Capítulo 56

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Pedro Cristian On

Depois de muitas horas escuto a porta sendo aberta. Deniel entra descontrolado, ele me olha com ódio e vem até mim

Deniel: O merdinha do teu irmão fugiu e se um do meus homens não voltar em dentro de cinco minutos com ele você vai sofrer as consequências

Ele se afastou um pouco de mim e começou a andar de um lado pro outro, os minutos iam se passando e nada, tomara que meu irmão conseguiu se salvar, mais eu temia por o que estava por vim

Deniel: Já chega, você ira pagar por ele ter fugido

Ele veio em minha direção, comecei a tentar me soltar das correntes, mais nada adiantava, eu estava fraco sem comer a dias e minhas transformações ne cansaram bastante

Deniel: Se você tentar alguma gracinha dessa vez arranco sua cabeça r mando de presente pro seu pai - disse tirando um facão da cintura

Meu corpo estremeceu mais não iria deixar ele me tocar nem que eu morresse

Ele pegou no meu pescoço e levantou, com a outra mão ele tirou minha calça e depois minha cueca, eu me debatia tentando me soltar. Tive uma ideia então chutei suas partes íntimas e quando ia dar uma pancada em sua cabeça ele me cortou com o facão

Cai no chão chorando de dor e o sangue esguinchando do meu ombro, ele me chutou e tirou seu membro pra fora quando ele se abaixar pra me penetrar escuto um barulho vindo la de fora

Viro pro lado e vejo meu pai e seus homens, estou muito feliz mais não consigo expressar nada o meu ombro doía demais, eu estou ficando muito fraco e minha visão esta ficando turva acho que estou perdendo muito sangue

Vejo meu pai se aproximar de Deniel e começa a soca-lo, acho que Deniel ficou tão surpreso que não consegue nem reagir

Escuto um dos homens do meu pai o chamado, meu pai me olha e minha visão fica turva, escuto só meu pai me chamando e a escuridão toma conta de mim

Depois de muito tentar abrir os olhos eu consigo, a claridade não estava me ajudando muito, olho ao meu redor e vejo que estou no meu quarto e de meu irmão, um sorriso e um suspiro de alívio sai da minha boca

Fico ali deitado por mais uns minutos olhando pro teto quando as lembranças começam a querer invadir meus pensamentos, mas logo trato de afastar elas

Tento me levantar e ir pro banheiro mais meu corpo doía muito para conseguir me levantar, depois de muito tentar finalmente eu consigo e vou tomar banho quando eu volto pra pegar uma roupa percebo que as roupas do meu irmão já não estavam no guarda-roupa

Na mesma hora entro em desespero e começo a chorar de soluçar, minha mãe e o meu pai entram no quarto assustados

Mãe: O que foi meu amor já está tudo bem
Pedro Cristian: Mãe cade meu irmão, cadê meu irmão mãe - pergunto entre os soluços
Mãe: Calma meu amor ele esta no quarto do lado
Pedro Cristian: por que suas coisas não estão aqui?
Mãe: É uma longa história meu amor, vem a mãe vai te ajudar a se trocar

Meu pai não disse uma so palavra e eu não ousei a olha-lo eu estava com vergonha e com medo dele

Minha mãe me puxou pra perto da cama e começou a colocar uma roupa em mim, eu sei que já estava grandinho mais eu estava tão vulnerável e ali com ela eu me sentia tão bem

Eu me sentei em seu colo e a abracei forte

Pedro Cristian: Me perdoa mamãe - disse com lágrimas escorrendo pelo rosto
Mãe: O meu amor a mamãe ficou com tanto medo de te perder - disse já chorando também

Tomei coragem e olhei para meu pai ele estava com os olhos lacrimejando mais não falou nada, fui até meu pai e o abracei com todas as forças que eu tinha, sei que tinha errado e que se ele me punir vou merecer mais agora preciso de um abraço, um carinho seu

Meu pai me pega no colo e me abraça apertado ficamos ali por alguns minutos ate que aquela agonia me vem a tona e eu preciso ver meu irmão

Eu desço do colo do meu pai e vou correndo pro quarto ao lado, minha mãe me chama mais nem dou ouvido, quando abri a porta estava tudo escuro adentrei mais um pouco

Pedro Cristian: Pierre - o chamo vendo ele sentado encolhido no canto da cama
Pierre: Saí daqui
Pedro Cristian: Pierre sou eu seu irmão
Pierre: Saí daqui
Pedro Cristian: Mais Pierre sou eu - disse me aproximando mais
Pierre: Já falei pra sai daqui - disse gritando e rosnando

Minha mãe chega e me puxa me recuso a sair, porque meu irmão esta me tratando assim

Mãe: vem filho
Pedro Cristian: Não mãe eu quero ficar com meu irmão, porque ele ta fazendo isso - disse chorando
Mãe: Depois você vê seu irmão, deixa ele um pouco sozinho agora - disse me puxando pra fora do quarto

Minha mãe me levou pra cozinha e foi fazer o jantar, quando estava tudo pronto minha mãe foi chamar meu irmão

Eu estava muito triste meu irmão não quis falar comigo eu só queria ficar perto dele. Quando minha mãe voltou ela estava com lágrimas nos olhos, meu pai chegou na cozinha viu o seu estado e foi até ela

Pai: O que aconteceu? - perguntou fazendo carinho nela
Mãe: Ele ta muito agressivo fui chamar ele pra jantar ele me avançou - disse chorando mais ainda
Pai: Eu vou resolver isso - disse meu pai depositando um beijo na sua testa e subindo as escadas

Minha mãe começou a por os pratos na mesa e não demorou muito meu pai desceu com Pierre arrastado, meu pai o sentou na cadeira do meu lado

Ele em momento algum me olhava, estava tudo muito tenso, minha mãe estava destruída, com olheiras de tanto chorar e desesperada dava pra ver no seu olhar. Meu pai estava super triste mais tentava manter a postura de durão mais era só olhar nos Deus pra ver a dor que ele estava sentindo. Meu irmão não olhava pra ninguém nem mesmo pra mim, ele estava repleto de  vergonha e revoltado

Jantamos todos em silêncio e assim foram todos os outros dias

As coisas mudaram bastante desde o acontecimento, meu irmão não era mais o mesmo, não está mais agressivo como no começo, mais ficou caladão. Eu e ele nos separamos bastante, ele não gostava de ser tocado por ninguém, no começo foi bem dificil ele ficou com depressão e tentativas matar várias vezes, mas eu sempre estava ali o ajudando e o apoiando mesmo quando ele não queria e eu não irei abandona-lo

Meu pai não o castigou por termos saido sem permissão, pelo contrário eles ficaram bem mais próximos, pois ele andava pra cima e pra baixo com meu pai se sentia seguro, a atenção foi voltada toda pra ele mais eu não sentia ciúmes eu só queria que meu irmão voltasse a ser o que era antes mais acho que isso nunca vai acontecer

Já eu bom levei o castigo pelo dois, fiquei três meses de castigo sem poder sair de casa, sem celular, sem vídeo game e meu pai ficou muito vigoroso comigo, as vezes acho que ele me culpa por o que aconteceu

Anos se passaram e eu já estava com 16 anos, com o passar dos anos mudei bastante desdo acontecido não fui muito mais próximo ao meus pais, era mais na minha

Eu e meu irmão ajudavamos meu pai na alcatéia. Estavamos treinando pra luta que iria ter e precisávamos estar prontos

Ja era a noite e eu estava no meu quarto olhando pro teto, eu mal dormia, prefiria ficar treinando. Escuto um barulho estranho do lado de fora e fico atento. Passou se uns minutos alguem esmurrando a porta, sai do quarto dei de topa com meu pai e meu irmão

Saímos pra fora e um dos homens de meu pai disse que eles estavam atacando, sem pensar duas vezes saímos pro centro da alcatéia

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Mais um capítulo pra vocês 😘😘

O Temido Alfa Supremo: Entre o Amor e o ÓdioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora