e eu dei um murro no seu saco, e ele gemeu de dor.

Emma: Tu fala demais. - puxei a arma da sua cintura e joguei longe.

Meu pai e o resto do povo saíram do escuro e eu amarrei o cara na cama.

Eduardo: O quê é isso?

Emma: Deveria saber que: quem mexe com a minha mãe. - apertei seu saco com força. - Nunca sai vivo!

Eduardo: Nem sei quem é sua mãe...

Emma: Naiara Marques, lembrou? - ele arregalou os olhos.

Eduardo: Me soltem.

Emma: Boa noite, princesa. - dei uma coronhada no mesmo e ele apagou.

Vem Comigo 2.0Where stories live. Discover now