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As duas ficaram por um momento abraçadas, até que Ivonete as chamou para um chá, pães e biscoitos. O cheiro do pão estava maravilhoso e comeram bastante, George que mesmo sentado à mesa, não conseguiu comer quase nada, Francine comeu um pouco, mas Gertrudes parecia que não comia há dias; Depois do farto lanche, Francine e George a convenceram de dormir aquele dia com eles, assim daria tempo do advogado chegar e conversar com todos, e principalmente com ela para saber se ela estava de acordo.

Mãe e filha seguiram para o quarto depois do jantar, e assim que o advogado foi embora, a filha preparou um banho gostoso e Gertrudes ficou muito envergonhada em ter que tirar a roupa na frente da filha.

_ O que é isso mamãe?!...Quando eu era criança e adolescente você e eu tomávamos banho juntas!... Nunca existiu vergonha entre nós! ...Vamos!... Vou te ajudar? _ Francine desabotoou os grandes botões do vestido, ela foi fechar as torneiras e verificar a temperatura da água, quando ao olhar para a mãe, se surpreendeu ela estava totalmente magra, em pele e osso, sua garganta deu um nó, disfarçou e estendeu a mão ajudando-a a entrar na banheira. Elas conversaram sobre o passado, de como elas eram unidas, e de como os homens a cortejavam. Gertrudes era uma mulher elegante, de um corpo perfeito, e sabia deixar um homem atraído por ela, mas nunca se entregou a nenhum galanteio alheio, amava mesmo Bruno, que não a dava muita importância, às vezes ela achava que o marido tentava joga-la aos braços de outro, mas sempre ela recusava e se mantinha fiel a ele e a família.

Quando perdeu o filho ao quinto mês de Gravidez, o médico recomendou um Jejum de 4 meses sem sexo, e ele não respeitou, muitas vezes a forçando a se deitar com ele, isso fez com que ela não engravidasse mais.

Francine só ouvia, deixou sua mãe desabafar, talvez ela precisava falar tudo que estava em suas lembranças e o que carregava no coração. Fracine pegou a toalha e o roupão e a vestiu, levou para a cama, secou seus cabelos, e colocou um camisolão para que ela dormisse mais confortável. George bateu na porta, Gertrudes já estava deitada e tinha acabado de dormir.

_ Tudo bem com vocês duas?...Esta precisando de alguma coisa?...Se precisar é só falar?...Preço para trazer imediatamente! _ Disse George sendo solicito.

_ Não meu amor!...Mas foi bom você ter vindo até aqui!.._ Francine segurou em suas mãos, e fechou a porta a traz dela para que não acordasse sua mãe e continuou _ Eu estava com saudades, e espero que me perdoe, não pude te dar atenção suficiente hoje!

Beijarem-se por um longo tempo, George a apertou nos braços apertando-a e olhando nos olhos dela disse:

_ Você sabe que eu te amos!...E teremos todo o tempo do mundo para ficarmos juntos e receber toda a atenção que EU mereço! _ George beijou o pescoço de Francine, fazendo com que ela risse e sentisse arrepios.

_ Ah!...Então meu Senhor esta carente!?...Querendo atenção?! _ ela riu e pegando em suas mãos se afastou um pouco, o fitou nos olhos e o beijou.

Judite que olhava lá de baixo se enfureceu, não era possível o que ela estava vendo!...Finalmente os dois juntos!?...Não!?...Isso não podia continuar!...George era dela e de mais ninguém, não deixaria que ninguém o roubasse!...Ela teria que tirar Francine do seu caminho e aquela criança seria sua doce vingança.


Mais Uma chance para AmarWhere stories live. Discover now