Capítulo 22

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  Aquela noite, enquanto eu deitava na minha cama quase dormindo, eu ouvi um barulho. Eucoloquei minhas mãos no meus ouvidos e deixei que isso não me acordasse. Mas então eu ouvividro caindo e eu estava acordado 

A estufa. Alguém esta invadindo minha estufa, meu único santuário. Sem mesmo me vestir,eu corri para minha sala de estar e atirei aberta a porta que dava para fora. 

– Quem ousa incomodar minhas rosas? 

Por que eu disse aquilo? 

A estufa estava banhada em luar e iluminação pública, ainda mais brilhante pelo buraco emuma das vidraças. Uma figura sombria estava no canto. Ele tinha escolhido um ponto pobre deentrada perto de uma treliça. Ela tinha caído e agora descansava no chão, os galhos das rosasquebrados, cercada por sujeira. 

– Minhas rosas! – Eu investi contra ele no mesmo momento que ele investiu para o buracona parede. Mas minhas pernas eram muito rápidas para ele, muito fortes. Eu afundei minhasgarras na suave carne da coxa dele. Ele deixou sair um uivo.

– Me deixe ir! – ele gritou. – Eu tenho uma arma! Eu vou atirar! 

– Vá em frente. – Eu não sabia se eu era invencível para tiro de armas. Mas minha raiva,pulsando, pesando através das minhas veias como sangue de fogo, me fez mais forte, me fez nãoimportar. Eu tinha perdido tudo que havia para perder. Se eu perdesse minhas rosas também, eupodia muito bem morrer. Eu joguei ele para o chão, então pulei sobre ele, colocando seus braçosno chão e tirando os objetos de suas mãos. 

– Isso era com o que você ia atirar em mim? – Eu rosnei, brandindo o pé de cabra que eutirei dele. Eu segurei no alto. – Bang! 

– Por favor! Me deixe ir! – ele gritou. – Por favor, não me coma. Eu faço qualquer coisa! 

Foi só então que eu me lembrei o que eu me parecia. Ele pensou que eu era um monstro. Eleachou que eu ia moer seus ossos para fazer meu pão. E talvez eu era, e poderia. Eu ri e agarrei eleem uma chave de braço, ele lutando contra mim. Segurando seus braços com minha pata livre, euarrastei ele escada acima, um voo, dois, indo para o quinto andar, para a janela. Eu segurei suacabeça fora dela. Na luz da lua, eu podia ver seu rosto. Parecia familiar. Provavelmente eu apenaso vi na rua. 

– O que você vai fazer? – O cara engasgou. 

Nem ideia. Mas eu disse, – Eu vou te derrubar, imbecil. 

– Por favor. Por favor não. Eu não quero morrer. 

– Como se eu me importasse com o que você quer. – Eu não ia derrubar ele, não realmente.Isso traria a polícia, com todas as suas perguntas, e eu não podia ter isso. Eu não podia nemmesmo ligar para o polícia para prender ele. Mas eu queria que ele temesse, temesse pela vidadele. Ele tinha machucado minhas rosas, a única coisa que eu tinha deixado. Eu queria que elemijasse em suas calças de medo. 

– Eu sei que você não se importa! – O cara estava tremendo, não apenas em terror, eupercebi, mas porque ele estava tendo uma abstinência. Um drogado. Eu coloquei minha mão euseu bolso para as drogas que eu sabia que estava lá. Eu puxei elas para fora junto com a carteirade motorista dele. 

– Por favor! – ele ainda estava implorando. – Me deixe viver! Eu te dou qualquer coisa! 

– O que você tem que eu poderia querer? 

Ele se contorceu e pensou. – Drogas. Você pode ficar com essas! Eu posso pegar para vocêmais—todas que você quiser! Eu tenho muitos clientes. 

Ah. Um pequeno negócio. – Eu não uso drogas, seu idiota. – Era verdade. Eu estava muitoapavorado que eu poderia fazer algo louco, como ir para fora, se eu estivesse alto com algumacoisa. Eu empurrei ele mais para fora da janela. 

A feraTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang