Capítulo 21 - Um intruso no jardim

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Assim é como aquela menina era também. 

– Mas você não vai... você não vai tentar quebrar o feitiço?

 – Eu tenho tudo que eu preciso aqui. Eu nunca posso quebrar o feitiço. – Eu fiz um gestopara ela me dar a vassoura.

 Ela acenou um pouco cansadamente, e então me entregou.    

  – Por que você esta aqui, Magda? – eu disse, varrendo. Era algo que eu estava pensando. – Oque você está fazendo aqui em Nova York, limpando para um fedelho como eu? Você não temuma família? 

Eu podia perguntar aquilo porque ela sabia sobre a minha família, que eu não tinha umamais. Ela sabia que eles tinham me abandonado. 

– Eu tenho família no meu país. Meu marido e eu, nós viemos para cá para fazer dinheiro.Eu costumava ser professora, mas não havia trabalho. Então nós viemos para cá. Mas meumarido, ele não pode pegar seu green card, então ele teve que voltar. Eu trabalho duro paramandar dinheiro para eles.  

  Eu parei para pegar as folhas com a pá. – Você tem filhos? 

– Sim.

 – Onde eles estão?

 – Eles cresceram. Sem mim. Eles estão mais velhos que você agora, com filhos deles que eununca vi.

 Eu levantei as folhas mortas. – Então você sabe como é, não ter ninguém? 

Ela acenou. – Sim. – Ela pegou a vassoura e a pá de mim. – Mas eu estou velha agora; minhavida esta mais velha. Quando eu fiz a escolha que eu fiz, eu não achei que fosse para sempre. Éoutra coisa desistir tão novo.

– Eu não desisti, – eu disse. – Eu apenas decidi viver para minhas rosas. – Aquela noite, euprocurei o espelho. Eu o trouxe para cima, para os quartos do quinto andar, onde eu deixei ele notopo de um velho gabinete 

– Eu quero ver Kendra, – eu disse.

 Levou algum tempo, mas quando ela finalmente apareceu, ela parecia feliz de me ver. – Fazalgum tempo, – ela disse. 

– Por que o espelho demora tanto para mostrar você para mim, mas os outros eu vejoinstantaneamente? 

– Porque algumas vezes eu estou fazendo alguma coisa que você não deveria ver.– Como o que? No banheiro?

 Ela fez carranca. – Coisas de bruxa.     

  – Certo. Entendi. – Mas embaixo da minha respiração, eu cantei, – Kendra esta no penico. 

– Eu não estava!

 – Então o que você faz quando eu não posso te ver? Transforma pessoas em sapos?

 – Não. Principalmente eu viajo. 

– American Airlines ou projeção astral?  

  – Comercial airlines são trapaceiras. Eu não tenho um cartão de credito. Aparentemente,pagando em dinheiro faz uma pessoa um risco para segurança.

 – Você é, não é? Eu tinha pensado que você podia apenas enrugar o nariz e explodir umavião ou alguma coisa. 

– É amarrar a cara. Além do mais, eu posso viajar no tempo se eu viajar do meu jeito. 

– Serio?  

– Claro. Você diz que você que ir a Paris para ver o Notre Dame. Mas como seria se pudessever isso sendo construído? Ou Roma no tempo de Julio Cesar? 

– Você pode fazer isso, mas você não pode desfazer seu feitiço? Ei, você pode me levar? 

– Negativo. Se eu sair por ai com uma besta, eles saberiam que eu era uma bruxa. E bruxaseram queimadas naqueles dias. É por isso que eu prefiro esse século. É mais seguro. As pessoasfazem todo o tipo de coisas estranhas, especialmente na Cidade de Nova York. 

– Você pode fazer outras coisas mágicas? Você disse que sentia muito sobre o feitiço. Vocêpode me fazer um favor como para compensar isso?

 Ela fez careta. – Como o que? 

  – Meus amigos, Magda e Will.

 – Seus amigos. – Ela pareceu surpresa. – O que tem eles? 

– Will é um bom professor, mas ele não pode pegar um bom trabalho para ensinar —estoudizendo outro trabalho que sentar por ai ser meu tutor— porque ninguém quer contratar umcara cego. E Magda trabalha muito duro para mandar dinheiro para suas crianças e netos, mas elanunca pode ver eles. 

Não é justo. 

– O mundo cheiro injustiça, – Kendra disse. – Quando você ficou tão filantrópico, Kyle? 

– É Adrian, não Kyle. E eles são meus amigos, meus únicos amigos. Eu sei que eles sãopagos para estar aqui, mas eles são legais comigo. Você não pode desfazer o que você fez comigo,mas você poderia fazer alguma coisa para eles – ajudar Will ver de novo, e trazer a família daMagda aqui, ou mandar ela para lá, pelo menos, por umas férias? 

Ela me encarou por um Segundo, então balançou a cabeça. – Isso seria impossível. 

– Por que? Você tem poderes incríveis, não tem? Há algum código de bruxa que diz quevocê pode transformar pessoas em bestas, mas não ajudar pessoas?

Eu achei que aquilo ia calar a boca dela, mas ao invés ela disse, – Bem, sim. Em um jeito. Acoisa é, eu não posso realizar desejos apenas porque alguém pede por alguma coisa. Eu não souum gênio. Se eu tentar agir como um, eu poderia terminar presa em uma lâmpada com um. – –Oh. Eu não sabia que havia tantas regras.     

  Ela encolheu os ombros. – Sim. É uma merda. 

– Então na primeira vez que eu quero algo para outra pessoa, eu não posso ter.

 – Eu já concordei que isso é uma merda. Espera um segundo. – Ela alcançou e pegou umlivro grande. Ela olhou por algumas páginas. – Aqui diz que eu posso fazer um favor para vocêse e apenas esta atado em algo que você tem que fazer.

 – Com o que?

 – Bem, vamos dizer que se você quebrar o feitiço que eu coloquei em você, eu vou ajudarMagda e Will também. Isso pode. 

– Isso é o mesmo que dizer não. Eu nunca posso quebrar o feitiço. 

– Você quer?   

  – Não. Eu quero ser uma aberração minha vida toda.

 – Uma aberração com um bonito jardim de rosa...–

 – ...ainda é uma aberração, – eu disse. – Eu amo jardinagem, sim. Mas se eu ainda tivesseaparência normal, eu ainda podia jardinar. 

Kendra não respondeu. Ela estava olhando para o livro dela de novo. Ela levantou umasobrancelha. 

– O que agora?

 – Talvez não é tão sem esperança, – ela disse. 

– Isso é.– Eu não acho, – ela disse. – Algumas vezes, coisas inesperadas podem acontecer.  

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