Capítulo 13

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Boa noite amorecos.... Vamos de capítulo? Está sem revisar, se tiver algo errado podem me apontar que eu corrijo. Muito obrigada pelos comentários e votos. Continuem me acompanhando e perdoando minha demora. Rss.

PS: Não estou colocando musicas por falta de tempo.. hehehe...


Juliana.

Eu o procurei. O ar, e não encontrei. Desde o momento em que seus lábios encontraram os meus novamente eu esqueci como se respira, tudo porque todo o meu foco neste momento está em suas mãos que seguram firmes o meu cabelo. O frio na barriga está lá!

Será sempre assim? Difícil respirar quando ele se aproximar? Caso seja, será um perigo para minha pouca sanidade mantê-lo por perto. Na verdade eu me vejo em um sonho, onde eu me agarro firmemente a este momento na esperança de mantê-lo comigo independente do dano que isso possa me causar. Pelo menos neste momento o que eu quero é ele por perto, então eu o abraço e o seguro forte, me assegurando que ele não vá há lugar algum.

— Acho que esse abraço é um sinal de que confia em mim. — Afirmou, atirando seus lábios dos meus me deixando com frio.

— Talvez. Talvez neste memento eu confie.

— Já é um bom começo. — O sorriso fácil em seu rosto aquece meu coração.

— Paaaaai..... paaaaiiii... — Yago corre em nossa direção e eu rapidamente me desvencilho de Hugo. Não quero que ele nos veja. Hugo olha para mim e franze a testa como se não aprovasse minha atitude. Deis de ombros e ele sorriu.

Prefiro evitar uma situação chat com Yago, pelo menos até tudo se resolver.

— Paaaaaiiiii...... Promete que vai me trazer aqui de novo! Promete?

— wowww.... Gostou tanto assim filhão?

— Gostei pai. E tem a Melanie! Ela disse que vai me levar em várias cachoeiras maneiras. Podemos voltar no próximo sábado?

Eu olhei para yago e o coração aquecido agora arde com um calor inexplicável. Tudo que ele faz, faz extasiante e isso nos contagia.

— Vamos ver se consigo voltar! Depende de muitas coisas, vamos esperar. — Eu acho que entendi a indireta de Hugo. Yago acabou arrastando o pai para um lugar que ele queria mostrar, e eu preferi ir até a minha amiga que estava sozinha olhando as crias na agua.

Com toda a carne do meu corpo trêmula, andei até onde Luciana estava sentada. Enquanto ia em sua direção me imaginei contando muitas coisas para ela. Coisas que nunca pude, ou não quis mesmo. Nada me impedia, ou melhor, a vergonha me impediu. O medo do olhar reprovador da minha amiga, o que de fato ela não estaria errada se me olhasse assim, então prefiro manter seu olhar de amor e até de admiração sobre mim, e continuar com o meu silêncio, sufocando tudo a contar para ela.

— Você sumiu! — Afirma, — Não vai me dizer que estava mostrando o lugar para o bonitão.

— Quase isso! Ele está encantado. Obrigado pelas roupas. O Hugo disse que vai devolver tudo limpo e cheiroso. E acredite, vai ser assim, as roupas deles são bem cheirosas.

Ela me encara.

— Hum, e como você sabe disso?

Pigarreio. Como vou explicar isso?

— Bom, a gente consegue perceber. Você não percebeu quando chegou perto dele? — Não poso contar que já vesti o pijama cheiroso dele, e principalmente porque fui parar no pijama dele.

Curando Feridas ( Hiatus)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora