CAPÍTULO XVI

12.4K 1.2K 194
                                    


Elisabeth Morelli

— Essa é a voz... da Ângela?

Se distraiu por um segundo para poder prestar melhor atenção. Nessa hora eu o chutei bem em meio aos países baixos, o que fez ele me largar pra poder cobrir o próprio membro.

— SOCORRO! SOCORRO, EU TÔ AQUI! ÂNGELA, ME AJUDA. ESSE CARA É LOUCO.

Sai correndo do quarto, gritando e tossindo, com uma tremenda falta de ar.

Aparentemente estávamos sozinhos na casa e eu só sabia pensar no que ele poderia ter feito a minha filha. Por sorte, a Angel tinha chego e poderia me ajudar a encontrá-la, sendo minha única salvação. Desci as escadas apressadamente, cambaleando em alguns degraus, até chegar ao andar de baixo.

— Eu sabia que vocês estavam tendo alguma coisa. Eu sabia!

Claramente ela estava bêbada. Não sei o que denunciou primeiro, a meia garrafa de vodka em suas mãos ou o seu bafo.

— Não Ângela, você não está entendendo. Esse cara tá querendo me matar!

— Olha quem chegou pra festa!

Disse ao ver o Bartolomeu descendo as escadas. Fui um pouco para o lado da Ângela, me afastando dele o quanto podia.

— Que triângulo amoroso... Não foi você quem disse que não estava tendo nada com ela?

— O que veio fazer aqui, hein Ângela?

— Eu vim contar uma historinha. Querem ouvi-la? Okay. Era uma vez, uma garotinha. Seu nome era Phoebe e ela sonhava em ser bailarina, por isso entrou para uma academia de dança. Seus pais pagavam a mensalidade sem nenhum problema. Em um final de semana, ela voltou pra casa e viu que os seus pais estavam divorciados. A partir daquele momento, ambos estavam pouco se lixando pra tudo e se recusaram a terminar de pagar sua faculdade. Ela foi pra Itália, começou a dançar em uma boate de stripper e com o dinheiro que ganhava, reconstruiu sua vida. Certo dia, apareceu uma garota na academia de dança chamada Cass. As duas logo se tornaram grandes amigas. E ela estava passando necessidades, por isso que, sem exitar, a Phoebe a convidou para trabalhar na boate. O tempo passou e essas duas garotas tomaram rumos diferentes na vida, mas o destino fez com que elas se reecontrassem novamente. Foi uma bagunça! Phoebe já não era mais uma criança e havia aberto os seus olhos. A mesma percebeu que... por onde a Cass passava, era um estouro! Na academia ela se destacava, na boate ela se destacava, no meio dos rapazes ela se destacava e a Phoebe fingia não ligar, até porque elas eram amigas, certo? Então apareceu um homem na vida dela e como sempre a Cass estava lá. Só que desta vez, a Phoebe não iria deixar a Cass roubar a cena, porque ela iria lutar pelo o que queria. E aqui estamos... é contigo, Bartolomeu. Você decide. Ou eu, ou ela.

— Ângela, pelo amor de Deus. Esse cara é lunático! Para de falar besteira, sai logo daqui e vai chamar a polícia.

— CALA A SUA BOCA, BETH! Tudo estava indo as mil maravilhas até você chegar, sua vaca.

— Foi ele quem foi me buscar.

— Então pelo visto a culpa disso tudo é do nosso queridíssimo Montanari. E é por isso que está nas mãos dele agora. Ele quem vai dar um fim nisso tudo. Vamos Bart, decida-se.

— Ângela, meu amor. Não vou mentir, eu gosto da Elisabeth, mas também...

O interrompeu.

— Eu já desconfiava. Você é um cretino mesmo, mentiroso de uma figa.

— Ângela...

— Como pôde me trair desse jeito, na maior cara de pau?

— Ângela!

— Você dizia que me amava. Sabia que eu considerava a Elisabeth como uma irmã.

— Okay, foi você quem pediu.

Bartolomeu mirou a arma na cabeça dela e apertou o gatilho, acertando-a.

— MEU DEUUUSSS!

Fiquei de joelhos, inconsolada. Lágrimas saltavam pelos meus olhos sem parar. Eu não estava acreditando no que havia acabado de presenciar.

— Ela mesmo disse que eu teria que me decidir, pôr um fim em tudo isso.

— Você a matou...

— Não me diga.

— Você a matou...

— Por que não vai lá verificar? Talvez ela ainda esteje viva.

Revirou os olhos, friamente.

— Eu vou chamar a polícia.

— Ah, mas não vai mesmo.

— Vamos deixá-la aqui?

— Quer me ajudar a esconder o corpo?

— Você é um crápula!

Me levantei. E de repente a minha mágoa havia se transformando em ódio.

— Aonde pensa que vai?

Tirou uma arma da cintura e apontou na minha direção.

— Vai me matar também? Assim como fez com o Joe e a Ângela?

— Você sabe que eu me odiaria pelo resto da vida se fizesse isso. Então não me obrigue.

— Vai em frente! Se mais um assassinato na lista for fazer com que a sua pena aumente, fica a vontade. Pode atirar.

Tentei parecer corajosa, mas já sentia as lágrimas novamente descendo pelos olhos e molhando meu rosto. Eu só sabia pensar na minha filha e no desejo que eu tinha de morrer em qualquer outra circunstância, menos naquela.

Quando achei que não tinha mais esperanças, ouvi uma voz máscula vindo da entrada.

— Ei! Tem alguém em casa? Bart? Você tá aí? A porta da frente tá aberta.

______

O que vocês tanto pediram..

Aconteceu
❤️❤️😏😏

Ui voz máscula 😂😂😂😂😂

 
Como vocês perceberam a merda aconteceu, e a Rita com seu coração enorme pegou raiva da Ângela e descartou ela.

Porque?

Bom , simples outra pessoa vai aparecer na vida do Bart

Perceberam que ele não bate bem das idéia né?

As vezes penso quem nessa família é 😂😂😂😂

Bom , só queria deixar claro que isso estava previsto a acontecer 😅😅😅

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Bom , só queria deixar claro que isso estava previsto a acontecer 😅😅😅

( A Ângela nunca foi a principal)

Ela foi um amor passageiro ,mas não é o que o Bartolomeu precisa no momento 🤷

Volto Jajá com o próximo capítulo

BARTOLOMEU - MÁFIA MONTANARI [L2] [ Completo] 2018Onde as histórias ganham vida. Descobre agora