VII - O impossível

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Xerife William

- Majon, fique calmo eu só preciso ter uma conversa com sua filha.

- Mas Xerife, você tem que entender que é muita coisa na cabeça dela. Muita coisa está acontecendo, deixa-a descansar.

Eu só queria conversar mais uma vez com Katie para ter mais informações sobre o ocorrido. Precisava fazer o meu trabalho, porém Majon não queria incomodar a filha que nesse momento estava dormindo.

- Majon querido, acho melhor nós deixarmos o xerife conversar com a Katie. Só assim ficaremos livres desses assuntos mais facilmente. - A esposa dele fala da cozinha.

Majon coça a cabeça, respira fundo e passa suas mãos no rosto. Acho que ele vai aceitar a ideia da esposa e aceitar que eu fale com a Katie. Ainda lembro como tudo ocorreu ontem. Eram aproximadamente 2 horas da manhã quando o celular próprio para ligações da delegacia tocou:

- Alô! - Falo, ainda recuperando minha voz do sono.

- Xerife! É o policial Jeff, emergência na rua 65 em frente a biblioteca municipal, atropelamento e explosão de carro.

- Certo, estou indo.

Corri, peguei meu casaco, vesti minha calça, coloquei as armas, o cinto. Liguei o carro e fui em direção ao acidente. No caminho eu sempre passava por uma ponte, embaixo era um rio, sempre que passávamos da ponte uma grande pedra era vista no lado esquerdo na direção que estava indo. Vi que em cima da pedra tinham duas meninas com vestidos brancos, ambas seguravam machados e batiam bastante na pedra e riam muito, parei o carro para ver o que estava acontecendo e assim que desci o silêncio era assustador, não havia ninguém na pedra. Liguei a lanterna e comecei a olhar a pedra, o silêncio era enorme.

Xerife William! Precisamos do senhor

Era o rádio do carro me chamando, dei um pulo de susto quando escutei. Entrei no carro e continuei na direção que eu estava indo. Foi muito estranho o que eu vi, passei as mãos em meus olhos e continuei. No caminho ainda tive a impressão de ver um cavalo sem cabeça atravessando a estrada, mais uma vez dei uns tapas em meu rosto, achava que era sono e dirigi até o local com muito medo de dormir ao volante, mas não tenho certeza alguma que isso foi sono ou delírio. O que eu sabia que isso que eu vi não era verdade de forma alguma.

- Você tem certeza Jéssica?

Jéssica confirma com a cabeça.

- Está bem Xerife! Eu vou acordar a Katie. Fique a vontade. - Entro na casa e sento no sofá.

Majon sobe às escadas em direção ao quarto de Katie. Sempre achei essa família muito legal e prestativa, qualquer família no lugar deles iria ficar estressada sim, imagina um xerife toda semana em sua porta. Nem passou pela minha cabeça que Katie também foi incluída na lista de suspeitos pelo policial Jeff, não acredito nessa possibilidade, mas se as investigações não avançarem de forma alguma eu irei sim interrogar a Katie com mais precisão.

 Nem passou pela minha cabeça que Katie também foi incluída na lista de suspeitos pelo policial Jeff, não acredito nessa possibilidade, mas se as investigações não avançarem de forma alguma eu irei sim interrogar a Katie com mais precisão

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