Capítulo 39

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E AÍ MEUS BBSSSSSSS?
Espero que estejam gostando da história, pois eu mesma fico nervosa e suo frio com alguns capítulos. Uma coisa meio esquizofrênica, eu sei.
Aproveitem o cap pq eu AMEI escrevê-lo. Dedico ele à Dalila sei que vai amar
P.S.: Obrigada Sarah minha dlç por me amarrar na cadeira pra escrever.
Bjkssssssssss, Fire <3
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Se tinha algo no mundo que eu odiava, com certeza eram saias. Pessoas como eu, que caiem no chão por qualquer motivo e sentam de pernas abertas não podem simplesmente usá-las.

Eu corri os olhos pelo meu reflexo nos espelhos do elevador social, passando pelos sapatos extremamente altos que mal apareciam sobre a saia longa do vestido e subindo por ela. Mesmo tendo uns 15 centímetros a mais, me sentia baixa no meio dos outros ali dentro.

A saia começava na minha cintura, num tom de azul escuro, e conforme ia se alongando, o tom ia clareando, até ficar branco. Na parte de cima do vestido o azul escuro sobressaia, assim como nas minhas jóias e nas pequenas flores que rodeavam o coque do meu cabelo. Eu parecia a Cinderela, e odiava isso.

Contando comigo tinha seis pessoas no elevador. Perto da porta um casal super bem vestido, conversando em voz baixa. Em frente aos botões havia um jovem mexendo no celular, preocupado demais em responder uma mensagem para me notar.

As duas últimas pessoas chamaram minha atenção por justamente já estarem me olhando. Não sabiam que era falta de educação encarar alguém que encarava outras pessoas?

A mulher usava uma máscara branca que cobria todo o rosto e seu vestido era armado e igualmente branco. O homem ao seu lado não usava máscaras, mas tinha um óculos que parecia deixar seus olhos maiores.

Sustentei o olhar de ambos e dei um leve sorriso, já que não sabia o que fazer. Se a mulher correspondeu, não consegui ver, mas o homem abriu um grande sorriso, que era enorme mesmo. Seus caninos eram maiores do que o de uma pessoa normal.

Assim que a porta se abriu, apressei o passo para fora, mas levei um encontrão do jovem viciado em telefones. Me vi tombar no chão, mas uma mão forte segurou meu braço.

— Garoto maluco. — Resmunguei me colocando em pé de novo, agradecendo com o olhar ao homem do sorriso grande.

— Não há o que agradecer, todos são loucos por aqui. — Ele disse passando por mim logo atrás da mulher de branco. Por algum motivo a reverência à "Alice no país das maravilhas" fez meu estômago embrulhar.

Andei até uma das entradas mais vazias para o salão, e levantei minha máscara azul até o rosto, como o convite mandou. Logo identifiquei Zack pela sua altura. Ele não usava máscaras, somente um fino tecido preto quase transparente pendurado na cartola. Por algum motivo achei aquilo extremamente legal.

— Mesmo com instrumentos de tortura nos pés, continua uma anã. — Ele provocou com os braços cruzados, passando por mim sem nem um elogio. Típico.

Dei uma corridinha até chegar nele e bufei ao pegar nossos convites e entregar para o porteiro. Logo fomos admitidos  no salão. O plano na minha frente estava claro e vivido. Missões eram incríveis.

Eu e Zack deveríamos procurar o lugar onde o sinal do Edifício era enviado para a antena e o interromper, para que Príncipe não pudesse espalha-lo. Na verdade ele faria todo o trabalho, já que eu só iria para despistar alguém usando a mutação, caso precisasse.

Procurei com o olhar Lud e Melicent, que iriam conversar com pessoas importantes e descobrir se alguém parecia simpatizante do Príncipe, mas não os vi em qualquer lugar.

— Por onde começamos? — A voz de Zack soou bem perto do meu ouvido, o que me fez olhá-lo com uma cara brava. Nossa diferença de altura agora era apenas 10 centímetros.

Ouroboros - A Nova OrdemOnde as histórias ganham vida. Descobre agora