VIII

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Capítulo 8-

1 mês depois...

POV BEATRIZ-

Achar que está morta, sem estar é muito complicado para uma mente que pensa tanto em outras coisas. Enquanto o meu corpo não se movia, eu ouvia sua voz doce pedindo para que eu tivesse alguma reação. Lhe juro, que se eu pudesse abraçá-la, eu o faria.

Penso em tantas coisas quando você me toca, e não poder tocar você é um martírio pelo qual tenho que passar desnecessariamente. Os seus toque, choros e palavras carinhosas, eu ouço todas e sinto todos. Não posso falar o quanto a amo pois meu corpo, já sem sentido, não pode responder.

As palavras, sem serem pronunciadas, saem de minha mente como se fossem invadir você. Nosso último momento, ante disso, foi uma briga sem sentido. Brigo com você pelas coisas​ que nem eu mesma sei, mas a raiva de saber que você não foi só minha, mas sim de outro, me invade sem cautela, e eu só sei pensar que jamais seria como antes. Agora sei como você se sentiu quando ficou tão longe de mim, mesmo estando perto. É duro não poder te consolar e dizer que: sim, eu à escuto e à perdoo. Não se sinta culpada pelas coisa que você não tem culpa. Sim, abandonei muitas coisas por você, mas não foi em vão, foi porque amo você e sempre vou amar.

Não pense que só porque não posso tocar você, não estou lhe sentindo. Sinto sua dor, e acredite, dói mais em mim do que em você. Sei que fui dura ou insegura diante de suas declarações, mas prometo fazer diferente quando sair daqui, prometo amá-la sem pensar no dia de amanhã. Seremos só você e eu contra o mundo lá fora. Como era antes.

...

Amanda- Oi Bia! Hoje fui até sua casa, percebi que nossas fotos ainda estão espelhadas por todos os cantos da casa. É tão engraçado pensar que ainda temos uma chance. Espero que quando você sair dessa cama, possamos conversar sobre nossas vidas. Não quero parecer ansiosa, tampouco egoísta, mas volte pra mim. Estou morrendo de saudades e com uma vontade imensa de abraçá-la. Ah, tem mais uma coisa, os investigadores já não suspeitam mais de mim. Fizeram algumas perguntas para aquele segurança que havia sumido, e ele confirmou que na hora em que eu pedi para ele te chamar, eu entrei junto com ele. Vamos achar quem fez isso com você, vamos sim. Não sei você está tendo a noção de tempo, mas já se passou um mês. Parece uma eternidade, mas sei que o meu amor, o nosso amor, vai te trazer de volta pra mim. - Amanda pegou na mão de Beatriz e ali depositou um beijo, quando estava para ir embora, Beatriz reagiu, apertando a mão de Amanda.

Amanda surpresa com a reação de Beatriz, sorriu e começou a gritar pelos médicos. Logo um dos médicos veio.

Dr. Márcio- Aconteceu alguma coisa?

Amanda- Sim, ela apertou minha mão.

Dr. Márcio aproximou-se de Beatriz e fez algumas perguntas, para que ela respondesse.

Dr. Márcio- Se estiver me ouvindo, Beatriz, aperte minha mão.

Beatriz apertou a mão do Dr., tirando um sorriso de Amanda.

Amanda- Viu? Ela voltou, ela está de volta.

Dr. Márcio- Sim! Nosso pequeno milagre está de volta.

Amanda sorrio mais uma vez.

Enquanto o Dr. dava a devida atenção para Beatriz, e retirando os medicamento que a deixavam sem reação, ela foi se despertando.

Beatriz tentou abrir os olhos, mas não conseguia, pela forte luz que reluzia da janela.

Amanda- O que está acontecendo? Ela está inquieta.

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