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Paloma Santiago- ON

Abri meus olhos lentamente, sentindo uma dor na minha coluna e outra nas minhas pernas. Olhei para o lado e estava deitada, olhei para o outro e PK estava chorando enquanto segurava a minha mão.

Olhei por todo o quarto, e reconheci ser um hospital.
Não lembrava de como vim parar aqui e nem o que aconteceu.

PK: Oi, meu amor. - passou a mão no meu cabelo. - Como se sente?

Encarei o mesmo e pisquei algumas vezes.

Paloma: Com dor. - resmunguei. - O quê aconteceu?

Doutor: Ela acordou? - colocou a cabeça para dentro. - Bom dia, moça.

Paloma: Bom dia.

Doutor: Como se sente? - começa a me examinar.

Paloma: Minha coluna dói e minhas pernas também! - ele me encarou.

Doutor: Vamos ter que conversar sobre isso. - sorri de lado. - Parece que você sofreu um acidente e tanto. E isso acabou causando....

Lembranças do que aconteceu começaram a surgir na minha cabeça e fiquei totalmente travada.
Os polícias me batendo, passando com o carro por cima da minha tíbia. Dor e mais dor. Eu chorando, pedindo por ajuda...

PK: Paloma? - me balançou. - Você está bem?

Pisquei algumas vezes e afastei aqueles pensamentos de mim.

Doutor: Prosseguindo, você fraturou sua tíbia e vai precisar fazer fisioterapia. Conseguimos resgatar uma perna, a outra ela meio que... não conseguimos fazer muita coisa! - explicou.

Paloma: Eu perdi a minha outra perna?

Doutor: Na verdade, pode tentar recuperar os movimentos. Demora um pouco, mas sempre tem ótimos resultados! - meus olhos se enchem de água. - Sua coluna tinha um ferro e, qualquer movimento em falso, poderia ter te causado problemas. Mas, conseguimos tirar e deu tudo certo. - suspirou. - O quê aconteceu contigo para ficar desse jeito?

Suspirei e abaixei a cabeça.

Paloma: Não lembro. - digo. - Cadê a Valentina?

PK: Está em observação. Passou mal quando recebeu a notícia! - arregalei os olhos.

Paloma: Quero minha filha. - tentei me levantar, mas senti uma dor na minha coluna. - Aí....

Doutor: Ei, tu não pode fazer movimentos assim. - abaixou o travesseiro e me ajudou a deitar. - Você tem que manter repouso absoluto por esses dias. Até eu ver que está tudo bem e você poder fazer algumas coisas! - cruzou os braços. - Trabalha com o quê?

Paloma: Sou design. - digo, apertando a mão do PK. - Preciso ver a minha filha!

Doutor: Vou trazê-la aqui. - sorriu. - Com licença! - saiu do quarto.

PK: Paloma, olha para mim. - encarei o mesmo. - O quê aconteceu naquela rua? Não me diga que esqueceu, sei que veio pro hospital ainda consciente!

Vem Comigo 2.0Där berättelser lever. Upptäck nu