Capítulo 39 - Sem arrependimentos & Hanna

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- Vai ser muito legal! - A gêmea falou sorrindo animadamente.

Eu levei os dois para o quarto deles, coloquei os dois na cama e então contei uma pequena história de dois carros perdidos no deserto. A história era uma merda mas se meus filhos gostam, eu também gosto. Eles dormiram depois de um longo tempo.

Vero ainda estava do mesmo jeito no sofá, neguei com a cabeça rindo baixinho para não acordá-la. Desligo a televisão e me sento perto da bela adormecida, faço um carinho em seu cabelo enquanto escuto ela suspirar.

- Vamos pra cama.

Falo mas a mesma nem se mexe, nego com a cabeça e então fico ali por um tempo observando ela dormir, Verônica conseguia ser mais bonita todos os dias, como ela consegue? Puta que pariu.

Lembro que se ela fica muito tempo naquela posição pode ter dores no pescoço, levanto do sofá e então seguro em suas mãos. Começo a balançar seus braços com cuidado.

- Vamos! - Chamo quando a mesma abre os olhos com uma animação que só Deus na causa. - É sério. - Falo soltando suas mãos. - A cama é melhor do que esse sofá! - Eu sabia que falar aquilo não adiantaria de nada, Vero dormia em qualquer lugar e a hora que quisesse.

- Okay.. Okay. - Falou com a voz rouca.

Ela saiu andando em direção as escadas enquanto bocejava e tirava a blusa, desliguei todas as luzes que estavam acessas e segui caminho para o quarto. Entrei no nosso ninho,ela estava somente de cueca e toda jogada na cama, neguei com a cabeça e sentei em cima de sua barriga.

- Vou tomar um banho. - Sussurro e beijo sua boca. - Se ajeita, okay? Você é muito pesada e eu não consigo arrumar você. - Ela concorda com a cabeça e logo depois me surpreende com um selinho.

- Linda!

- Boba. - Falo rindo, eu ainda sentia um pouco de vergonha quando recebia esses elogios assim.

- É sério..

- Eu estou só o pó da rabiola, amor.

- O pó da rabiola mais lindo que existe. - Sussurra enquanto faz um carinho na minha bochecha. - Gata, eu te amo.

- Eu também te amo, delicia. - Respondo deixando um beijo em seu pescoço. - Já volto!

- Te espero...

Me levanto da cama e entro no closet pra pegar uma toalha limpa, aproveito também pra separar minha roupa que iria usar quando terminasse meu banho, arrumo meu cabelo em um coque frouxo e vou para o banheiro.

Saio do banheiro, Verônica ainda estava acordada e isso realmente me surpreendeu porque sempre que a mesma ficava com as crianças ela dormia cedo.

- Nossos filhos são tão quietos, né?

- Claro que não! - Ela fala se sentando na cama. - Essas crianças são verdadeiros diabinhos. Meu Deus!

- Verônica!

- É sério. - Ela fala gesticulando com a mão. - Eles me fizeram de cavalinho, de avião, de cachorro, de tudo que se possa montar!

- Você deixa. - Acuso sorrindo de lado.

- São meus filhotes, mulher, tu acha mesmo que eu não vou brincar com eles?

- Então não reclama. - Falo simples e me deito em seu peito. - Eu tenho que cuidar de três crianças.

- Me respeite. - Ela fala e logo eu escuto sua risada, nego com a cabeça e fecho os olhos quando ela começa a fazer carinho em mim.

- Quer massagem?

A Família (G!P)Where stories live. Discover now