Rendidos pelo amor - Livro 1 (Duologia Rendidos)

Capítulo 2

Ei apareci pessoal. Estou atrasada a Sarinha adiantada porque eu estava atolada. Meus trabalhos me consomem rsrs. 

Vou deixar certinho aqui também o nosso Henrico. 

Postarei o capítulo 2 a noite. Então votem e comentem bastante... Detalhe, livro não está revisado, pois como não terminamos, não paramos para revisá-lo ainda. 

Beijitos... 

CAPÍTULO 2

Henrico caminhou lentamente em direção a cama. Sua calça de seda, azul marinho, pendia perfeitamente sobre seus quadris. Ele a viu engolir em seco e um brilho formar-se em seus olhos, porém, não era um brilho o qual ele estava acostumado. Todas as mulheres as quais ele se relacionava, desejavam e ansiavam pelos seus toques, nutriam um brilho de luxúria e desejo no olhar, mas os de Claire estavam marejados, a boca comprimida em uma linha reta. Viu quando os dedos pequenos e esguios apertaram-se ainda com mais força o edredom contra o corpo.

Claire engoliu em seco, ele realmente a forçaria.

Tremores involuntários apossaram-se do miúdo corpo sob o edredom. A pele suando frio revelava o medo através dos pensamentos de Claire. A sua única proteção era aquele maldito edredom.

Ela fechou os olhos assim que ele parou ao lado da cama. Henrico a olhava como um pedaço de carne e ela tinha que admitir que havia se vendido como tal. Em contrapartida que foi por algo nobre, algo por qual ela matava e morria; Sua família. Seu pai problemático e alcoólatra.

Uma lágrima deslizou pelo seu olho direito, ela tinha que aceitar os fatos. Tinha que entregar o seu corpo para Henrico ou ele mataria seu pai, até mesmo a ela se não cumprisse o tratado. Ela só desejava que seu corpo parasse de tremer tanto e que a ideia não fosse tão repugnante quanto ao ato que estaria prestes a acontecer.

Com petulância, Claire afrouxou o aperto do edredom sob os dedos e enxugou suas lágrimas, levantando a cabeça em seguida para fitar o semblante confuso de Henrico ao seu lado.

— Você irá me obrigar, não é mesmo? — ela sussurrou, mas ele não respondeu, continuou parado analisando-a.

Frustrada, Claire respirou fundo e empurrou o edredom para longe de seu corpo, levantando-se e postando-se de frente para Henrico, completamente nua. Apertou as mãos em punhos de forma tão violenta que as unhas estavam machucando sua palma. Mas era uma forma dela não quebrar.

— Se é isso o que quer... Se isso fará com que essa merda de contrato seja cumprido, então... — Engoliu em seco. — Faça o que tem que fazer.

Os olhos de Henrico arregalaram-se de surpresa. Tamanha era a audácia e coragem da jovem, mas também, pelo belo corpo que ele já tinha visto na vida. Seios médios, a pele clara e lisa, barriga plana... Os olhos percorreram cada milímetro do corpo desnudo. Ela não tinha sequer um pêlo do corpo. Sua boca encheu-se de água somente ao imaginar sua língua percorrendo-o livremente e saboreando sem reservas cada mísero pedacinho.

Ele resfolegou e forçou a saliva a descer por sua garganta. Mas algo o retesava e ele estranhara tão comportamento.

Seu pau já estava rijo, pronto como nunca esteve antes. Fora algo tão instintivo apenas por olhá-la que teve que reprimir um gemido de dor.

— Belíssima, minha cara — Henrico murmurou com a voz rouca.

Claire estremeceu e apertou ainda mais os seus punhos quando o viu dar um passo em sua direção e ele levantar a mão em direção ao seu rosto. Acariciando sua bochecha com a costa da mão. Ela fechou os olhos, buscando mentalmente forças para controlar seus temores. Queria gritar, correr e ao mesmo tempo estapeá-lo por ser tão cretino. Ele estava mesmo fazendo aquilo.