14.Laura

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-Shh- Alguém pediu no escuro, quando mãos grandes e calejadas tamparam sua boca, ela estava tão atordoada depois que Cal a beijou e depois a acusou e como se não fosse o suficiente Theodore também tentou beija-la, ela subiu correndo e quando entrou de supetão, mãos fortes e braços grossos há seguraram forte, ele a arrastou com facilidade ate o banheiro e ligou o chuveiro e sussurrou ao ouvido dela –Eu não podia deixar de vir, os rumores se espalharam eu precisava saber se era você mesma, esperamos por você há muito tempo.

Ele estava ofegante, cheirou seus cabelos e fungou baixinho abraçando ela com delicadeza num abraço firme.

-Me desculpa, eu sei que estou te assustando, mas... –as palavras se perderam em um grande suspiro- Eu precisava te sentir de novo meu amor, eu sei que você esta confusa, mas me da um tempo e eu te explico tudo, vem comigo onde eles não possam nos ouvir e eu te conto toda há nossa historia.

Ela queria sair dali e pedi socorro, mas algo na voz dele não deixou, algo nele parecia real suas palavras eram verdadeiras, e ela não sabia como explicar mas reconhecia a verdade nele, ela assentiu brevemente e ele soltou sua boca devagar.

Ela se virou para poder vê-lo melhor, em volta dos olhos olheiras se formavam e tinha uma expressão de cansaço escondido sob aqueles olhos castanhos avelã um sorriso amplo combinando com os cabelos negros amarrados para traz e pele salpicada de sol lembrava um marinheiro, não era velho devia ter uns vinte e cinco anos, seus olhar tinha um misto de felicidade e dor profunda.

-Vem – ele entrelaçou sua mão nas dela e a conduziu pra fora do quarto, desceram as escadas com passos leves e ela sentiu uma grossa membrana flexível de poder os envolver quando chegaram saíram do quarto, cada feixe de luz e som foi abafado enquanto caminharam lado a lado direto para a biblioteca, pararam em frente há porta de vidro.

-Minha biometria esta suspensa- sussurrei de cabeça baixa.

Ele colocou o próprio dedo no leitor, a maquina fez um bip e uma luz verde acendeu indicando a liberação da porta, ela olhou intrigada para ele, e observou o ombro do seu casaco bege que tinha folhas de pinheiro e neve o que justificava o cheiro de floresta dele .

-Tenho amigos – ele piscou ela sentiu um leve cheiro azedo que se dissipou quando ele avançou e abriu o próxima porta e atrás da estante ele afastou o sofá com cuidado para não fazer barulho, puxou o carpete e em baixo dele um alçapão de madeira deu acesso há uma escada de pedra , ele pegou a mão dela enquanto a conduzia para a entrada e a outra mão ele acendeu uma lanterna que ele havia retirado do bolso .

No final da escada havia um corredor e três portas, uma em cada lado da parede, eles entraram na segunda porta, ele soltou a mão dela e pegou um isqueiro e acendeu duas tochas próxima, o ambiente estava empoeirado mas era aconchegante , tinha duas grandes camas de cabeceira grossas e três camas menores também de estrutura de madeira ,e lençóis amarelados seguido por um grande armário na parede do fundo .

- Esse era um esconderijo, em caso de ataque ao castelo o rei e a monarquia eram escondidos aqui ate que fosse seguro sair, está empoeirado pois há anos não e usado mas e a prova de som e os vidros de ordo lá em cima impedem que qualquer um entre depois de nos- ele abriu um dos armários e tirou um lençol menos empoeirado e colocou sobre uma cama grande de cabeceira de madeira .

-Quem e você?- Laura perguntou ainda em pé, ele se sentou com Calma e bateu de leve ao lado dele indicando para ela se sentar.

-A pergunta certa e quem é você– seu olhar se perdeu no dela, como se ele vislumbrasse um fantasma, alguém que a era impossível esta ali na frente dele e seus olhos ficaram marejados– pensei que nunca mais fosse voltar a vê esse rosto.

A cidade dos vagalumes (COMPLETO)Место, где живут истории. Откройте их для себя