capítulo 9: encontro e uma beijinhos

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Aviso: eu confundir o mês, como nos estados unidos o calendário escolar e diferente do nosso (as aulas começam entre agosto e Setembro e terminam em maio ou junho) ao decorrer da história eu coloquei o mês errado (maio) de vez do certo (Setembro).
                     
    14/Setembro/2017—terça-feira
Faltava dois dias para o meu encontro com Denis e Sinceramente, eu estava muito nervoso mesmo sendo acostumado com jantares, eles nunca eram entre amigos ou namorados, mas sim de negócios e minha inexperiência deixar-me temoroso, em relação de como agir e conversa, tenho medo de ser muito apressado ou desrespeitoso e Denis se desapontar comigo. Por isso convidei minhas "primas" para me ajudarem, já que ambas tinham contato com a corte e "Liliam" foi educada como sucessora do trono.
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                              (18:20)
Estaciono meu carro na garagem e rumo em direção a minha casa, assim que adentro o salão principal, Jimmy caminha até mim e começa a seguir-me em direção ao primeiro andar.
Jimmy: senhor, o jantar já vai ser servido e suas primas o esperam na biblioteca — avisou, calmamente, seguindo-me até o topo da escada, onde para e espera minhas ordens.
Matthew: certo, obrigado por avisa e após meu banho seguirei para a biblioteca, quando o jantar for servido nos chame, mas bata na porta e apenas entre quando for permitido — ordenei, calmamente, e Jimmy assentiu, descendo a escada.
Continuo meu caminho e rapidamente chego em meu quarto, adentro o cômodo e fecho a porta em seguida, caminho até o banheiro e retiro minhas roupas, assim que chego no outro cômodo. Tomo um banho quente e relaxante e encaro-me no espelho, observando minha aparência mista, uma mistura de alemão com britânico, e meu corpo sem muitos músculos e até um pouco feminino, coisa que não me incômoda,  Com meu rosto triangular, lábios finos e nariz empinado, além de mais cabelos serem compridos, mas estás coisas nunca deixaram-me mal, já que herdei a aparência de minha mãe, uma mulher forte e decidida. Saio da frente do espelho, enrolo a toalha em minha cintura, e saio do banheiro. Escolho uma roupa simples e caminho até a biblioteca, que ficava no térreo. […] adentro o local, após alguns minutos de caminhada e encontro minhas "primas" sentadas no sofá, conversando entre si.
Matthew: olá, queridas "primas". Fico muito agradecido por virem — cumprimentei-nas, educadamente, sentando-me em sua frente.
Chloe: o prazer é nosso, "primo" — respondeu, irônica, fazendo-me suspira, levemente irritado — agora diga-me por que nos chamou?
Matthew: quero que ensinem-me como se comporta em um encontro — pedir, muito baixo envergonhado por fala isso em voz alta. Esperei alguns segundos, e ambas começaram a rir, sem tentar se conter, fazendo-me rubra-se de vergonha. Mesmo que não fosse tão orgulhoso quanto minha raça costuma ser,  ainda sentia-me envergonhado por tal pedido.
Chloe: nunca pensei que ouvia tal pedido de um lorde inglês — respondeu, zombeteira, após vários minutos rindo.
Matthew: eu estou pedindo isso, por causa de Denis. Eu não quero parecer apressado ou desrespeitoso — justifiquei, calmamente.
Liliam: nós iremos te ajudar, mas, você nunca seria desrespeitoso com ninguém, sua paciência não permitiria isso — respondeu, calma, sorrindo para mim — bom vamos começa — falou, após algum minutos de silêncio e levantou-se sendo acompanhada por mim e Chloe.
Chloe: como você o receberia? — perguntou, ríspida, e Liliam veio para meu lado — primeiro você irá responder e depois demonstra.
Matthew: certo. Bom primeiro eu diria boa noite e depois beijaria sua mão — responde, incerto, lembrando de algumas aulas de etiqueta que recebe de meu tutor, mas infelizmente essas tratamentos eram para mulheres. Vendo que nenhuma delas falaria nada, caminhei até Liliam — boa noite, Denis — falei, calmo, e segurei delicadamente sua mão e a beijei, depois afastei-me.
Liliam: o começo foi certo, mas como ele é homem, talvez não sinta-se a vontade com o beijo na mão — explicou, calmamente, olhando vez ou outra para Chloe.
Chloe: aperte a mão dele ou diga apenas obrigado por ele ter vindo e depois caminhem em direção ao carro.
Liliam: quando vocês chegarem no carro, você abre a porta para ele? — perguntou e eu comecei a pensar.
Matthew: sim? — responde, incerto, era um ato de cavalheirismo e um tratamento normamente dado as mulheres, mas também seria falta educação.
Chloe: pergunte, eu posso abre a porta? ou apenas posso? Pode parecer idiota pergunta isso, mas como Liliam disse ele é homem. Denis foi criado em uma família "tradicional" que criavam os homens como você foi criado — explicou, calmamente, olhando algumas vezes para Liliam. Ainda me impressiono, com a ligação delas e para um demônio, assim como para qualquer outro ser, esse tipo de ligação representa o quanto elas se amam
Liliam: quando vocês estiverem no carro, conversem um pouco sobre banalidades e tente deixar o clima mas distraído possível.
Chloe: e no restaurante. se ele tiver permitido que você abra a porta no começo, repita o ato, se não apenas espere por ele fora do carro e depois sigam juntos para dentro do restaurante.
Liliam: ande junto dele, nunca o segurando. Denis pode pensar que você está tentando controla-lo.
Chloe: não peça nada alcóolico e no final dividam a conta.
Matthew: mas Denis não trabalha.
Liliam: agora trabalha.
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                        16/Setembro/2017—Quinta-feira
                                (19:56)
Já fazia alguns minutos que estava esperando Denis, na verdade tinha chegado 10 minutos antes por causa da ansiedade que me consumia. Enquanto o esperava apreciava a paisagem mesmo sendo um pouco tarde ainda tinha casais de namorados, andando de mãos dadas pelo parque, e pais brincando com seus filhos. Quando perdi meus pais, eu ainda era muito pequeno e não compreendia muitas coisas, mas mesmo assim não impedio que eu sentisse falta deles. Fui criado por mais avós maternos e recebe muito amor deles, porém todas as noites acordava assustado, depois de reviver as horríveis lembranças de suas mortes, e chorava implorando para que baal, deus criador, fizesse eu acorda e que tudo não passasse de um sonho, infelizmente essa era minha boca realidade. Das poucas lembranças que tenho de meus pais, a maioria era de meu pai ensinando-me a escrever, ler e outras coisas e minha mãe trabalhando no escritório, já que minha raça era matriarcal, as mulheres que tomavam as decisões mais importantes.
Denis: Matthew, você está bem? — perguntou, preocupado, olhando-me de pé.
Matthew: e-eu estou bem — responde, rouco, percebendo que estava chorando e tratei de limpa as lágrimas, levantando em seguida — você está muito bonito, Denis — elogiei, depois de observa seus trajes uma calça jeans preta meio justa, uma camisa cinza, uma jaqueta preta com gola alta e tênis marrom claro. Talvez, bonito não chegasse aos pés de como ele estava, Denis estava deslumbrante e seu sorriso, sincero e doce, apenas o deixava mais belo.
Denis: obrigado, você também está belíssimo — respondeu, calmamente, analisando meus trajes uma blusa azul clara, uma jaqueta comprida azul escura, quase cinza, quadriculada, calça jenas azul escura folgada e um sapato social preto.
Matthew: bom, quer ir agora? — perguntei, baixo, tentando não parecer ansioso, mas na verdade estava suando frio e tremendo um pouco.
denis: c-claro — respondeu, envergonhado, e sorrindo em seguida.
Denis levantou-se em seguida e começou a caminha, sendo seguido por mim, logo atrás. O trajeto fora silêncio, mas, sem ser desconfortante, um silêncio aconchegante e ameno, acalmando tanto a mim quanto Denis. Paramos em frente de meu carro e principiei a abrir a porta, mas rapidamente lembrei que as meninas falaram, e recuei, sorrindo, envergonhado, para Denis.
Matthew: posso abrir a porta para você? — perguntei, baixo, mas, o suficiente para ele ouvir.
Denis: s-sim — respondeu, incerto, demonstrando seu constrangimento.
Observo denis por alguns segundos e Abro a porta do carro, fazendo o albino entra em seguida. Caminho até a porta do motorista e entro no automóvel, ligando-o e arrancando em seguida. Depois de quase cinco minutos andando, paro em um sinal.
Denis: para onde estamos indo? — perguntou, calmo, não parecendo desconfiado ou com medo, apenas curioso.
Matthew: bem é um segredo, mas, não se preocupe é na cidade e eu prometo te deixar antes das vinte e duas horas em casa — responde, tentando manter um pouco de suspense.
Denis: certo. Não quero que pensa que estou desconfiando de você, mas, é que…b-bem meu pai e-ele é muito religioso e não ficaria contente em saber que eu estou saindo com um homem — explicou, evidentemente triste.
Não responde nada apenas liguei o rádio e volteia dirigir. [...] Depois de mais alguns minutos dirigindo, estaciono o carro, dentro do estacionamento aberto do restaurante, desligando o carro em seguida. Caminho até a porta do passageiro e Abro, segurando delicadamente a mão de Denis, que rubrou-se um pouco pelo ato. Caminhamos de mãos dadas, até a entrada do restaurante, parando para observa o local, tinha aparecia de uma casa de Campo, tipicamente inglesa, feita de tijolos vermelhos, com uma varanda e grandes janelas espalhadas pelo local. O caminho era feito de pedra e os lados recobertos de arbustos, cheios de flores. Soltei a mão de Denis e caminhei até um canteiro, apanhando uma das milhares rosas vermelhas que existiam ali, voltei para junto de Denis e entrei a rosa.
Matthew: uma rosa Vermelha para uma rosa negra — falei, sereno, fazendo-o sorrir, feliz, e segura a flor em suas mãos, levando-a ao rosto aspirando o perfume delicado da Rosa.
Denis: obrigado — respondeu, tímido, sorrindo alegremente, após retira a flor de perto de seu rosto — ela é muito cheirosa e bonita.
Matthew: não mais bela que você — falei, docemente, fazendo-o corar e entrelaça nossas mãos, novamente.
Continuamos nosso caminho rumo a entrada do restaurante em silêncio, adentramos o local e mesmo que nunca tivesse visitado o restaurante, podia sentir a tranquilidade que ela exalava. Tinha escolhido esse local, por causa que apenas seres mágicos sabiam de sua existência e para os humanos era apenas um prédio velho e abandonado. Seguimos até a gerente, que verificou minha reserva e nos levou até nossa mesa, que ficava um pouco afastada das demais, perto de uma janela, dando uma vista privilegiada da floresta, que estava belíssima está noite.
Denis: aqui é muito bonito — pronunciou-se, após a saída da mulher — é impressionante como eu nunca ouve falar deste local.
Matthew: digamos apenas, que eles têm uma clientela bem reservada — responde, misterioso, fazendo-o Denis encara-me, confuso, e depois suspira, derrotado.
Depois disto ficamos em silêncio, escolhendo nosso pratos e quando decidirmos chamei o garçom, uma jovem elfo muito bonito, que nos atendeu com uma cordialidade que apenas um elfo poderia ter.
Matthew: quer pedir alguma bebida ou apenas suco? — perguntei, enquanto o elfo ainda estava presente, para levar os pedidos todos de uma vez.
Denis: s-suco — respondeu, incerto, arrancando um sorriso, bobo, de mim, que o admirava seu rosto, podendo observa sua alma também, muitos humanos dizem que os olhos são a porta para a alma e de certo eles tem razão, nós poderíamos conhecer uma pessoa apenas observando seus olhos.
Matthew: certo, de laranja? — perguntei e ele rapidamente assentiu — dois sucos de laranja também.
Elfo: certo, senhores trarei daqui a dez minutos seus pratos — respondeu, calmamente, saindo em seguida.
Denis: as pessoas daqui parecem tão gentis — pronunciou-se, depois de alguns minutos de silêncio — eu esperava algo olhar todo, mas, todos parecem indiferentes.
Matthew: sabe, esse restaurante foi criado para pessoas "diferentes" que poderiam jantar sem receber olhares maldosos ou até mesmo algo xingamento — responde, observando-o sorrir, alegremente.
Denis: não sei como o papai, ainda não fechou esse local — ponderou, perdisos em pensamentos, sem nem perceber que tinha falado alto suficiente para eu escutar.
Matthew: as pessoas que frequentam esse local tem muita influência, não apenas na cidade, mas, sim no estado.
Denis: sabe eu gostei muito do seu Museu — falou, tentando mudar de assunto — o Turismo aumentou muito depois que você construiu o Museu, o Teatro. Muitas pessoas das cidades próximas vem todos os dias para cá. Mesmo que meu pai diga que eles estão destruindo as tradições da cidade, eu acho muito bonito sua atitude, da a pessoas alguma diversão e mostra outras idéias sem ser as que foram impostas a elas — falava, animadamente, percebendo sua genuína animação, comecei a sorrir também.
Matthew: percebo que tem muito interesse nesse tipo de assunto — falei, sereno, observando ele acena positivamente.
Denis: eu sempre quis fazer licenciatura de história, é meu sonho poder ensina as novas mentes, os conflitos, as guerras e as evoluções que cada sociedade fez ao longo dos séculos — respondeu, sorrindo, mas, seu sorriso desapareceu de repente —  mas meu pai não gosta da idéia, diz que história é para hipsters vagabundos. Mas, eu não ligo e mesmo assim vou fazer.
Matthew: por isso começou a trabalha? — perguntei, curioso, não imaginava que Denis fosse tão independente e diferente dos demais adolescentes de classe alta. Ele concordou e começou a falar;
Denis: eu não posso depender do dinheiro de meu pai para sempre. Eu sair da academia, que era um desperdício de dinheiro, e arranjei um emprego em um pet shop, que abriu agora, como atendente e faxineiro, um faz tudo, para ser mais exato — falava, decidido, sorrindo em algumas partes, talvez lembrando de algum momento engraçado.
[…] conversamos por mais alguns minutos, até que nossos pedidos chegaram, comemos em silêncio e quando terminamos voltamos a conversar.
denis: quantos anos você tem? — perguntou, fazendo-o suar um pouco e comecei a calcular mentalmente.
Matthew: vinte e dois — responde, meio incerto, como ele provalmente era um ser mágico, o véu não ajudaria.
Denis: quando nos conhecemos você tinha vinte? — perguntou e eu acenei em concordância — então você é mais velho que eu quatro anos — concluiu, duvidoso, mas, preferiu ficar calado.
Matthew: quer alguma sobremesa? — perguntei, percebendo que o tempo parecia correr e que nosso encontro já estava no final.
Denis: não, o prato e suco já esgotaram meu orçamento.
Matthew: eu pago o seu não se preocupe — responde, prontamente, fazendo Denis balança a cabeça em negação.
Denis: não Matthew, eu não quero abusa.
Matthew: vamos fazer assim, eu pago e depois você me reembolsa — falei, convicto, fazendo Denis suspira, irritado, revirando os olhos em seguida.
Denis: tudo bem — respondeu, levemente irritado, olhando o cardápio com um biquinho nos lábios, tão fofo que deixou-me com vontade de beija-lo, mas, não queria apressa as coisas, portanto, apenas sorrir.
[…] terminamos nosso jantar e estávamos caminhando de mãos dadas em direção ao estacionamento. Novamente abre a porta para Denis, que sorriu, agradecido, e andei em direção ao outro lado do carro, abriando a porta e entrando em seguida. […] O caminho fora feito rapidamente, enquanto eu e Denis conversávamos, distraidamente. Estacionei o carro, a pedido de Denis, a duas quadras longe de sua casa e descemos.
Matthew: até logo, Denis — pronunciei-me, sorrindo e ele veio até mim, segurando a rosa e parou a centímetros de meu rosto.
Denis: até logo, Matthew — falou e selou nossos lábios, em um selinho, calmo, nossos lábios apenas se tocavam experimentando e conhecendo a textura do lábio um do outro.
Denis chegou se aproximou ainda mais e segurou em minha cintura, enquanto eu contornava seu pescoço, com meus braços. Denis, encerrou o beijo, mas, sem se afastar, e nos ficamos abraçados por um tempo, com nossas testas juntas, sentindo a respiração um do outro. Beijei-no novamente, sem realmente invade sua boca, e ficamos trocando algums selinhos por vários minutos, até Denis se afasta e beija por uma última vez meus lábios.
Denis: até — disse, sorrindo, bobo, e seguiu seu rumo em direção às ruas desertas da cidade.
Observei-no, por alguns minutos, até ele sumir em uma curva. Entrei em meu carro, ainda desnorteado, sem saber se essa noite tinha sido real, e seguir meu caminho.
Continua…
Outro aviso: eu troquei a aparência dos personagens ( colocarei aqui) e também vou coloca a roupa dos personagens  (Denis e Matthew) quando eles estavam no encontro.
Roupa de denis:

Rosa negraWhere stories live. Discover now