Capítulo 22

832 145 42
                                    

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Juliana

Eu já tinha organizado tudo. Contaria ao Hugo sobre tudo no próximo final de semana. Havíamos marcado um passeio a três, Hugo alugou uma casa de campo. É perfeito.

Não que eu não estivesse com um pouco de medo, mas estava me apegando ao amor que Hugo sentia por mim. Daria tudo certo. As coisas estavam se encaixando perfeitamente.

Minha empresa estava entrando nos eixos, a Ferraz empreendimentos me abriu muitas portas.

— Chefinha é o seguinte. Só vim anunciar aquele pedaço de mal caminho porque exigiu.

Tirei meus olhos do gráfico a minha frente e direcionei á minha amiga de cabelos vermelhos.

— Quem está ai Kate?

— Ele chefinha! O loirão alto, de cabelos arrepiados.

— Lipe?

— Ham...ham...Mando entrar?

— Claro! Ele é aquele caso que você só anuncia se eu tiver acompanhada, entende? - respondi mas com o coração acelerado e apertado. Ele era outra parte da história que eu também teria que lidar.

— Perfeitamente. — ela saiu apressada piscando. Não perdia a oportunidade de pegar no meu pé. Segundo ela eu era rodeada por homens bonitos.

Uma batidinha na porta me leva a levantar-me. Ali estava ele. Continuava lindo. Os anos nunca  pareceu fazer diferença ao Felipe, aliás, pareceu estar em perfeita forma.

— Minha Sandy. — Seu olhar para mim continua o de sempre. O abraço veio aconchegante.

— Senti saudades de você! Sem me dar notícias. Não foi esse o nosso combinado Lipe!

Ele beijou o topo da minha cabeça.

— Me perdoa? Alguns lugares não me possibilitou entrar em contato.

— Tudo bem. Você está aqui e bem. Luciana já sabe que chegou?

— Não. Cheguei agora mesmo e vim correndo par cá. Preciso falar com você. — seu rosto sério me preocupa.

— O que houve? Está falido?

— Ham? Nunca nem fui rico para falir!

— Verdade...— dou rizada. Arrumou namorada?

— Não.

— Doença grave? Se for diga logo sem rodeios eu aguento. — Questiono segurando em seus ombros.

— NÃO! — Meu Deus! Mais uma pergunta e estaria me matando! Não é nada comigo. Sente –se aqui. — o toque de sua mão trêmula me colocando sentada na cadeira me preocupa de verdade agora.

— Sabe que eu te amo neh! — A frase de Lipe me pega de surpresa, mas não me afeta.

— Lipe nós já conversamos sobre isso, eu estou namorando e amo o Hug...

Curando Feridas ( Hiatus)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora