Capítulo 16

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Boa noite amorecos!!! Vamos de capítulo? Este é o que não postei semana passada ok? O dessa semana posto na quinta-feira, eu prometo, palavra de escoteira!!!! rs....

Novamente está sem revisão, então por favor não puxem minha orelha ok? Só um aviso.

Neste capitulo conheceremos a mãe de Hugo, Fernanda. A questão é que lá no início eu troquei o nome, coloquei Marina, e não Fernanda... rss.. errinho básico.

No mais, esse ficou pequeno, mas como temos mais na quinta, vamos nos contentar néh!!! Prometo que o próximo virá recheado de emoções e algumas surpresas...


Ps; Adorando todas as teorias..... continuem me contando o que estão achando....

Beijokas.... amo vocês!!


                                                                      Juliana


O cenho franzido de Luciana me deixa de estômago embrulhado. Para mim, não há nada pior que ver minha amiga decepcionada comigo, e por mais que ela tenha me dito que estava apenas digerindo toda a coisa que joguei nela, eu vi estampado em seus olhos o desapontamento. Posso afirmar que é umas das piores sensações que tive ao longo da minha vida!

Ainda sim, Luciana, minha amiga e irmã está no carro para irmos em direção àquela cidade. Não vou negar que imaginei várias vezes indo ali, mas a vergonha e o arrependimento era tanto que eu me vestia de covardia e sempre deixava para lá, sempre ignorando todas as vozes gritando dentro de mim, pedindo passagem para a liberdade.

— Você tem certeza que vai fazer isso? — A voz um tanto quanto dura me assusta.— pergunto por quê não quero chegar ali e ter que desisti no meio do caminho. Agora temos que ir até o fim.

Fecho meus olhos e engulo em seco, e dessa vez a saliva não desce tão facilmente, é como se tivessem pregos ali, e dificultasse a passagem. À lágrima desce. Tenho medo. Muito medo. Tudo aquilo que eu mais temi estava acontecendo. Meu corpo estremece.

— Ju! — A voz doce de Lu aquece meu coração. — Eu queria muito te bater agora! De verdade! Sabe, uns bons tapas? Aqueles que você nunca levou. Aqueles que mãe dá nos seus filhos quando eles aprontam. Mas acho que a vida já te bateu demais, e eu te amo muito mais que isso! Estou decepcionada sim! Não pelo o que fez, eu entendo, como entendo, mas por não ter confiado em mim. Sou eu Juliana, Luciana, sua amiga, o que eu fui para você quando precisou de mim? — A alteração na voz demonstra o quanto ela está frustrada!

Abro a boca trêmula na tentativa de dizer alguma coisa mas não consigo. Luciana então me abraça e o choro que eu segurei todo esse tempo foi derramado de forma ininterrupta Balbuciei minhas lamurias e me agarrei a manga de sua blusa, como se ela fosse meu porto seguro.

— Eu nunca te deixaria! Assim como não vou te deixar agora! Sou eu! Consegue entender? — apenas meneio a cabeça. — agora vê se limpa essa baba da minha blusa e se recomponha. Vamos que a estrada é longa!

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O lugar não mudou muito. O cheiro de madeira velha, misturado ao cheiro de lavanda é bem presente. Apenas algumas pinturas e melhorias no que diz respeito aos móveis deixa o lugar um pouco diferente. A Senhora de semblante sério vem em nossa direção e Lu, apenas aperta minha mão.

Curando Feridas ( Hiatus)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora