capítulo 7: conversas e mais conversas

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Denis, tinha estava acabando de guardar a louça quando ouviu a ordem de seu pai, mesmo contra gosto, parou o que estava fazendo e pegou as duas cervejas, que estavam no congelador, se encaminhando até a sala em seguida. Enquanto seguia seu caminho, ouvia as vozes distantes de James e Lucas, e seu cérebro tentava lembra de algo, que parecia distante demais. Mas quando finalmente, chegou em seu destino e encarou seu irmão, uma rápida lembrava surgiu em sua mente, ela datava de terça feira, dessa mesma semana, assim que tinha acabado de chegar em casa e encontrado Lucas, lembrou da breve conversa e da "ameaça" dele supostamente conta para James acerta da sexualidade de Denis. Lucas percebendo, o estado estranho do irmão, pegou as duas cervejas de sua mão e agradeceu, Denis ainda meio assustado, concordou com o maneio de cabeça e colocou-se a andar para fora da sala, mas foi impedido por James.
James: Denis, senti-se conosco e assista um pouco do jogo — ordenou, suavemente, assustando não apenas Denis, mas Lucas também, pois ambos já estavam acostumados com o tratamento frio e indiferente de James com Denis. O albino, travou no lugar e virou-se rapidamente para o sofá.
Denis: e-eu tenho que termina de guarda a louça — explicou, sem jeito, mas muito feliz pela ação inesperada do pai, estava começando a achar que James tinha finalmente aceitado como ele era.
James: depois, venha assistir conosco — pediu, calmamente. E Denis, encarou-no incrédulo e muito desconfiado. Mesmo desejando que seu pai, por algum motivo inexplicável, estivesse gostando de si. Ele sentia, que essa bondade toda de seu pai, tinha algo relacionado com Chloe e Liliam.
Lucas: é irmão, assista um pouco conosco, hoje a partida vai ser emocionante — pediu. Assustando, Denis que apenas encarou o James e Lucas, incrédulo.
Mesmo muito surpreso, sentou-se no sofá, ao lado de Lucas, James estava preste conversa com seus filhos, quando a partida teve início, fazendo assim o patriarca esquecer-se do assunto e concentra-se no jogo. Mas quando um comércio de camsinha começou a passar, James rapidamente lembrou-se do assunto.
James: Lucas, Denis estava com duas garotas hoje aqui em casa — revelou, sorrindo, e Lucas encarou o irmão, sorrindo também, mas desta vez em descrença e divertimento.
Denis: pai, elas são apenas minhas amigas — explicou, constrangido, arrancando risadas de ambos presentes.
James: ainda meu filho, mas sabe elas parecem ser garotas boas e muito bonitas, mesmo com aquelas roupas um tanto extravagantes. mas como estudam em sua escola, posso garantir que são meninas boas para casamento — alegou, esperançoso, e Lucas segurou-se para não rir.
Lucas: como são essas garotas, pai? talvez eu as conheça — perguntou, entrando no jogo do pai, e Denis suspirou, um pouco aliviado, pela aparente indiferença do irmão.
James: uma era bastante pálida, possuía cabelos negros e olhos verdes, e em minha opinião a mais indicada como noiva de seu irmão. E a outra, já era mais bronzeada, os cabelos eram pintados de azul escuro e os olhos também eram verdes — afirmou, seriamente, e Lucas apenas concordou, olhando para o irmão e segurando o riso.
Lucas: eu as conheço, Liliam e chloe Barlow, primas do Cavendish. Seus pais morreram a dois anos, em um misterioso acidente de carro, e desde então elas moram na cidade, pois apenas confiavam no herdeiro das empresas Cavendish para assumir os negócios dos Barlow — explicou, calmamente, enquanto prestava atenção na partida. De fato, Lucas não gostava das demônios, mas não seria tolo o suficiente para coloca toda sua raça em perigo — elas são garotas muito boas, mas duvido que queiram a casar tão cedo.
James: bom, pelo que estou vendo elas têm nome e um acordo de casamento seria muito favorável, tanto para o Cavendish quanto para elas próprias, já que não conseguiriam administra uma empresa sozinhas — declarou, pensativo e um tanto rancoroso, quando lembrou do Cavendish e sua falha tentativa de vender seu filho para ele, desde esse dia, o ódio que James tinha por Denis apenas aumentou, por não ter conseguido vendê-lo, mas agora todo o seu medo dele se declara homossexual e "sujar" o nome da família, mesmo que ele próprio já tenha feito isso, com suas várias traições, sumira e ele estava orgulhoso de si mesmo, por ter conseguido " previne" a homossexualidade do filho.
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Evellyn: olá, demônios — cumprimentou Liliam e Chloe, com sua costumeira expressão séria — sentem-se, por favor.
Chloe: por que nos chamou? — perguntou, preocupada, após sentar-se no sofá. Ela e sua companheira tinham acabado de chegar na casa da bruxa, devido a uma ligação da mesma mandando elas irem até sua casa, alegando que tinha um outro problema com Denis.
Evellyn: minha irmã, descobriu algo de errado com o corpo de Denis — revelou, firme, e após sentou-se no sofá.
Magda: quando eu examinava o corpo do garoto, descobre que ele possuía útero e todo o sistema reprodutor feminino, com exceção da vagina, no começo pensei que fosse algum tumor ou coisa parecida, mas confirmei que não, quando fiz alguns exames de sangue e percebir uma pequena produção estrogênio, o hormônio feminino que é produzido nos ovários, com essa descoberta fiz mais exames e como eu temia os cromossomos tem uma variação — explicou, detalhadamente, apenas pulando alguns detalhes científicos — e mesmo que essa produção hormonal seja pouca, provalmente ela aumentará no próximo mês e ele mestruara, mas como o corpo de Denis não está acostumado, ele sentirá muita dor, pois o corpo dele vai lutar contra esses "invasores", isso poderá dura de três a quatro ciclos — continuou a explicação, após alguns minutos de silêncio — o corpo dele vai mudar nesses dias, os mamilos irão crescer, a voz irá afina e sentirá as oscilações de humor.
Liliam: por que só agora? — perguntou, visivelmente preocupada.
Magda: bom, isso eu não posso dizer exatamente o porque, mas suspeito que seja por causa da primeira relação sexual do garoto.
Chloe: quando vai ser o primeiro ciclo dele? — perguntou, muito abalada, a beira de uma crise de choro.
Magda: oito de Outubro.
Liliam: certo, obrigada por nos informarem — agradeceu, tão abalada e perdida quanto sua esposa.
chloe: por onde vai sair o sangue? 
Magda:ele possui uma abertura no ânus, que fica fechada na maioria das vezes e apenas abrir no período menstrual e nas relações sexuais concedidas. 
Chloe: certo… pobre criança — murmurou, melancólica, olhando previmente sua esposa e voltou a encara o chão de pedra.
Magda: nesse nesse dia, ele necessitará de vocês mais do que todos os outros dias. Ele é um garoto e não espera que isso aconteça — explicou, comovida.
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Quando o relógio da cidade marcou uma hora da manhã, Matthew entrou no quarto de Denis, trazendo consigo uma nova carta e flor, novamente não pudera enviar mais cedo, mas desta vez foi apenas por causa de seus novos projeto para "moderniza" a cidade, uma escola, um teatro e uma nova biblioteca, que tinham como foco principal valoriza a mulher. Observou, por um preve, o aposento escuro e silencioso de Denis, e quando avisto-o deitado na cama, sorrindo como noite anterior. involuntariamente, caminhou até a cama, sentando nela em seguida e acariciou, com leveza, o rosto de Denis, como se ele fosse quebra a qualquer momento, enquanto tocava a pele macia e pálida do albino, sentia o seu coração bater mais forte e uma inexplicável onda de felicidade e euforia surgiu, aquecendo seu peito, fazendo-o lembrando do inesquecível encontro dos dois. Colocou, a carta e a rosa entre os braços de Denis, fazendo-o abraça os presentes, e beijou, delicadamente, a bochecha do albino.
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                      09/Setembro/2017
Denis mexia-se inquieto na cama e quando sentiu as pétalas delicadas da flor, tocarem sua pele, abriu os olhos, mas rapidamente fechou-os encomodado com a claridade, que invadia o quarto fracamente. Quando acostumou-se com a luz, sentou-se na cama, com os novos presentes em seu colo, e começou a lê a carta.
       ========(carta)========
"Denis começo está carta pedindo desculpas por não envia-la mais cedo, pois estava ocupado em novos projetos e acabei por perder a hora. Mas quero dizer-te que adorei nosso encontro e espero que tenhamos muito mais, e desejo um bom dia, Minha bela flor negra[…]"                             ========(autora)========
Denis leu toda a carta muito feliz, mas foi apenas começo que recitou em voz alta, sentindo um calorzinho, gostoso, encher seu peito. Guardou a carta no envelope e cheirou a rosa, colocando-a junto de seu peito depois. Em meio aos suspiros e pensamentos apaixonados, levantou-se da cama e caminhou até banheiro, tomando um banho quente e demorado, para afasta o frio da manhã e a preguiça. voltou para o quarto vestindo uma roupa quente em seguida, e após termina de se ajeita, desceu até a cozinha e começou a prepara seu café e de seu pai. Tinha acabado de se Sentar na cadeira, quando James adentrou o local, trajando seu terno preto e muito bem passado.
James: bom dia filho — saldou, calmamente, colocando o seu prato na mesa.
Denis: bom dia pai — respondeu, desconcertado, ainda não tinha se acostumado com a mudança drástica de comportamento do pai e até esquecia, sendo assim passou a noite passada estranhando quando James chamava-o de filho ou simplesmente pronunciava seu nome sem nenhum desprezo.
James: filho, eu contratei uma empregada para fazer as coisas da casa, enquanto sua mãe está fora.
Denis: certo pai...
O resto do desjejum, seguiu silencioso mas estranhamento confortável. E quando Lucas veio busca Denis, James chamou-o até seu escritório e começou a falar.
James: filho, eu sei que sempre te tratei muito mal, mas saiba que isso foi para o seu bem — começou a falar, calmamente, e mesmo Denis querendo xinga-lo de todos os nomes possíveis, apenas sentou-se na cadeira — sabe filho, quando você nasceu, tinha uma aparência tão feminina e delicada que eu pensei que você pudesse se torna sodomita e isso me deixou muito preocupado, pois isso poderia sujar o bom nome dos freund. E por isso te tratei todos esses anos com dureza, para você se torna forte e um homem de verdade, e ontem quando eu te vir com aquelas garotas, foi como se Deus tivesse falado comigo e eu percebir que todo o meu esforço valeu a pena — terminou seu discuro, com um sorriso, orgulhoso, nos lábios.
Denis: e-eu tenho que ir — alegou, desconcertado, e sorriu, amarelo, olhando para James — mas obrigado, pai, por tudo — agradeceu, rapidamente.
Saiu da sala, quase correndo, e seguiu em direção ao portão da mansão, onde avistou seu irmão, que o esperava rescostado no carro. Andou, até ele e entrou no carro, mas desta vez não bateu a porta com força, e sorriu quando Lucas entrou no carro.
Denis: obrigado irmão — agradeceu, em um sussurro. Mas Lucas nada respondeu, apenas deu partida no carro e arrancou rua afora.
Lucas: eu não poderia acaba com alegria do papai, foi a primeira vez que o vir sorrir daquele jeito para você, eu não poderia acaba com isso, não agora — respondeu, também em um sussurro, quando pararam no sinal — Denis, me desculpe por tudo que eu fiz com você, eu não vou mais me intrometer na sua vida — comunicou, sério, enquanto esperava o sinal abrir.
Denis: obrigado Lucas, obrigado mesmo — agradeceu, emocionado, e abraçou o irmão.
Lucas: de nada, Denis…                                        ==================
Chloe: olá, Denis, está melhor? — perguntou, preocupada.
Denis: sim, graças a vocês — respondeu, calmamente, e lembranças da noite anterior vinheram a sua mente, como um Flash, e acabou rindo sem querer — sabe meninas, ontem quando vocês saíram meu pai pensou que nós estávamos "namorando" — explicou, entre riso, observando suas amigas, confusas — e depois ele disse que ia tenta me casar com uma de vocês, em especial a Chloe.
Chloe: ei!! eu sei que sou linda e tals, mas eu amo a Liliam e também eu gosto é de triângulos — declarou, em falsa ofensa, arrancando mais risadas do grupo.
Denis: mesmo assim, ele está me tratando melhor, por acha que conseguiu me "deixar" hetero — proferiu, um pouco melancólico, mas acabou rindo no final e foi acompanhado pelas garotas.
Liliam: mas me diz, Matthew ele enviou alguma carta para você? — perguntou, mudando de assunto, e como esperado, Denis suspirou, apaixonadamente.
Denis: sim, ele é tão gentil e amoroso — declarou, afobado, e as meninas sorriram, contentes — Matthew, me mandou uma carta pedindo desculpas e dizendo que adoraria marca um novo encontro e que adorou o primeiro — contava, enquanto suspirava, alegremente, e seus olhos ganhavam um brilho, diferente e muito bonito — eu acho que estou amando — declarou, abraçando o próprio corpo, e rindo, baixinho, em seguida.
Chloe: acha? Eu tenho certeza, nunca vir alguém tão feliz com uma carta, com exceção de Liliam é claro — afirmou, sarcástica, e beijou a bochecha de Liliam, enquanto a abraçava pela cintura.
Denis: vocês são tão lindas juntas… — afirmou, um pouco distraído, e após alguns segundos encarou o casal a sua frente, com uma expressão confusa — por que não me disseram que eram primas do Cavendish? — perguntou, curioso, e por um preve momento as meninas encararam-no, perdidas, mas rapidamente Liliam lembrou-se da mentira e falou, antes que Chloe desmentisse.
Liliam: é que por causa de seu doença inesperada não tivemos tempo — explicou, calmamente, enquanto olhava de soslaio para Chloe — e até pensamos em te conta hoje, mas acabamos por esquecer.
Denis: cert… o sinal tocou vamos para a sala — pronunciou-se novamente após o sinal para de tocar — a minha aula agora é de Química — manifestou-se quando terminou de conferir seu horário, e encarou as meninas esperançoso.
Chloe: a minha é de literatura — respondeu, desanimada. E os dois olharam para Liliam.
Liliam: geografia — respondeu também, desanimada.
Denis: certo, então vamos andando.
Os três, seguiram juntos até o corredor do primeiro andar, onde cada um seguiu para seu determinada sala, Denis andou até o final do corredor onde dobrou e entrou na primeira sala a esquerda do novo corredor. Entrou na sala e sentou-se perto da janela do meio, onde poderia observa o campo, Verde e cheio de árvores e roseiras, da escola. O sinal tocou pela segunda vez, quando o relógio marcou oito horas e então o professor entrou na sala, um homem jovem certa de trinta anos, Moreno de olhos verdes-claros e de pele alva, trajava um terno social preto, impecável, e em sua face mantinha-se um sorriso, cordial.
Robert: olá para todos. Sou o novo professor de Química, Robert langdon — apresentou-se, amigavelmente, com um sorriso de canto, arrancando suspiros de algumas garotas — o nosso antigo professor de Química, o senhor pedro Alves, infelizmente faleceu na semana passada e por isso estou no lugar dele — explicou, o motivo de sua contratação e alguns alunos fingiram tristeza e outros nem tentaram, já que ninguém gostava de verdade dele, mesmo sendo um homem com muito conhecido, era rude e não tolerava desaforos de alunos mimados — bom, hoje apenas irei passar uma atividade de revisão sobre o conteúdo do ano passado, e quero em dupla — ordenou, seriamente, e gritos de euforia foram ouvidos junto com resmungos de descontentamento — porém eu irei escolher as duplas, pela chamada.
Robert lia os nomes escrito do papel e os alunos respondiam quando seus nomes eram chamados, depois separou as duplas, mandando-os juntarem as mesas em seguida e  escrevendo no quadro a atividade. Dylan olhou de soslaio o fundo da sala e avistou Denis, sentado na cadeira, encarando-o também, ele olhou irritado para o albino e caminhou até ele. 
Dylan: olha aqui, eu não queria fica com um viadinho como você e por isso você vai fazer o trabalho sozinho, não quero que ninguém me vejar com você e pense que sou um pederasta também — ordenou, irritado, e deu as costas para Denis, na intenção de volta para seu lugar, mas o albino segurou, firmemente, o pulso do atleta.
Denis: eu não vou fazer sozinho — ditou, enraivecido, e encarou-no, decidido. 
Dylan soltou-se do aperto em seu braço, com um pouco de força, e olhou para frente da sala, percebendo que o professor tinha saído, virou-se novamente para Denis e puxou o couro cabeludo do albino, fazendo-no olhar diretamente o rosto rubro, de raiva, e desferiu um tapa em seu rosto, soltando seus cabelos em seguida.
Dylan: eu não perguntei se você queria ou não — vociferou, irritado, e voltou a andar para seu lugar, mas parou novamente e olhou para trás — e é melhor que fique bom — ordenou, calmamente, rindo em seguida, sendo acompanhado por alguns alunos.

Contínua…

Rosa negraWhere stories live. Discover now