O primeiro passo.

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demorei maaaaaaasss....

CHEGAAAAAAAAAAAAYYYYYY

Como vocês estão? Espero que bem. Já se hidrataram hoje? 

Anjos, quero que saibam que sou muito grata a todos vocês, mas hoje mando um beijo especial para aqueles que comentam. Sei exatamente quais são os @ que estão sempre comentando e dou falta quando esses mesmos não se pronunciam.

Eu me divirto muito com as coisas que vocês falam, além de me darem muitas ideias! Então é isso, sou muito agradecia, do fundo do meu coração.

Agora, divirtam-se!

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Lauren

- Você não está nervosa? - Perguntei para minha alfa.

- Não. - Respondeu com convicção. - Estou decidida demais para ficar nervosa. Estou pronta.

Ela virou-se para mim e segurou meu rosto em suas mãos, olhando em meus olhos. Fiquei mais calma ao sentir a segurança dela, aquilo nos faria bem e principalmente, finalmente ela conseguiria se livrar de suas correntes.

Minha felicidade e orgulho por ela eram sentimentos que não se esvaiam. Era preciso muita coragem para fazer o que ela estava prestes a começar. Camila estava disposta a enfrentar seus medos em busca de sua cura, isso era algo difícil de se fazer.

- Lembra do que eu te disse, quando terminamos o quadro? - Assenti, não havia como esquecer de sua declaração. - Preciso que se lembre disso todos os dias, não posso perder você, Lo.

- Não vai me perder. - Coloquei minhas mãos sobre as suas. - Já passamos tempo demais separadas, nada vai me afastar de você agora.

- Esse quadro não tem sentido nenhum. - Comentei, ainda olhando as tintas espalhadas pela tela.

Depois de termos estourado todas as bexigas, usamos pincéis para respingar outras cores por cima, além de às vezes virar os potes por cima de toda a bagunça de cores. No fim, tudo começou a escorrer, deixando as cores espalhadas, misturadas.

- O que você sente ao vê-lo? - Abraçou-me por trás e apoiou o queixo em meu ombro.

- Me sinto feliz, porque nós fizemos juntas e foi muito divertido. - Rimos ao lembrar da bagunça que fizemos.

Minha alfa tinha o rosto com algumas gotas azuis e eu tinha respingos roxos, nossas mãos estavam multicoloridas e nossas camisetas iriam para o lixo, sem condições lavá-las. Tinha tinta até em minhas pernas e pés.

- É isso que importa. - Falou baixo. - Muitas pessoas não compreendem a arte abstrata porque tentam entendê-la. Não é para entender, é para sentir.

Virei minha cabeça para olhá-la. Seu perfil era impecável, cada linha parecia ter sido feita com a precisão que somente a mão humana era capaz de atingir. O nariz era bem desenhado, assim como os lábios cheios e vermelhos, tanto por natureza, como pelos beijos apaixonados que trocamos.

- Como o amor. - Falei e voltei a olhar a tela, sentindo seu olhar queimando minha pele. - Muitos tentam entendê-lo, ao invés de senti-lo.

Passamos alguns segundos em total silêncio, apenas admirando nossa obra de arte, até que ela suspirou e se afastou, aproximando-se da tela.

- Por isso que minha irmã dizia que a arte era amor. Eu nunca tinha feito essa relação antes. - As pontas de seus dedos tocaram a tinta molhada, até que se esticaram e toda sua palma também se sujou de tinta vermelha.

Picture of an AlphaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora