Capítulo 6 - Hugo.

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Boa noite amorecosss.....demorei mais cheguei..

Um recadinho....Eu troquei o nome da baba, de Anabela para Marina.Esse é o nosso Hugo, espero que gostem do avatar....

Não achei a música certa para o capitulo; mas para não ficar sem, coloquei esta que acho linda... é coreana, ando nessa Vibe agora...rss, acho que vocês vão gostar... dizem ai o que acharam.... agora fui....

Vamos a leitura?

Sai de casa o mais rápido que pude

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Sai de casa o mais rápido que pude. Eu estava sim fugindo. Depois de dois anos, uma mulher que não era Marina, a babá, estava na minha casa, na mesa, tomando café ao meu lado. A presença feminina imposta por ela, mesmo sem querer foi estranha e intensa ao mesmo tempo. Intensa, porquê ela não passa despercebida. Na noite anterior não pude notar direito sua beleza. Não que não eu quisesse, mas evitei ficar olhando para ela ali em minha cama, mesmo que ela tenha suplicado que eu não a deixasse, mas o máximo que pude fazer foi deitar naquele tapete duro, apenas fazendo valer minha presença.

Quando a vi descendo o ultimo degrau daquela escada tive que engoli o pedaço da panqueca que estava em minha boca a seco. Por um instante sai de órbita e quase esqueci o que eu estava fazendo. O cheiro de limpeza que ela trouxe invadiu o lugar, mesmo eu sabendo que aquele cheiro era o do meu shampoo, mas que misturado ao cabelo dela trouxe uma fragrância nova e totalmente inebriante, aquilo foi mesmo muito estranho.

Depois de um café da manha totalmente avesso do que costuma ser em minha casa eu fui para a empresa. É certo que eu quase não falei e nem a olhei. Na verdade não queria muita intimidade apesar de que toda a situação já era estranha por si só, eu tenho certeza que com a minha indiferença fez ficar mais esquisito ainda. Fui louco e precipitado levar alguém que não conheço para a minha casa, mas também não podia ser louco de deixa-la sozinha a mercê de qualquer um disposto a fazer as maiores maldades que se possa imaginar com uma mulher bêbada.

Geralmente não trabalho aos sábados, porém faltando apenas alguns dias para a inauguração do condomínio precisei ajustar algumas coisas para que tudo ocorra bem. Não deixei meu telefone com ela, o que eu podia fazer já havia feito. Ainda não estou pronto para nenhum tipo de relacionamento com outra mulher, nem mesmo amizade.

— Até que enfim, você chegou. — Heitor diz ainda deitado no sofá em minha sala.

Heitor, meu amigo de longa data, é um solteirão assumido. Sua vida é regada a muito trabalho, porém quando chega o final de semana ele geralmente some do mapa. Já tentou por várias vezes me arrastar com ele, mas esse não é o meu estilo de vida. O meu estilo de vida é ser pai. Yago é a minha vida. É por ele que ainda respiro. É dele que vem toda a força que ainda resta em mim.

— Até que enfim por quê? Estou no horário.

— Claro você nunca se atrasa, eu que cheguei cedo demais. Não fui em casa, vim direto para cá. Você pode falar um pouco mais baixo por favor— Ele pede colocando a mão na cabeça.

Curando Feridas ( Hiatus)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora