Capítulo 30

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Acordei e pedro cristian já não estava mais lá, abracei o travesseiro aonde ele havia durmido e caí no sono novamente.

Acordei olhei no relógio e marcava nove horas da manhã, levantei tomei um banho e desci pra tomar café.

Luna: Bom Dia
Theo/Mariah:Bom Dia
Mariah: Está melhor? - perguntou vindo me abraçar
Luna: Estou sim - disse retribuindo o abraço
Theo: Pedro Cristian pediu pra mim vim aqui buscar vocês para ir treinar.
Luna: A não, diz pra ele que eu não vou - disse revirando os olhos

Eu realmente não estava afim de ir pra lá, eu so queria ficar quietinha no quarto deitada, com todas essas coisas me acontecendo acho que é o melhor a se fazer

Theo: Você quem sabe mais ele vai ficar uma fera - disse fazendo uma careta
Luna: Você é muito medroso - disse pra ele e indo me sentar no sofá
Theo: Você ta dizendo que eu sou medroso? - se fez de ofendido

Theo veio vindo em minha direção com uma cara de quem iria aprontar

Theo: Você vai por bem ou vai por mal?
Luna: A é e como vai me obrigar a ir? - perguntei o desafiando

Theo começou a fazer cosquinha em mim, eu já estava chorando de rir, daqui a pouco vou passar mal o jeito vai ser eu ir nesse treinamento aff, mais antes deu dizer que iria algo nois interrompeu ou melhor alguém.

Pedro Cristian: Posso saber o que está acontecendo aqui? - perguntou com uma cara nada boa

Pedro Cristian estava encostado no batente da porta e dava pra ver a fúria nos seus olhos

Theo: É que luna não queria ir e se ela não fosse você ia querer arrancar minha cabeça, então estava tentando fazer ela ir
Pedro Cristian: Bom então não funcionou porque eu quero arrancar sua cabeça

Theo o olhou com os olhos arregalados

Theo: Mais eu não fiz nada demais
Pedro Cristian: Vá embora antes que eu resolva arrancar ela é por de enfeite.

Theo se levantou e foi se embora. Eu realmente não entendi porque tudo aquilo. Apenas levantei e fui para o quarto mais antes ele segurou meu braço.

Pedro Cristian: Você se deveria dar o respeito, que tipo de luna vai ser se nem o respeito se da - disse arrogante
Luna: Eu não acredito que estou ouvindo isso - disse incrédula
Pedro Cristian: Que isso se repita, se não a cabeça de alguém será arrancada, eu não quero você nem perto dele entendeu?
Luna: Primeiro você não manda em mim, segundo eu converso e faço o que eu quiser e em terceiro lugar nunca mais me insulte de novo.

Me soltei dele e sai pisando firme. Eu não acredito que ele voltou a ser aquele idiota. Tranquei a porta do quarto e me deitei. Mariah veio me chamar mais eu fingi que não a ouvi eu queria ficar sozinha agora.

Acordei e já era de noite, fui pro banheiro tomar banho. Sai do banho deitei na cama e fiquei fitando o teto. Eu ainda estava com muita raiva pelo grito que aquele idiota falou comigo.

Ouço um barulho de alguém batendo na porta da sacada, me levanto e vou ver quem é. Abro a mesma e dylan está lá encostado na sacada.

Luna: O que você quer?
Dylan: Você. disse com um sorrisinho de lado
Luna: Então vai ficar querendo

Seu sorriso se desfez, ia fechar a porta mais ele me impede segurando o meu braço. Dou um chute nas suas partes baixas, ele se levanta e da pra ver que ele ta furioso, mais eu me cansei de sempre sair machucada.

Ele vem pra cima de mim eu lhe dou outro chute e um murro na cara, aproveito que ele ta sem reação e o empurro da sacada. Fecho a porta e fico encostada na mesma.

Eu estava ofegante, o pouco de treinamento que eu tive já me ajudou bastante e agora entendi o porque tem que por a raiva pra fora.

Saio do meu transe com alguém batendo na porta, fui até a mesma e a destranquei.

Pedro Cristian: Que barulho foi esse?
Luna: Não te interessa. disse curta e grossa
Pedro Cristian: Me interessa sim

Ele veio pra entrar mais eu o empurrei

Pedro Cristian: Você ta ficando doida de me empurrar - disse gritando
Luna: Não grita comigo - disse na mesma altura
Pedro Cristian: A baixa o seu tom de voz pra falar comigo - disse com o dedo apontando pra minha cara
Luna: Eu falo no tom que eu quiser, você pode ser o supremo, mais não manda em mim, você acha que manda em tudo mais não manda em nada e por isso não tem ninguém. Agora sai daqui já

Eu disse o que estava entalado na minha garganta faz tempo, eu ia me virar e me jogar na cama, mais ele pegou no meu braço

Pedro Cristian: Não fala o que você não sabe

Senti meu rosto queimar, eu não queria acreditar que isso estava acontecendo comigo, como ele pode me bater no rosto.

As lágrimas escorriam sem parar, fui batendo nele e o empurrando pra fora do quarto

Luna: Sai daqui agora, eu te ódeio, eu te ódeio seu idiota

Me joguei na cama afundando minha cabeça no travesseiro, ele não podia ter feito isso comigo

Me levantei peguei minha mochila e coloquei algumas coisas dentro, abri a porta e sai correndo, adentrei na floresta e fui pro penhasco

Já estou horas aqui olhando pra cima desabafando com minha mãe, as lágrimas não paravam de cair mesmo que eu as tentasse segura-las.

Ouvi passos atrás de mim mais eu já sabia quem era então nem fiz questão de me virar

Pedro Cristian: Luna

Eu apenas o ignorei eu não queria falar com ninguém

Pedro Cristian: Luna olha pra mim, me perdoa, eu sei que eu errei, eu não deveria ter te batido, foi por iimpulso se você me perdoar eu juro nunca mais fazer isso

Pela sua voz dava pra ver que ele estava arrependido e estava sendo sincero mais eu não vou perdoa-lo agora pra ele fazer isso de novo.

Eu virei as costas olhei pra ele e disse:

Luna: Fica longe de mim

Eu dei as costas me transformei e sai correndo, percebi que ele estava me seguindo, parei e esperei ele me alcançar

Luna: Para de me seguir, já falei pra ficar longe de mim

Nem esperei ele responder e sai correndo de novo, percebi que desta vez ele não me seguia e o agradeci mentalmente por isso

Já estava a horas correndo e aquela raiva, aquela angústia não passava, as lágrimas começaram a cair novamente

Achei um pequeno riacho, me encostei em uma árvore e acabei pegando no sono

Acordei assustada com barulho de galhos se quebrando ao meu redor, abri o olho e vi omêgas me rodeando, eu estava perdida eles aram muitos.

Me levantei e me transformei, me lembrei do pouco treinamento que tive de como me defender, ali era so eu e os Deuses, eu estava muito longe de casa e mesmo se eu jogasse demoraria muito para virem ao meu encontro.

Um deles veio pra cima de mim eu desviei e ele bateu na árvore atrás, os outros rondaram e vieram pra cima.

Eu estava muito machucada, toda ensanguentada, mais eu não iria desistir eu iria lutar até o fim, achei uma brecha e consegui correr um pouco mais logo eles me alcançaram e começaram a me morder novamente.

Eles estavam famintos e era torturando eles mordendo cada parte do meu corpo

Esse séria o meu fim morrer por omêgas solitários. Uma luz branca apareceu e eu sábia que sim esse séria o meu fim.

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Espero que tenham gostado★✩

O Temido Alfa Supremo: Entre o Amor e o ÓdioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora