Capítulo 15

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Ana narrando

Hoje era sábado e a casa estava bem tranquila. Os pais do Théo não estavam em casa e muito dos empregados iam para casa no final de semana. Como não tinha para onde ir, como de costume encerrava meu trabalho e ficava trancada no quarto assistindo tv. Já estava saindo da cozinha, quando dei de cara com o Théo na porta me esperando.

- Oi Ana, tudo bem?

- Tudo, respondi.

- Já jantou?

- Não.

- Pedi um macarrão, come comigo? Odeio comer sozinho. Não aceito não como resposta. Já está decidido, você vai jantar comigo.

Então ele puxou a cadeira da cozinha e me sentou nela. Eu assisto o Théo abrir uma garrafa de vinho.

- Vinho?

- Não, obrigada! Não tenho o hábito de beber.

- Sério, não acredito! Você tem que se divertir mais. Experimenta, você vai gostar! Ainda mais que hoje é uma noite especial. Então ele me serviu uma taça de vinho.

Peguei a taça com a bebida um pouco relutante, mas pela insistência dele, resolvi tomar um gole.

- E aí gostou?

- Hum sim, é gostoso. É bem docinho.

- Sabia que você ia gostar.

Jantamos tranquilamente naquela noite e conversamos um pouco e o Théo estava muito divertido. Eu também estava divertida, acho que tinha sido a bebida. Ele não parava de me servir vinho.

- Bom acho que já está na hora de ir, me levantei da cadeira. Mas senti a minha cabeça rodar. Eu me segurei no Théo. Tudo aconteceu muito rápido, no próximo minuto estava em seus braços. Me sentia relaxada, acho que era a bebida.

- Vem Ana vou te levar!

Eu faço um caminho meio tonta, acho que bebi além da conta. O Théo enlaça os braços em minha cintura e me ajudar a andar. Nós caminhamos juntos pelo o corredor. O Théo abre a porta e pega em minha mão.

- Théo este lugar não é o meu quarto. Onde estou?

- Esse aqui é o meu quarto. Entra, para você descansar.

- Acha melhor você me levar de volta. Vai que chega alguém aqui, eu ia morrer de vergonha.

- Calma, não vou fazer nada de mal. Só quero ficar bem perto de você.

Minha cabeça doi e gira outra vez. 

- Enfim, quer sentar? Fica a vontade.

- Obrigada!

Ele estava sentado ao meu lado me olhando e passou a mão no meu cabelo. Confesso que isso me deixou sem graça.

- Fico feliz em ter vindo aqui.

- É o seu quarto é bem legal e eu conheço bem, já que sou eu que limpo... enfim acho que já está na hora de ir. 

- Chega mais perto de mim, vc tá muito longe. Não é ótimo nós dois juntinhos aqui?

Neste instante ele me beijou intensamente. Ana você é linda!

- Levantei de supetão e disse: Olha não sou igual essas meninas que você está acostumado por aí, entendeu!

- Entendi! Você é muito especial e eu tô louco por você. Fica comigo só um pouquinho, eu não vou fazer nada que não queira. Vou te provar que eu gosto de você de verdade. Pode confiar em mim.

Ele gentilmente me beija. Eu estou apavorada e completamente fora de controle. O que eu sinto é completamente sufocante.

Eu o desejo desesperadamente e ele a mim.

- Eu nunca fiz isso. Não sei como é.

- Calma querida estou aqui para te ensinar, sou um excelente professor.

Passamos a noite junto foi tudo maravilhoso, parecia um sonho!

Me entreguei de corpo e alma...

******

Théo narrando

À noite foi intensa, passar alguns momentos com a estranha me exigiram um esforço enorme. Se bem que ela mandou muito bem. Tive que fingir, que estava apaixonado e ser o cara mais romântico do mundo.
No dia seguinte, ela levantou bem cedo para que ninguém a visse saindo do meu quarto e eu parti em sentindo a praia, para me encontrar com os meus amigos.
Saio do mar e encontro Márcio e João sentados na areia.
Ergui meus braços e fiz um gesto de vencedor.
-Que isso cara, pirou? Me perguntou Márcio morrendo de rir.
- Vocês estão olhando para o novo ganhador da aposta. Acho que você vai gastar muito dinheiro com a rodada de bebidas João.
João estava me olhando boquiaberto. Não estava acreditando que perdeu a aposta.
- Como assim não estou entendendo. Disse o João com cara de desespero.
- Deixa eu te explicar caro amigo, eu venci a nossa aposta. Ontem dormi com a estranha, ela me deu uma canseira. E o melhor ela era virgem. Até que a noite foi boa.
- Fala sério! Você é muito corajoso.
- Valeu o sacrifício! Agora venci. Pode me pagando a rodada de bebida.
- E aí, conseguiu gravar?
- Putz cara! Esqueci de fazer isso.
- Ah, você é um manezão mesmo.
- Gente vocês são malucos. A menina pode ser prejudicada. Se seus pais descobrem, ela pode ser mandada embora. Disse o Márcio.
Dei de ombros e disse: - Não me importo. O importante que venci a aposta.

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