Capítulo 6

6.8K 645 56
                                    

Catarina

É bom... é bom... que merda. Ele deve estar pensando que sou uma idiota agora. Isso é tão novo para mim, não quero agir assim perto dele. Na verdade eu não sei como agir perto dele, parecer que meu QI some quando estou na sua presença. Tudo isso é tão embaraçoso.

_O que foi? – perguntou a Pam com a sobrancelhas franzida.

_Fui uma boba – eu resmungo ao passa meus dedos onde o Adam beijou. Foi tão perto dos meus lábios que só de pensa deixa meu coração acelerado.

_Ei, o que foi? – ela perguntou perto do meu ouvido, já que chegamos ao Hall de entrada para encontra os alunos e o professor.

_Fiquei sem fala. – eu falo colocando a mão na testa.

_Você estar gostando dele – ela fala baixinho mas bate palmas e acaba ganhando um olhar irritado do professor.

_Sim estou. Não consigo parar de pensar nele. Mas eu estraguei tudo – eu digo triste.

_Tenha um pouco mais de confiança. Você é linda e ele seria louco se não estivesse gostando de você. – reclamou Pâmela.

Não falamos mais nada já que professor veio para o nosso lado. Ele não gosta muito de barulho e odeia as conversas dos alunos que não seja sobre seu conteúdo. Ele é muito exigente...

_É um sádico – resmungou o Samuel.

_Mas nenhuma palavra Samuel – eu falo quando o professor estar nos olhando. – Sebastian vai falar um pouco sobre a história do cemitério e escutem bem.

São algumas dezenas de covas e túmulos em nossa volta. Tudo estar coberto de musgo e o solo estar molhado por causa da chuva que aconteceu na madrugada.

_ O cemitério foi construído alguns meses depois que a família do Rei veio mora aqui. Vários dos túmulos são de traidores, militares ou outros Reis que tentarão rouba o Castelo, de suas mãos que falharam. E receberão a morte como recompensa. Dar para vocês perceberem que todos os túmulos do lado direito são da família, e do esquerdo são traidores e inimigos. O rei Augusto sempre tinha esse pensamento com ele, que passou para os filhos. Ter seus inimigos enterrados perto, mostra como você é poderoso e invencível. – falou Sebastian entediado. Era como ele estivesse cansado de falava a mesma coisa sempre.

Pelos próximos vinte minutos ele falou sobre os filhos do rei e suas mortes trágicas e guerras que aconteceram. Eu já sabia de tudo isso já que tinha feito o meu trabalho.

Não prestei muita atenção e deixei meus pensamentos correrem para um cara muito bonito que estar me tirando da linha.

_Você estar gostando do passeio? – perguntou o Mauricio e eu me assusto. Como eu não tinha percebido sua aproximação.

_Acho como todo mundo aqui – eu falo se distanciando dele e procuro meus amigos entre os alunos.

_Você pensou no que eu te disse – ele fala e eu dou um passo para trás.

_Sim e acho melhor sermos nada melhor que colegas – eu falo. Ele me chamou para sair algumas vezes desde que foi transferido para nossa escola mas eu não aceitei.

_Por que não? Nós dois estamos sozinhos e podemos fica juntos – ele fala dando um passo na minha direção e dou outro para trás. Não estou gostando nada de onde essa conversa está indo.

_Não mesmo – eu falo já ficando irritada com sua insistência.

_Catarina, você não estar entendendo onde eu quero chegar – ele falou sério e eu podia ver a irritação no seu olhar.

Um Lorde Nas TrevasWhere stories live. Discover now