69- REVELATIONS

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Muitas vezes as coisas que me pareceram verdadeiras quando comecei a concebê-las tornaram-se falsas quando quis colocá-las no mundo real.

    Muitas vezes as coisas que me pareceram verdadeiras quando comecei a concebê-las tornaram-se falsas quando quis colocá-las no mundo real

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O cheiro forte de clorofórmio era mais que evidente em mim. "Thomaz" havia me dopado outra vez e eu acordei com a visão turva, com mãos presas e boca amordaçada...

- Desculpa, foi preciso dopar você, e as mordaças era por que você não parava de gritar  - ele diz olhando pra mim enquanto dirige. Eu ainda estava tonta, mais meu peito arfava enquanto eu o olhava de rabo de olho me esquivando ao máximo como um animal com medo por saber que está prestes a ser abatido.

- Não precisa ter medo de mim Amy - Robert diz se deliciando ao me ver aterrorizada - você deve ter medo mesmo é de Cheyenne! - ele solta uma risada maliciosa.

Eu me remexia no banco tentando balbuciar a fim de que ele me dissesse para onde estava me levando, mas todas minhas tentativas eram em vão uma vez que Robert só sabia rir de meu desespero.

- Sabe a quanto tempo estamos planejando esta vingança? - ele diz ao arrancar a mordaça de minha boca com força - A morte daquele porco demente do seu pai não foi  o suficiente!

- Você, Cheyenne e quem mais estão envolvidos nisto? - pergunto com a manga da blusa cobrindo a ferida em minha boca de quando ele me pegou desprevenida na cabana.

- Alguns irmãos e parentes das vítimas do seu pai, que estão bem furiosos por sinal ... -  ele me encara com um olhar sarcástico - Nos juntamos a 4 anos quando você deixou aquele orfanato pra morar sozinha. Depois, quando você começou a faculdade nós começamos a colocar nosso plano em prática.

- Por quê exatamente quando eu comecei a faculdade? - pergunto intrigada.

- Calma lá Amy, tudo a seu tempo - ele me encara novamente - Deixarei que Cheyenne responda essa pra você.

- Ta legal, então me responde: Porquê eu? Eu não sou meu pai e eu era criança quando ele fez o que fez.

- Como eu disse... A morte dele não foi suficiente ... e nós achamos que o mundo seria muito melhor se toda a linhagem dele fosse destruída, por isso formamos uma espécie de clã.

Minha garganta secou com o fato de Robert ter pronunciado a palavra "clã" afinal de contas, quantas vidas meu pai havia destruído a ponto de causar uma fúria indômita em massa? Era esta a pergunta que me fez calar durante toda a viagem. Eu estava confusa, com raiva de meu pai e acima de tudo... eu estava com medo! 

- A polícia vai encontrar vocês e essa sua vingancinha barata terá sido em vão! -digo cuspindo as palavras em sua direção, sentindo ao mesmo tempo um mix de raiva e medo.

Robert freia bruscamente me jogando pra frente fazendo com que eu batesse minha cabeça contra o porta luvas...

- Você acredita mesmo que a polícia pode salvar você? - ele segura meu queixo com força analisando o corte em minha testa - Ouça bem Amy, nada no mundo poderá salvar você dessa.

O REGRESSO DE AMY ( Em Revisão )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora