A Última Gota

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Imerso em meu próprio retrocesso, póstumo.
De gritantes desejos quais já silenciados
De utópicos sonhos não mais alcançados
Novamente eu ei de seca meus prantos.

Almeja​va como todos um amor intenso
Desfrutar da vida todas suas maravilhas
Proporciona a amigos lembranças de alegria
E salvar minha alma a beira do imenso, vazio!

Escorre!!
A doce lágrima que cai de sinceros motivo
Vividos de  momentos bem apreciado, lindos!
Esse levo vivos em pensamentos eternos.

Escorre!!
A lágrima amarga que também cai, desaforada!
Levando para fora toda dor anos acumulada
De frustrações de uma vida fatídica, que se acaba!

Escorre!
As últimas lágrimas em olhos já fechados
Que apagados já não enxerga mais luz
Que sem encontrar no escuro esperança
Se fecharam para sempre depois da última
Gota.

Gilson Gonçalves

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