Capítulo 9

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CARACA a gente já ta no nono capítulo.

Eu to besta o.O

Cap cheio de emoções com um personagem que eu já estava com sdds!



Ela parece um furacão.

Alyah me arrasta ignorando todas as minhas reclamações e lamúrias.

Ela abre uma porta grande e velha e me solta lá dentro. Tropeço por conta da brusquidão e caio ralando os joelhos no chão de cimento.

- O que é que você esta tentando fazer, Rayrah?! - ela grita enraivecida. - Causar uma guerra entre as Casas?! Me envergonhar?!

Bufo para ela, indignada.

- Waléri mereceu! Ela me ameaçou e ameaçou Wei-Wei! - grito de volta transbordando cólera.

- VOCÊ TEM QUE APRENDER A AGIR COMO A PRINCESA QUE VOCÊ É!!! - ela grita e a última parte da frase ecoa no lugar úmido e vazio.

- E SE EU NÃO QUISER?! - berro de volta e meu grito também ecoa. - Não pode me forçar a ser sua marionete de princesa. Não importa o que você faça eu nunca vou ser o que você quer que eu seja!

Ela me fuzilou com os olhos.

- Se você agisse como uma dama e não como uma selvagem...! - ela explode.

- Diz a mulher que pôs fogo na própria família! - rosno.

Ela me fita chocada, completamente chocada. Ergue sua mão para fazer exatamente o que fiz com Waléri mas eu seguro seu antebraço no ar antes que chege ao meu rosto.

- Aja como uma dama, Alyah. - debocho.

Depois disso sua expressão transfigura-se para pura cólera. Ela soltou-se bruscamente.

- Todos viram como você agiu hoje, Rayrah. E eu não vou deixar isso acontecer de novo. - ela disse tão dura e friamente que eu estremeci involuntariamente.

- E o que é que você vai fazer? - sibilei. - Nada que você tente me fará mudar. Nada.

Ela deu um único passo para trás ficando depois da grande porta envelhecida.

- Ei, o que está fazendo?! - berro assim que a porta se fecha com um estrondo. Alyah a passa na chave e eu soco a porta dezenas de vezes. - Vai me deixar aqui sozinha?!

- Tens que lidar com a solidão. Uma hora é necessário. - ela sussurra do outro lado. - Tenha uma boa estadia.

- Abre essa porta agora!!! - grito mas parece que ela já foi embora.

Paro para olhar em volta. Onde diabos estou? A sala é escura, tão escura que mal consigo ver um palmo à minha frente, úmida e fria, sinto meu nariz e meus dedos gelados. Quanto tempo Alyah vai me deixar aqui?

Me encolho encostada na porta, tentando reter o calor com a sensação de que esse lugar pode me matar de frio.

Alyah deve querer me amedrontar. Continuo com essa idéia por alguns minutos até que eles se transformam em horas, e meu estômago ronca e eu percebo que as guloseimas da minha festa não foram suficientes. Começo a me perguntar se Alyah me deixaria passar fome e sede. Nada que eu não houvesse sentido antes.

Como quando minha mãe, morreu e meu pai entrou numa depressão profunda, não conseguia trabalhar e nem fazer nada. Me senti tão terrivelmente culpada que não conseguia engolir um único pedaço de pão. Jennifer não fazia questão de tentar fazer com que me alimentasse, mas ela ainda cuidava do pequeno comércio como podia. Alguns meses depois uma crise havia se assolado dentro da minha casa, meu pai não saia da cama e Jenny se adoentara, ninguém podia cuidar do trabalho.

Rayrah Scarlett: O Coração Pulsante de Evbád [RETIRADA EM 25/10/22]Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz