- É minha cor favorita.

Meu vestido foi empurrado um pouco para cima quando ele pousou as mãos nas minhas coxas, fazendo minha calcinha ficar em contato direto com seu jeans. Abaixei meu olhar, fitando suas mãos e seus braços de veias saltadas.

- Tem ideia do quão longa foi a tarde depois que te deixei? - ele colocou uma mão no meu pescoço, os dedos enroscando no cabelo da minha nuca - É difícil ter que fazer coisas com você na minha mente - seu aperto no meu cabelo ficou mais forte, e ele me trouxe para perto, fechando os olhos e roçando o nariz no meu rosto.

- Porque não me mostra? - eu perguntei num sussurro e ele riu a centímetros da minha boca. Eu engoli seco, umedecendo os lábios.

- Eu vou - ele falou enquanto sua mão lentamente passou a descansar no lado do meu rosto, seus olhos estavam em meus lábios - E você vai adorar - ronrona, sua mão deslizando sobre a carne nua da minha coxa, enquanto sinto minha intimidade contrair.

Baixei a mão, apertando seu pau por cima da calça e ele estremeceu. Deixei escapar uma respiração brusca quando suas mãos entraram por baixo do meu vestido, segurando firmemente meu quadril. Ele me esfregou contra a sua ereção, que roçou bem onde eu mais precisava do seu toque.

Sem me dar a chance de responder, esmagou meus lábios com os seus, provocando um gemido alto no fundo da minha garganta. Sua língua se enroscou na minha, o gosto inebriante do vinho enchendo minha boca.

Ele moveu a mão até minha calcinha, afastando o tecido de lado até que dois dedos longos e habilidosos me penetram. Eu gemi dentro do beijo e ele se afastou um pouco.

- Você ficou molhada assim hoje cedo? - ele ronronou roucamente.

Eu estava queimando de desejo. Comecei a movimentar meus quadris, fazendo com que seus dedos lentamente se deslocassem dentro de mim.

- Sim - eu respondi, colada na boca dele. Segurei seu rosto com a mãos, mergulhando a língua na boca dele de novo, choramingando quando seu polegar começou a acariciar meu clitóris no mesmo ritmo rápido que seus dedos entravam e saiam de mim.

Ele afastou meus cabelos e a sua boca foi descendo pelo meu pescoço, chupando e mordendo. Seus dedos mergulham mais fundo e a única resposta que eu consigui dar foi um gemido. Sinto ele sorrir contra meu pescoço.

- Mais - gemi e mexi meus quadris freneticamente contra sua mão, buscando a pressão de que tanto precisava, agarrando sua nuca e grudando seus lábios nos meus.

Os tremores tomaram meu corpo e eu gozei, me apertando contra seus dedos, abafando o gemido na sua boca. Encostei meu rosto no dele, acalmando a respiração.

Ele estava indo muito devagar, e eu não estava entendendo o porquê. Toda aquela tensão sexual estava me deixando louca.

Como se tivesse ouvido meus pensamentos ele se levantou do sofá em um só impulso, me carregando em seu colo enquanto eu prendia minhas pernas ao seu redor.

Ele entrou em um quarto e fechou a porta, me descendo do seu colo. Beijando meu pescoço, William me guiou pelo cômodo. A meia luz, suas mãos quentes que me queimavam mesmo com a barreira do tecido em minha pele e me deixavam tonta. E sua boca... sua língua traçando minha pele com uma promessa deliciosa do que veria a seguir.

Paramos em frente à uma grande cama e senti quando ele abriu o zíper do meu vestido, então, me virou de frente. Prendi o ar pela forma que ele me olhava. Olhando em meus olhos, suas as mãos afastaram o vestido dos ombros e abaixaram-no até que caísse num monte aos meus pés.

Eu o beijei, sentindo-o percorrer meu corpo todo com as mãos, me apertando. A língua dele era exigente enquanto explorava minha boca e eu correspondia faminta, devorando-o. Passei minhas mãos pelos cabelos dele, meus dedos se enrolando nas mechas, puxando, tentando aproximar mais nossas bocas famintas. Eu não conseguia ter o bastante dele.

Justo e SujoWhere stories live. Discover now