Capítulo 15: festa - parte final -

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=======(Lucas)=======

17/setembro/2017- sábado

(24:30)

Estava ofegante, depois de uma intensa noite de amor. Meu corpo estava exausto, Evellyn estava deitada de lado ainda tentando normalizar seus batimentos cardíacos.

Fico encarando-a por alguns minutos - mesmo que apenas pudesse ver suas costas – ela era muito bonita, desde a primeira vez que a vir eu me apaixonei. Mas, minha obsessão idiota me fez cego todos esses anos.

Mesmo que antes eu dormisse com Evellyn, negava para mim mesmo meus sentimentos e quando sentia as emoções dela afirmava que era engano. Mas, eu sempre a amei e agora não posso (e não quero) negar que somos almas gêmeas.

[...] quando percebe nos encaravam, nossos olhares eram intensos e cheios de sentimentos. Mesmo vendo seu corpo maravilhoso desnudo não me excitei, não era hora para isso.

Evellyn: você parece um bobo apaixonado, romeu – brincou sorrindo zombeteira e fez meu coração bater mais rápido.

Ainda me surpreendia como simples gestos dele me afetavam tão profundamente, cada toque era especial e único e fazia-me apaixonar cada vez mais por minha linda e preciosa ruiva.

Lucas: você não está diferente – sussurrei em seu ouvido, prensando-a em meus braços.

Evellyn: ah, cale a boca bastardo – respondeu risonha.

Nosso relacionamento era assim, sempre provocando o outro com brincadeiras e atos nada santos. Mas, isso apenas fortalecia nossa relação, mesmo que eu nunca a tenha pedido em namoro, Ela parecia não se importar.

O que tínhamos não precisava de nome ou rótulos, pois, o que sentíamos era mais forte do que palavras podiam expressar.

Lucas: o bastardo que você ama, não? – continuei a provocar, fazendo-a revirar os olhos e sorrir amável, acho que nesse instante me apaixonei mais ainda.

Evellyn: o que posso fazer, gosto de desafios – sorriu maliciosa.

Lucas: sei...

Ficamos em silencio depois disso, encerrando nossa "discussão". Evellyn se aconchegou em meus braços (mesmo a contra gosto, pois, eu não a deixava sair) e permanecemos imóveis apenas apreciando a companhia um do outro.

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18/setembro/2017- domingo

(09:20)

Estava terminando de me vestir, havia acordado alguns minutos atrás, porém, evellyn continuará a dormir. Na verdade eu nem tentarei acorda-la, pois, ela estava tão serena dormindo que sentir-me mau em apenas pensar em desperta-la.

[...] encasei os últimos botões de meu paletó e Evellyn finalmente acordara. Mas, ela continuou deitada olhando para mim. Sorrir ladino e caminhei até ela. Beijando sua boca apaixonadamente, enquanto a prendia em meus braços.

Lucas: bom dia, dorminhoca – cumprimentem-na bem humorado, fazendo-a revirar os olhos em desagrado.

Evellyn: vá perturbar uma fada – respondeu irritada, segurei o riso. A ruiva nunca acordava de bom humor e mesmo eu correndo risco de perder a cabeça, não conseguia para de perturba-la.

Ficamos deitados por mais algum tempo, os cabelos ruivos caiam por todo seu dorso, deixando-a com um aspecto selvagem e indomável. Seus olhos olhavam-me deforma intensa e eu retribuía. Nada falamos apenas permanecemos apreciando a companhia um do outro.

Mas, infelizmente nosso momento fora cortado por meu celular, que tocava incessantemente. Levantei rapidamente enquanto atendia o telefone, a ela brilhava com o nome de James, fazendo-me lembrar de uma reunião idiota que ele tinha marcado com Jonatans acerca do casamento.

Rosa negraWhere stories live. Discover now