Starlight ✩ VIXX

Capítulo 7

- Pode ir – Disse assim que recebeu o contrato em suas mãos. – Chung-ho a levará para o seu apartamento mais tarde, seu cartão com o pagamento irá recebê-lo daqui uns dias, suas refeições podem ser feitas na empresa. Qualquer duvida minha sala esta aberta para você.

- Obrigada mais uma vez. – Eu me levantei e sai da sala com a perna tremendo.

- Está inteira? – Chung-ho perguntou, nem havia reparado que ele havia saido da sala.

- Um pouco. – Disse recuperando o ar.

- Você acostuma. Se não quiser vim até aqui para perguntar, pode me perguntar, não sou tão assustador assim ou sou?

- Nem um pouco. – Eu comecei a rir.

- Então você ja tem meu número, qualquer dúvida estou a sua disposição.

- Obrigada, Chung-ho.

- Agora venha, vamos conhecer o seu primeiro desafio. – Ele sorriu e me levou para mais um passeio pela a empresa até chegarmos a um andar enorme. – Eles estão ensaiando agora, mas deve acabar em breve. – Ele disse olhando no relógio.  – Pode se sentar.

Eu não disse mais nada e me sentei em um sofá que havia ali perto, na mesa de centro continha algumas revistas e enquanto esperava comecei a folhe-las. Não entendia nada do que estava escrito, mas tentei observar as fotografias que haviam ali e nas maquiagens que as pessoas que estavam usavando, eu tinha que começar a me acostumar a fazer maquiagem em orientais, o que deveria ser muito difícil.

Quando terminei de ver a quarta revista, um barulho de várias pessoas conversando saiu da porta onde Chung-ho vai entrado. Por alguma razão minhas pernas começaram a tremer. E assim que a porta se abriu, Chung-ho saiu acompanhado de Hongbin e mais cinco rapazes. Todos pareciam cansados e suados, mas o que mais chamou minha atenção foi o sorriso dele, estava de orelha a orelha com a suas covinhas dando um show de beleza. Se eu pudesse desmaiaria, mas não tinha ninguém para me segurar.

- Você chegou. – Ele se aproximou e se curvou me cumprimentando. – Como foi a viagem?

- Legal. – Foi a unica coisa que saiu da minha boca, eu estava tão hipnotizada por seu sorriso que não conseguia pensar em nada.

- Venha conhecer os rapazes. – Chung-ho se aproximou e chamou minha atenção.

- Claro. – Eu sorri para Hongbin e o acompanhei onde todos estavam, logo Hongbin se juntou a eles.

- Hongbin, você já conhece, claro. – Ele começou e logo foi interrompido por um dos rapazes que parecia estar bem animado e tinha um sorriso muito alegre e receptivo.

- Você é a garota? – Ele perguntou e Hongbin o deu uma cotovelada. – Desculpa.

- Este é o Cha Hakyeon, ele é o lider do grupo. – Chung-ho o apresentou e ele logo se curvou e eu apenas sorri.

- É um prazer finalmente conhece-la. – Ele deu um sorriso malicioso para Hongbin que ele corou.

- Ao seu lado, está Jung Taekwoon, mas conhecido como Leo. – Seu rosto era sério e parecia uma pessoa que não era muito de brincadeira, mas sua beleza era única, impossivel não encara-lo. Ele apenas acenou com a cabeça e colocou as mãos no bolso.

- Olá, eu sou Lee Jaehwan, mas pode me chamar de Ken. – Ele se aproximou de mim e passou seu braço em meu ombro. – Eu imagino que falar nossos nomes não deve ser muito fácil, certo? - Eu estava tão desconcertada com a sua ação que eu apenas concordei com a cabeça.

Logo Cha Hakyeon se aproximou também e rindo deu um soco no ombro de Ken.

- Verdade, né? Você pode me chamar de N.

- N? – Acabei falando a letra N em português e ele acabou rindo mais ainda.

- Gostei, assim mesmo. – Eu acabei ficando mais sem graça.

- Enfim ... – Chung-ho chamou atenção e ambos voltaram para lugares que estavam antes. – Kim Wonsik.

- Ravi. – Ele disse após Chung-ho dizer seu nome, ele deu um sorriso de lado e eu retribui da mesma maneira.

- E Han Sanghyuk. – Chung-ho anunciou o último.

- Hyuk. – Por fim, ele fez sinal de paz com os dedos e sorriu gentilmente.

- É um prazer conhece-lo, espero fazer um bom trabalho. – Eu disse um pouco ansiosa e nervosa.

Chung-ho chamou a atenção deles e começou a conversar com eles em coreano, muitos deles prestaram atenção, apenas Leo estava ainda olhando para mim de uma maneira séria que fez um arrepio atravessar toda a minha espinha.

Logo percebi uma pequena agitação, vi que N estava levantando a mão para algo, mas Hongbin a abaixou e parecia contestar algo. Não tinha idéia do que estava rolando, mas eu teria que ficar ali até alguém me mandar fazer algo, mas precisava confessar que o cansaço de ficar tanto tempo no avião estava começando a fazer mais peso em meu corpo.

- Eu vou e sem mais. – N saltou ao meu lado e sorria de uma forma divertida para os companheiros, mas logo Hongbin disse algo em coreano em forma de ameaça que eu gostaria muito de saber o que seria, N o respondeu em coreano enquanto erguia os braços em forma de redenção.

- Vamos, você vai me maquiar. – N disse para mim sorrindo e acenou para os outros membros e me puxou para o outro lado do andar onde havia o elevador. Chung-ho logo se juntou a nós e subimos apenas um andar.

Chung-ho nos acompanhou e nos deixou em uma sala que parecia mais um salão de beleza gigante e muito bem equipado. N se sentou e começou a mexer no celular, enquanto eu abri a pasta e comecei a analisar as folhas que haviam dentro, era basicamente desenhos e fotos dos seis membros maquiados, da forma que teria que ser reproduzido sempre, era melhor eu decorar e não errar.

Depois de separar todos os produtos em cima da mesa, N se acomodou na cadeira, mas rapidamente seu celular começou a vibrar sem parar.

- Não é melhor atender? – Perguntei.

- É o Hongbin, não se preocupe. Nada importante. – Ele riu, fechou seus olhos e reposou a cabeça no apoio.

- Obrigada. – Eu disse por fim, afinal ele se ofereceu e eu achei que ninguém faria isso.

- Pelo o que? – Ele perguntou imóvel enquanto eu começava a preparar a sua pele.

- Por me ajudar nisso. – Vi um sorriso formar em seus lábios.

- Não precisa agradecer, eu até gosto.

- Que bom. – Eu sorri apesar dele não estar me olhando, eu estava feliz por ele ser tão gentil.

- Então você é do Brasil, certo? – Ele perguntou.

- Sim. – Eu o respondi, peguei a folha da sua maquiagem e comecei a copiar o que estava ali. Não era nada demais, não era como uma maquiagem feminina, mas parecia dar um destaque em seus traços.

- Interessante, já fizemos shows duas vezes lá, porém na primeira vez apenas quatro de nós. Fiquei feliz que da última vez todos foram, é um país muito agradável.

- Obrigada, N.

- Sabe, eu sou mais velho que você, pode me chamar de Oppa. – Ele disse e logo uma voz veio da porta.