Poesias Da Alma

Falta De Abraço

Já não a mais espaços
nos meus bracos
Por falta de um abraço
Daqueles bem apertado
Que até esconde os traços
Na carme que fica marcada
que eu mesmo me faço
Por achar que viver e complicado
Tendo a solidão companheira interna
Ocupando por dentro onde tudo
Já esta machucado

Então abro rasgo profundo na pele
Para que ela saia e me deixe leve
Mas ela insiste em se agarra a mim
Mesmo sabendo o quanto isso machuca
Na lágrima que rola no rosto translúcida
Do líquido rubro que escorre no pulso
No negro traço no braço que eu me faço
Ainda esperando aquele abraço apertado.

Assim eu enfaixo, camuflo me cubro
Não quero ser problema pro mundo
No qual sou apenas um número
De celular RG, CPF, e crachá funcionál
Endereço de casa ou cartão postal
Julgado precocemente de anti social
Sendo que o único lugar que enquadro
E nos traços abertos feito nos bracos
Que está ficando sem espaço
Esperando o abraço bem apertado.

Tenho uma forma muito diferente
de me abri sem palavras ao mundo
Na esperança que alguém me entenda
Não me tome como pobre coitado intruso
Que se fere por não está sóbrio ou Lucido
E so me dê um abraço muito apertado
Expulsando a tristeza pelos traços
Que eu faço na própria carne
Deixando a minha pele nos braços
Da solidão que encontrei em refúgio.

Gilson Gonçalves

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*créditos na imagem buscada no Google
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