les cadeaux et la malédiction {01}

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    – Ó, não! – Baekhyun, segurou o bebê, completamente apavorado enquanto Malévola ria da situação.

    – Prendam essa criatura! – ordenou Chanyeol aos guardas, que avançaram com suas lanças.

    – Para trás, seus tolos! – e voltou a desaparecer em meio às chamas esverdeadas. Baekhyun ainda abraçava a criança, triste, enquanto encarava o marido cabisbaixo, afagando suas costas.

    – Não desesperem-se, majestades. Primavera tem seu presente a dar. – Flora os tranquilizou.

    – Então, ela quebrará essa terrível maldição? – Chanyeol questionou, esperançoso.

    – Não, senhor! – Primavera negou. – Malévola tem poderes grandes demais. – acrescentou Flora.

    – Mas não ganhará. – Fauna disse, guiando Primavera para a criança.

    – Mas... – estava apreensiva, com medo de não ajudar o suficiente.

    – Faça o possível, meu bem. – Fauna sorriu amigavelmente, encorajando-a.

    – Gentil príncipe, se por um desumano malefício num fuso picar seu dedo. Com um presente de bondade, anularemos a maldade. A morte não o levará. Você adormecerá, e de seu sono sairá. Um beijo doce o despertará. – e assim, suas faíscas azuladas tocaram o belo príncipe, enquanto o salão era coberto pela nuvem de tristeza.

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    O rei Chanyeol, receoso por seu filho, decretou que se queimassem todas as rocas e fusos do reino. E assim foi feito. Flora observava do alto da torre da sala do trono, a imensa fogueira.

    – Que coisa horrível. – se dirigiu as duas outras, que estavam sentadas mais à frente.

    – Venha, tome uma xícara de chá, querida. – Fauna convidou, usando a varinha para invocar três xícaras e um bule. – Eu sei que ele terá salvação. – serviu Primavera.

    – Bom, uma fogueira não destrói Malévola. – esta última pronunciou, comendo um biscoito amanteigado que fizera aparecer.

    – Certo que não. – Flora recolheu a xícara, tomando um pequeno gole. – Mas então o quê? – questionou, pensativa.

    – Bem, talvez se rogarmos a ela... – sugeriu Primavera, tomando mais chá.

    – Rogar!? – Flora a olhou surpresa.

    – É a Malévola! – Fauna a repreendeu.

    – Ela não pode ser tão má. – justificou-se.

    – Ó, ela pode. – Flora retrucou, se afastando.

    – Eu posso transformá-la num sapo capenga. – sugeriu Primavera, emburrada.

    – Isso é coisa que você nem deve pensar. – Fauna a respondeu, fazendo sumir o bule.

    – Nem sabe e nem pode. – Flora tornou a aparecer. – A nossa mágica só dá certo para o bem.

    – Só quando lida com o bem trazendo felicidade. – completou Fauna.

    – Bom, isso me faria feliz. – Primavera tomou seu último gole de chá, observando Flora andar de um lado para o outro.

a bela adormecida; ji.kook versionOnde histórias criam vida. Descubra agora