Heaven Help Us [Frerard]

9

Ele não estava no quarto que estava dividindo com Mikey; mas Frank o encontrou no seu quarto e de Ray, sentado no chão entre a cama e a parede, com os joelhos puxados para perto dos ombros. Ele espiou sobre a cama quando Frank abriu a porta, como se estivesse com medo de quem pudesse ser – mas relaxou momentaneamente quando viu que era Frank.

"Hey," disse Frank, contornando a cama para se apertar no vão com Gerard. "Hey, está tudo bem. Não escute o Mikey, ele está fora de si."

"Mas não é apenas o Mikey." Gerard abraçou os joelhos e se balançou para frente e para trás um pouco. "Todos acham que eu sou louco."

"O que? Não é verdade."

"É sim," Gerard insistiu. "Ray."

"Ray só está dizendo o que Mikey quer ouvir," Frank disse firmemente, e depois se arrependeu, porque por qual motivo Mikey gostaria de ouvir que seu irmão estava tentando matar pessoas? "Eu quero dizer, ele provavelmente só está querendo ser solidário," ele corrigiu, colocando uma mão sobre a de Gerard.

Gerard deitou a cabeça em seus braços. Seus ombros engataram e então ele se curvou para frente, de repente, fora do seu emaranhado apertado e dentro do espaço de Frank. "Eu odeio isso."

Frank trouxe os braços para cima, enrolando-os ao redor dos ombros de Gerard e o apertando. "Eu sei. Eu sei que odeia. Mas nós vamos descobrir o que está acontecendo e tudo vai ficar bem."

"Não se todos estão contra mim."

"Eles não estão contra você," Frank disse automaticamente, apesar de se lembrar como se sentiu quando os outros eram céticos sobre a horrível experiência de Frank. Como estar no mar, mas não em um barco, apenas sozinho no escuro com a porra de uma onda gigante vindo em sua direção, e o navio com o colete salva-vidas indo na direção oposta. "Eles te amam. Eles só estão preocupados. E agindo como idiotas."

"Talvez eles estejam certos," Gerard disse com um tom aborrecido. "Talvez eu esteja ficando louco. Talvez eu esteja fazendo essas coisas e apenas não me lembro."

"Não."

"Você deveria deixar os encapuzados me levarem," A voz de Gerard vacilou e ele se curvou mais apertado ao peito de Frank. "Se eu te machucar, Frank, eu nunca me perdoaria, nunca."

"De jeito nenhum." Frank colocou as mãos no rosto de Gerard e o forçou a olhar para cima. "Me ouça. Você não é louco," ele disse, passando os polegares sobre as maçãs do rosto de Gerard. "A não ser que você tenha pensado por um segundo que qualquer um de nós te jogaria para os lobos desse jeito."

Gerard não parecia convencido. Ele ergueu as mãos para curvá-las ao redor dos pulso de Frank.

"Eu não vou deixar que nada aconteça com você," Frank prometeu suavemente a ele. "Nunca. Entendeu?"

Gerard mordeu o lábio. "E se..." ele pausou, olhando para baixo.

"O que?"

Gerard respirou fundo e encontrou os olhos de Frank relutantemente. "E se eu fiz algo ruim?"

O estomago de Frank se apertou. "Ruim como?"

Os olhos de Gerard vagaram pelo local, e Frank mal conseguiu ouvi-lo quando ele admitiu, "Eu menti para você."

"Sobre o que?"

"Sobre o Cardeal." Gerard tomou as mãos de Frank e as apertou, como se ele tivesse medo que Frank tentasse puxá-las de volta. "Eu não liguei para ele."

"O que?" Frank segurou as mãos dele, mas não tentou tirar o choque de sua voz. "Mas você disse-"

"Eu sei o que eu disse!" Gerard agarrou e puxou Frank para mais perto. "Mas eu estava com muito medo, Frankie, você sabe que eles vão me fazer deixar você. Eles provavelmente vão dizer que nós não podemos nem ser amigos."