Rendidos pelo amor - Livro 1 (Duologia Rendidos)

Capítulo 8

Porque cargas d'água meu capítulo 4 está incompleto? O_O não entendi kkkkk no perfil da sala ele está certinho, porém aqui não está e eu nem tinha percebido, até que fui ler desde o início aqui. 

Bem, por isso o capítulo 5 começou "estranho" Vou consertar esse probleminha amanhã. Aviso que Rendido Pelo Amor está em revisão. (bem profunda rs) Inclusive corrigindo alguns errinhos equívocos do próprio enredo e semana que vem estará na Amazon, mas será postado até o final por aqui também. 

Vamos de leitura? 

CAPÍTULO 8

O chão parecia ter sido aberto sobre os pés de Claire. Aquilo não poderia estar acontecendo.

Atônita, ela assistiu quando Henrico desligou o chuveiro e puxou uma toalha felpuda enxugando-se com ela em seguida.

— Apreciou a vista? — perguntou ele com aquele sorriso sacana nos lábios, no qual ela detestou. Claire sentia-se paralisada enquanto o encarava deslizar o tecido da toalha pelo corpo. A sua mente gritava para que ela saísse dali e se trancasse em seu quarto, mas as sensações prazerosas que ele a fez sentir mais cedo, ainda estavam em seu corpo. Aquele calor ainda exalava por sua pele.

— Eu... — Coçou a garganta e desviou o olhar no momento em que ele tocou entre suas pernas com a toalha. Ela sentia que seu rosto estava rubro de constrangimento e algo mais que não ousou confirmar. — Pensei que poderia te agradecer por ter... de alguma forma me protegido no jantar de hoje... — Continuou com o olhar baixo e se afastou indo até a porta. — É isso...

Antes que tivesse oportunidade de abrir a porta, Claire teve o corpo prensado sobre a mesma. Arquejou audivelmente quando Henrico deslizou a mão direita pela lateral de seu corpo, pairando em seus cabelos ainda úmidos.

— Você tem certeza de que é somente isso? — sussurrou mordendo a orelha dela suavemente. — Eu acho que você me procurou por outra coisa...

Claire estremeceu e não controlou os gemidos roucos no momento em que o sentiu esfregar-se contra seu traseiro. Céus! Ele estava totalmente nu. Com um puxão, ele a virou de modo brusco e ela se viu encarando-o. Ficaram com os corpos unidos. Rostos a centímetros um do outro. Ela se surpreendeu por estar debatendo-se com a idéia de tocá-lo. Viu-se lambendo os lábios ao notar pequenas gotas d'água escorrendo pela pele bronzeada. Queria poder passar a língua ali. Deslizar os dedos de seus cabelos e ir descendo...

Controle-se Claire!

— Você me odeia por estar mantendo o seu pai como prisioneiro. Odeia-me pela proposta que eu fiz a você. — O polegar dele acariciou delicadamente os lábios vermelhos de Claire enquanto seguia o movimento com os olhos. — E está me odiando ainda mais agora, apenas pelo fato de estar desejando as minhas mãos em você. — Claire ficou hipnotizada pelo movimento que a língua dele fazia conforme pronunciava as palavras.

O seu tom de voz rouco teve um efeito imediato no ventre dela que se contorceu contra ele. Gemeu ao senti-lo pressionar-se ainda mais, fazendo-a sentir o tamanho de sua rigidez, como se o fato de ter se derramado há poucos instantes no chuveiro não houvesse acalmado a sua libido.

— Quer aliviar essa dor, Claire? — A boca dele tocou em seus lábios e sua língua saiu para brincar. — Eu posso fazê-la ir embora, basta você pedir...

Claire estava de olhos fechados e por alguns instantes deixou-se levar por todas aquelas carícias enlouquecedoras e quase sucumbiu àquela combustão que ameaçou queimá-la. Reuniu todo o resquício de força que ainda restava de sua sensatez e o empurrou. Os olhos dela voaram para seu corpo definido e fixaram-se em sua ereção apontada, gloriosamente, para ela.