Décimo terceiro capítulo.-De novo.

Magsimula sa umpisa
                                    

   Lara agora tem premonições acordada? Legal!

"Como foi essa premonição, Lara?"-Agora quem pergunta é Richard curioso.

"Os Airstens Amy! Os Airstens estavam fazendo algo com Joe, algo que eu não consegui decifrar direito. Pareciam tortura-lo. Eles começaram a bater em nele, ele estava todo ensanguentado, os Airstens estavam o levando pra um lugar estranho e completamente escuro, mas eu não consegui ver onde era"

   O que está acontecendo com Joe agora, nesse exato momento? Será ele está sendo agredido por aqueles desgraçados? Claro que está, foi o que Lara disse! Eu não posso deixar os Airstens fazer isso com meu amigo. Eu não vou deixar!

"Temos que  procurar por Joe!" - Digo firmemente. Mas o medo ainda me domina. Tenho medo das criaturas que possamos encontrar a nossa espera pela frente.

'Temos que viver para descobrir o que o futuro nos reserva!'

  "Sim mas, Lara está muito fraca. Temos que espera-lá se recuperar!"

"Então esperamos!"

  A noite logo cai. E Lara está dormindo - na minha cama - desde que ela aceitou descansar. Ela disse que está com medo.

  A janela do quarto está aberta e eu estou agora sentada em uma cadeira olhando as estrelas. As constelações daqui são diferentes das da Terra. As estrelas aqui brilham mais, e a lua, bom... Acho que nunca falei mas, a lua aqui é vermelha todas as noites. E ela não se esconde quando o sol chega. Ela fica ali no mesmo lugar. Não se move um centímetro.

  "Queria que estivesse aqui vovó!"

  Uma lágrima me escapa.

  "Ela está! Você só tem que se lembrar que quem se ama nunca vai embora! Não totalmente." - Diz Richard atrás de mim.

  Ele não sabe bater?

  "O céu daqui é outro?"

  "Não! Céu só existe um. Digamos que esse é apenas um outro ângulo!"

  Me encosto na cadeira, e cruso os braços. Richard se aproxima e senta ao meu lado, só que no chão.

  "Eu sempre gostei de olhar as estrelas. Eu ficava imaginando que todas elas formavam um enorme desenho."

  "Eu também fazia isso! Minha vó dizia que as estrelas é um mapa codificado para a felicidade. E que quem decifrar esse mapa, saberá exatamente que caminho seguir para ser feliz!" - Digo olhando as estrelas.

   Procuro por um desenho, uma constelação. Uma que eu conheça. O cruzeiro do sul.

  "Fica muito mais fácil olhar as estrelas deitado sabia?" - Diz ele se deitando, no chão de piso frio.

  "Você vai ficar resfriado!" - Rio.

  "Não tem problema! O chão gelado torna essa vista ótima."

  "Nossa!"

  Cadê.o reto da frase Amélia? Nossa, que frase mais sem sentido.

  "É, não teve sentido algum!" - Ele ri. - "Não quer deitar?"

  Tiro minha concentração das estrelas e o encaro. Ele ainda estava olhando as estrelas. O vento entra pela janela, bagunça meu cabelo cor de fogo. E o ar frio faz minha pele arrepiar.

  Richard me olha. Acho que quer uma resposta. Me levanto da cadeira e me deito a seu lado. O piso estava mais gelado do que imaginei.

  "Nossa. A vista realmente é melhor daqui!"

  Olhar as estrelas do chão me fazia parecer estar entre elas. - To me achando uma estrela! - Não havia nada ao redor, apenas as estrelas. Não havia nada que me fizesse pensar não ser uma estrela. Ou que pudesse me trazer novamente a realidade. Eu podia alcança-las.

  Sim! podemos tocar as estrelas.

   Eu olhei estrela por estrela, constelação por constelação. Até encontrar o Cruzeiro do Sul. A seta de onde começa a felicidade. Sempre pra frente.

  

  "Olha aquele beijo foi só..."

  "Não precisa se explicar!" - O interrompo.

  Precisaria se eu não tivesse gostado. Mas como gostei...

  "Mas..."

   "Xiii" - Coloco o dedo em frente os lábios.

  Me sento. Ele se senta. Nós sentamos.

  Nos entreolhamos. Agora já estamos nos encarando. Meu coração está pulsando mais rápido do que o normal. Minha respiração está ofegante. Isso Amélia se desespere! Mostre o quanto o quer!

  O beijo. Eu sei que devia ter ido mais devagar, me aproximando pouco a pouco. Mas, eu estava desesperada. Me entenda!

  Afasto o beijo. Mas não queria!

Voltamos a nos encarar. Meu Deus, esses olhos de novo não! Richard coloca a mão novamente em minha nuca e me puxa pra si! Me beija, me beija bem profundo e eu já não sei se nossas línguas estão dançando tango ou em uma luta de espadas?

  Ao contrário da outra vez eu não quero me afastar. Não quero que ele se afaste. Mas precisamos de ar. Não to nem aí com a Lara. O quarto dela não é aqui mesmo! Respiramos, e novamente ele me beija, ou fui que beijei ele? Tanto faz! Eu só quero me perder nessa boca.

  Ar! Necessito de ar! Me afasto. E acho que ele me entendeu mal, pois se levantou e saiu.

  Grande cavalheiro!

  Ótimo! Agora estou aqui, sentada no chão gelado, com o vento frio batendo em minha face e sem o Richard.

A Maldição da Lua.Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon