04- INSPIRACCION

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"O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela."
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-Então o que você achou? - Ash me observa apreensiva - você acha que está muito vago?

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-Então o que você achou? - Ash me observa apreensiva - você acha que está muito vago?

-Ash ... Ta incrível! - exclamo surpresa - Se você continuar assim vai se tornar a mais nova estilista dos EUA.

-Deus te ouça amiga, esse é realmente o meu sonho!

Ashley era sem sombras de duvidas, muito talentosa e devo dizer-lhe que aquela garota ia longe! E ela de fato se tornaria uma das melhores estilistas se não lhe tivessem tirado a vida. Se tão somente não tivessem lhe tirado o ѕonнo de poder viver.

-É impressão minha ou você está meio pra baixo hoje Amy?

-Não, não é impressão sua, eu realmente estou meio pra baixo. - digo me esparramando no sofá.

-Credo que áurea ruim hein! Você precisa sair mais... precisa namorar, viver, e curtir a vida Amy. Você só fica presa nessa casa lendo e lendo ... - Ash diz ao abrir as cortinas.

-Meu Deus, parece até minha mãe falando. Se ela estivesse aqui aposto que ia dizer a mesma coisa. - digo cabisbaixa.

-Viu que eu tenha razão? Só ta faltando a xícara com um chá e mais 11 gatos - risos

-Ahahaha... isso não tem graça nenhuma Ash, afinal eu tenho minhas obrigações sabia?

Aѕн era um doce. Mas ela tinha lá os seus vícios consumistas. Não me refiro á drogas por que ela detestava tais vícios dilacerantes. Mas o que Ash adorava de verdade além da moda é claro, era dançar.
Ash sempre estava nas baladas com seu namorado Paт. Frequentava sempre os restaurantes mais caros, e quem pagava tudo era seu pai (ou melhor) o seguro de vida dele. Como eu havia lhes dito, tem pouco mais de 3 anos que ela perdeu os pais no acidente. Desde então ela e Dave controlam o dinheiro herdado dos pais e do seguro. Mais ou menos como no meu caso, e acho que é por isso qυe nós nos dávamos tão bem. Afinal, nossas vidas eram igualmente cheias de coincidências. Tínhamos quase que a mesma história, a diferença é que tivemos outro final. O que eu nem imaginava era que as coincidências não parariam por ali.

Uma coisa que ainda não lhes contei sobre Ash, era que ela vivia endividada nas lojas de roupas de grifes, porque como ela mesmo dizia: "uma aluna de moda tem que estar sempre bem vestida". Tirando isso, ela era um amor de pessoa e sempre era venerada pelos amigos e pelos poucos da família, que apesar de tudo a adoravam.
Ashley era incapaz de machucar uma mosca, ou de magoar qualquer ser vivo na terra.
Ela era completamente simpática e amigável e tinha um dom impecável de conquistar todos á sua volta, com um simples olhar.

-Mesmo assim acho que você deveria experimentar conhecer alguém talvez, só pra variar.

-Depois pode até ser - digo sem muita convicção - Mas agora eu to precisando mesmo é de esfriar a cabeça.

-Depois de ...?

-Tem um trabalho da faculdade que ta me matando! - reviro os olhos -  Tenho que me inspirar em alguém e criar um caso de investigação "uma história" baseado nessa pessoa. Ou então posso usar um caso antigo como вaѕe para um possível caso de "investigação" atual.

-Entendi... E você já tem um caso? Ou uma história?

-Pra te falar a verdade não. Esse é o trabalho que encerra o semestre e eu ainda não encontrei minha inspiração.

- Amy eu sei que você não gosta de tocar no assunto, mas já pensou em usar o caso arquivado dos seus pais? Daria uma ótima história não acha?

-Ash eυ não quero ғalar sobre esse assunto OK? - pergunto emburrada - Já te disse que não gosto quanto você toca nesse assunto.

-Tudo bem, não eѕтá mais aqui quem falou! - ela levanta as mãos como em rendição.

-Ta bom mas... o que você acha de ser minha musa inspiradora? Eu posso criar uma história de homicídio com base em seus talentos.

-Ótimo - Ash diz eufórica como uma criança que acaba de receber um doce - Claro que serei sua musa inspiradora senhorita Amy, contanto que eu ajude no enredo dessa história. - ela coloca as mãos na cintura.

-Fechado ...

Ficou combinado assim : Ash seria minha musa e eu criaria um caso em cima do seu talento para moda. Tínhamos que pensar em tudo. Como sua "morte" por exemplo, tínhamos de escolher se seria um assassinato impensado ou se seria assassinato premeditado. Seria um crime passional, ou seria obra de um Serial Killer? Não importa o que fosse, com certeza seria uma tarefa muito difícil.

Mas difícil mesmo era conviver com tal duvida: "E se fora isso que trouxera azar a Ash" ? E se aquilo de torná-la uma musa inspiradora não tivesse sido mero acaso do destino, premeditando um fim brutal para ela? Ou me trazendo então, uma verdade distante...
Verdade essa que quisera eu, nunca ter desvendado!

O REGRESSO DE AMY ( Em Revisão )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora