Capítulo 11

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Boa Noite Amorecos!! Cheguei!!! Muito obrigado pelos votos e comentários. Espero que gostem do capitulo de hoje. Não deixem de me dizer o que estão achando. 

Espero voltar com um novo capitulo no sábado! Beijokas!!!



                                                                  Juliana


Abro os olhos com dificuldades e no mesmo instante lembro que tenho uma cabeça e que ela dói. — Caramba! Que peso é esse? 

Obrigo o meu corpo a se colocar de pé. Que horas são? Olho ao meu redor e percebo que algo está estranho. O que diabos estou fazendo no quarto da louca da Kate? E onde aquela maluca esta? Sento-me na cama e me ordeno a respirar e me situar. O que foi que fiz ontem? Volto no dia anterior, ou melhor, na noite anterior e tento puxar pela memória o que fiz.

Em um instante veio a minha memória imagem de muita gente e musica. Isso! Eu dancei. Sim, dancei muito e tinha alguém comigo. Mas quem? — Afs! Esse o grande problema quando eu bebo. Não costumo me lembrar do que eu fiz. Por isso o ministério da saúde devia advertir bebidas demasiadas.

Levanto-me da cama e vou em direção ao banheiro. Não vai ser assim que vou me lembrar. Jogo agua gelada em meu rosto e me olho no espelho. Os olhos fundos e descaídos não caem bem em meu rosto lindo! Sim, eu me acho linda! —Preciso de um café! 

Sigo pelo corredor que dá para a cozinha e meus pés travam no chão quando me deparo com o "letra bonita" debruçado em uma pilha de roupa em cima do sofá! Coloco a mão na boca sufocando um grito que queria sair tamanho o susto que levei.

— Mas o q.... O que é que ele esta fazendo ali?

Dou a volta no sofá contando os passos e tomando cuidado para não acordá-lo. Não quero que ele acorde. Não antes de eu descobrir o que está acontecendo. Agacho-me na sua frente e o encaro. — Lindo! — desculpa, mas é mais forte que eu. Não há como não admirar sua beleza. Para quem sofre de insônia ele até que dorme bem.

De frente para ele pergunto-me o que aconteceu para que ele estivesse bem ali no meu sofá. A proposito, e essa pilha de roupas dobrada? Era isso tudo que estava ai? Que vergonha! Eu mato a Kate!

Meu Deus! Será que nós? Levanto-me agitada, para no mesmo instante e me ordeno a voltar à mesma posição. — Não, claro que não! Acordei vestida! É isso Juliana, mantenha a calma. Você não é tão irresponsável — fecho os olhos, mas, nada vem a minha mente. Os fios de cabelos desconectados caindo em seu rosto consegue deixar ele mais belo ainda . A vontade incontrolável de colocar os fios em seus devidos lugares leva minha mão ao seu rosto. Por um instante sinto minha mão estremecer diante da possibilidade de toca-lo. Desisto e volto a minha mão para o lugar. — ah que se dane! — desisto dando ouvidos ao desejo incontrolável de toca-lo.

Arrumo a mecha de cabelo levando-a para trás e no mesmo instante seus olhos intensos encontram os meus. Sinto o ar faltar. Devia ser proibido olhar para uma mulher desta forma. Desvio meu olhar, mas por algum motivo não tiro minha mão do seu cabelo. Ele segura minha mão e a leva até seu peito.

— Quer mesmo continuar com isso? — Sussurrou. — Depois não vale me dar um fora. Não me responsabilizo pelos meus atos se continuar parada diante de mim.

Meu cérebro me ordena levantar, mas não consigo. As pernas não obedecem.

— Não diga que não avisei. — Ele me puxa e sem hesitar seus lábios colam aos meus. Percebo nesse instante que senti falta do gosto do seu beijo. Gosto de caramelo. Eu gosto de caramelo! Seus dedos firmes entrelaçam nos meus cabelos e é como se fosse um aviso. — agora não tem mais volta.

Curando Feridas ( Hiatus)Where stories live. Discover now