— Vamos sair dessas roupas molhadas antes que você pegue uma gripe.

— Estou gostando do rumo dessa conversa. — O sorriso de Cris ficou malicioso na hora.

Nelson encarou ele com uma expressão vazia. No segundo seguinte, ele riu e balançou a cabeça.

— Você é que nem sua prima — disse, caminhando até o vestiário.

— Não sei se é elogio ou não... — Cris amuou-se enquanto seguia o nadador.

— Vou deixar isso por sua conta. Ei, tá com a chave? — perguntou Nelson quando tentou abrir a porta do vestiário.

Cris tirou a chave de um dos bolsos da jaqueta e destrancou a porta. Ele pegou duas toalhas do primeiro armário e jogou uma para o nadador.

— Não tem problema? Tipo, é pros funcionários daqui e tudo mais — disse Nelson, olhando para a toalha e depois pro assistente.

— De boa. E, tecnicamente, nós somos funcionários. Pelo menos eu sou.

Sem dizer nada, ele aceitou a toalha sem hesitar.

— Está limpa, se estiver com medo disso. Nos certificamos de que todas as toalhas estejam lavadas aqui no clube — disse ele com orgulho na voz.

— Não tava preocupado com isso, mas fico feliz em saber. — Apesar de sua expressão, Nelson secou seus cabelos e o corpo.

Antes que notasse, Nelson assistia seu assistente se secar. Não percebi, mas esse maiô é apertado. Realmente demarca o corpo esbelto dele... e o tecido grudado na pele...

Cris secou seu longo cabelo preto com cuidado, mas ainda havia algumas partes molhadas. Algumas gotas caíram e lentamente traçaram o contorno de seu pescoço.

Nelson não tirou os olhos enquanto observava as gotas deslizarem e serem absorvidas pelo maiô. Mas seu olhar não parou quando as gotas desapareceram. Seus olhos desceram pelo corpo de Cris.

O assistente começou a secar suas pernas e Nelson só conseguia observar. Ele tem pernas lindas... Digo, são esbeltas e firmes... Seu coração palpitou.

Quando notou o que estava pensando e fazendo, o nadador ficou vermelho, virou-se e se focou em secar seu próprio corpo. Ele é um cara, precisou se lembrar. Ele é um cara... Não importa o quão bonito e... sexy... pareça, ele ainda tem... um lá embaixo... que nem eu...

Nelson sabia disso e tentou manter a mente vazia. Porém, apesar de toda sua força de vontade, não conseguiu impedir alguns olhares furtivos para o assistente que secava seu corpo.

Cris finalmente percebeu. Ele colocou a toalha em volta do pescoço e caminhou para mais perto do nadador.

— Você está, não sei, por algum motivo, intensamente me vendo me secar? — perguntou, brincando.

O nadador ficou com um tom alarmante de vermelho.

— Eu... hã... eu...

— Você só tá deixando as coisas mais duras — disse Cris, deslizando um dedo pela barriga de Nelson. — Eu prometi que ia diminuir as provocações, mas você só tá fazendo manter essa promessa bem dura. — Suas mãos deslizaram mais baixo.

Nelson olhou também, notando a protuberância em seu shorts. Ele arregalou os olhos, mas Cris chegou lá antes que pudesse esconder com as mãos.

— Não precisa ficar com vergonha. É uma reação natural — disse, desfazendo o laço do short. — Falando nisso, não acertamos a sua recompensa.

— Re-recompensa...? — Nelson engoliu em seco, paralisado. Não sabia o que fazer. Mas, mesmo assim, os shorts só ficava mais apertado. — Recompensa pelo quê...?

— Por ontem. Você venceu nossa aposta, por isso merece uma recompensa — disse Cris, abaixando os shorts de Nelson.

O membro dele estava ereto e duro. Estava a poucos centímetros da mão de Cris.

— E-Eu não deveria escolher...?

— Parece que já fez sua escolha. — Cris tocou com cuidado, sorrindo com a reação de Nelson.

O nadador se certificou de olhar nos olhos do assistente.

— Mas... mas...

— Da última vez, eu não consegui fazer nada porque estávamos no hospital. Mas não tem como deixar uma ereção dessas escapar sem fazer nada — disse. — Pode me empurrar para longe, caso não queira...

Nelsonnão fez nada. Cris mostrou um sorriso malicioso antes de ficar de joelhos.    

O nadador e o assistenteWhere stories live. Discover now