Rendidos pelo amor - Livro 1 (Duologia Rendidos)

Capítulo 4

Simmmmmmm. Henrico voltou com força total. 3 cap hoje para compensar rs. **Lembrando que ainda estão sem revisão ^^

Capítulo 4

Apertando-a firmemente pelo braço, Henrico respirava com fúria contra seu rosto. Mais um baque em suas costas contra a parede. Ele a empurrou novamente.

— Ouviu? Responda-me! — exigiu, sua voz ainda baixa, porém, não menos assustadora.

— E-eu, ouvi, mas...

Claire não teve tempo para falar nada, Henrico a puxou com força pelo braço, levando-a em direção as escadas. Ela forçava seu corpo contra ele. Estava destroçada, havia sido humilhada, estava longe de casa e sob os comandos de um completo louco!

— Não, por favor, eu não consigo mais... — implorou, o choro irrompeu por sua garganta.

— O acordo era uma dança, você irá terminá-la. Fim do assunto. Venha!

Em um rompante, Claire jogou-se sobre o chão. De cabeça baixa ela soluçava e tremia. Medo estampado em sua face.

— Por favor, por favor. Não mais. Eu não consigo — choramingou entre os soluços.

Henrico franziu o cenho e passou as mãos pelos cabelos. Aquela situação era nova, jamais alguém havia se negado a fazer algo para ele.

— Não seja ridícula, Claire. Levante-se e termine o que começou.

Ela negava veemente com a cabeça de um lado para o outro.

— Por favor, Henrico. Eu só quero estudar. Por favor, dê isso por encerrado, faltava apenas uma estrofe. Eu não consigo. Só não consigo! — gritou em meio aos soluços, os braços envolta do próprio corpo abrando-se de forma protetora.

Bufando e adotando uma postura imponente. Ele virou de costas.

— Volte para o seu quarto, pequena ninfeta. Você definitivamente foi uma escolha errônea. Apenas... — Suspirou pesadamente. — Suma por aquela porta. Não suporto pessoas sem palavra. E esteja no horário correto para o café, isso não é um pedido!

Claire sentiu as palavras atingirem em seu peito com tamanha força e brutalidade. Ele não era um louco, era um descontrolado filho de uma puta!

Assim que conseguiu erguer seu olhar, Henrico havia desaparecido do corredor. Enxugando as lágrimas, ela se levantou e correu para o quarto, fechando a porta e escorregando até o chão. Os soluços tornaram-se mais fortes, seu corpo tremia. Tudo o que queria era poder dormir e ter a certeza de que apenas estava vivendo em um sonho ruim, bem ruim.

(***)

Enquanto Claire chorava em seu quarto, Henrico arremetia sem pudor contra Eleanor sobre o sofá de camurça. Ela havia o esperado e estava nua quando ele chegou.

— Isso, querido. Mais forte. Toque-me — implorou Eleanor com a voz esganiçada em um gemido.

Henrico proferiu um tapa em seu traseiro arrebitado. Ele não queria ouvi-la, queria apenas aliviar a frustração de ser contrariado e ter cedido contra a sua vontade.

— Não fale, porra! Não está aqui para pedir, está aqui somente para que eu possa fodê-la.

Ela mordeu o lábio e gritou quando Henrico enrolou a mão em seus longos cabelos e os puxou estocando-a ainda mais forte e fundo.

Duro. Profundo e impetuoso. Uma, duas, três estocadas e tudo o que ele conseguia pensar, era no belo rosto de Claire, aterrorizado e banhando em lágrimas.